Deificação: A nossa frágil humanidade é narração da autobiografia de D'us.


A nossa frágil humanidade é narração

da autobiografia de Deus.

José Tolentino Mendonça

RESPOSTA A 


Eric Koenigkam pergunta: Caro Rodrigo Mourão, SE o MASHIACH for David também não terá vindo em parcela? Vós que creiais na reencarnação devem considerar até mesmo que o próprio YESHUA foi outra reencarnação de David

Eric Koenigkam pergunta: Eliezer Abensur, é possível repassar essa lista para que saibamos quem são seus remidos? São de fato 7?

Eric Koenigkam pergunta: Rodrigo Mourão. Sendo David a reeencarnar sucessivamente ao longo da história. Não parece que no caso de Yeshua, trata-se de um retorno de David?

E eu pergunto:

Quem escreveu isto?

"Com este Vaticano, nunca haverá um papa chamado Francisco, porque Francisco destruía as regras humanas apenas na obediência ao Evangelho. Nenhuma estrutura piramidal, nenhuma burocracia, nenhum privilégio".

a) João XXIII
b) Paulo VI
c) João Paulo II
d) Bento XVI

Resposta: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/518273-a-hora-impossivel-de-um-papa-francisco-i

Magalhães Luís
Neste O Homem Que Mordeu O Cão:
http://www.roletadasanedotas.com/o-papa-liga-o-bandido-pinga-pingaliga-ligapinga-hqmc-21-03-13/
- Papa liga directamente a um telefonista do Vaticano que não acredita e mete a pata na poça;
- dois homens assaltam loja para levar 1000 dólares em gotas para desentupir o nariz;
e homem pede a amigo que o assalte a ele e à namorada para se armar em valentão, mas a coisa corre mal.

Read more: http://www.roletadasanedotas.com/o-papa-liga-o-bandido-pinga-pingaliga-ligapinga-hqmc-21-03-13/#ixzz2OFu4AUxX


Magalhães Luís
Programa da Radio Comercial com Nuno Markl
Ep.48-Metam lá um bicho antes que o arcanjo Miguel chegue e diga que tem alguma coisa contra o casamento entre Jedis »» http://www.youtube.com/watch?v=oHZWxWQU12Y


Magalhães Luís
A verdade, meu caro, jamais permite expressar-se numa única proposição.

Marcio Oliveira :
Concordo

Magalhães Luís:
AME O SEU PRÓXIMO SEJA ELE QUEM FOR...

Marcio Oliveira
Esta é a Torah e os Profetas

Magalhães Luís:
Sob a batina do padre, o rabino se afoga
A sombra da igrejinha escurece a sinagoga
Dá verruga apontar, para as estrela lá do céu
é pretexto para ocultar, o Shabat num escuro véu...
É MESMO!
Lugar do touro é na cocheira
da Torah na sinagoga
Junto ao rabino a bóia, ao Deus infinito roga
Vê a criança apontando para as estrelas la do céu
Recebendo o Shabat a noiva de Israel...
Rasga o choro do enlutado nascimento do menino
que nasceu com o nome Brites sobreposto ao Avelino
É o retorno dos marranos
depois de tantos anos
pelas mãos do Pai do céu
à nação de Israel.
Autoria de More Ventura
ISTO É VERDADE... »»»»»» Deve dizer-se sempre a verdade, porque, de repente, perdem-se da memória as muitas mentiras.
Konrad Adenauer (1876-1967) »»»» Ortodoxia não significa a repetição impensada e invariável das fórmulas usuais. (...) Ortodoxia é falar da nossa fé [Eliezer Abensur : Emuná é acreditar no que é verdade. Fé é acreditar por acreditar] de maneira a manter em aberto a peregrinação para o mistério. (...) É uma falta de coragem precipitar-se para a condenação.
Timothy Radcliffe, na pág. 275 de "Ser Cristão para quê?" (ed. Paulinas)»»» »»» O sítio belief.net perguntou ao evolucionista Richard Dawkins, o “Senhor Paradoxal”, sobre o desespero que as implicações do darwinismo suscitam em alguns. Dawkins respondeu:
Se é verdade que isso faz com que as pessoas se sintam desesperadas, paciência. O universo não nos deve condolências nem consolação; não nos deve uma agradável sensação íntima de bem-estar. Se é verdade, é verdade, e o melhor é aprendermos a viver com isso. Morre e desaparece, é mesmo assim.
Lido na página 107 de “Nada a temer”, de Julian Barnes (ed. Quetzal).
Com Deus ou sem Deus, se é verdade, é verdade. Devíamos todos estar mais desejos de enfrentar a verdade do que nos sentirmos bem sem preocupações com a verdade. Porém, há um problema de sempre é: o que é a verdade? Como saber o que é, quem é, que é? »»»» A verdade é uma força, mas tão-somente quando dela não se exige nenhum efeito imediato, mas quando se tem paciência e de dá tempo ao tempo; melhor ainda, quando não se pensa nos efeitos, mas se deseja mostrar a verdade por si mesma, por amor à sua grandeza sagrada e divina.
Romano Guardini citado por Carlos González Vallés em “Querida Igreja”, ed. Paulus (Brasil), 1990, p. 7 »»»» »»» Dogma e verdade
Todo o dogma olha uma verdade sob um aspeto predominante, e na maior parte das vezes, numa delimitação de tom negativo e polémico. Não pretende nem pode dizer tudo o que, sob o ponto de vista teológico, pode e deve dizer-se acerca da questão abordada. Em última análise, a verdade jamais permite expressar-se numa única proposição.
Walter Kasper, "Introdução à fé", pág. 161


Magalhães Luís
Marcio Oliveira: E ai Magalhães o que é a verdade?

Magalhães Luís :
Certamente que a verdade é um fim. Mas também é uma condição quando aliada ao amor. Mas pelo facto de o amor ser mais alto, não deve deturpar a verdade. »» »» Marcio Oliveira:
Mas diz aqui para eu... Você não acredita no Yeshua, rabino mestre da Torah?

Magalhães Luís:
EU NUNCA ACREDITEI NO YOSHKE COMO PESSOA REAL... MAS COMO UMA REFLEXÃO ÉTICA E EMPÁTICA. QUE TRANSFORMA O MUNDO, QUE APROXIMA O NOSSO INIMIGO, QUE DEIXA DE SER UM ESTRANHO.
DOU-LHE UM EXEMPLO CONCRETO DE ABERTURA À ALTERIDADE, A UMA EXEGESE INCLUSIVA FEITA POR ESCOLIASTAS EMINENTES:

O YOSHKE (JESUS) E AS RELAÇÕES DO MESMO SEXO »»»»»»»
Jesus em Mateus 8:5-13 e Lucas 7: 1-10, encontra-se com o centurião fiel. Do encontro com ele, o Rabbuni inclusivo e compassivo, cura o seu "pais".
"Pais" é uma palavra grega traduzida às vezes como "escravo" "servo". Jesus concorda com o seu pedido de ajuda e afirma que irá à sua casa, mas o centurião diz-lhe o quão indigno é, que não merece ter Jesus debaixo do seu tecto, e que tem fé suficiente para acreditar nas palavras de cura que são proferidas da sua boca, que a cura será alcançada. Jesus louva a fé deste militar de alta patente (oficial, um centurião), e o seu pais é curado. Este conto ilustra o poder e a importância da fé, e de quem a possui.
O centurião não é um judeu, entretanto ele tem fé em Jesus e foi galardoado. Mas a palavra "pais" não significa "servo". Significa "amante". Em Tucidides, em Plutarco, em inúmeras fontes gregas, e de acordo com o eminente erudito de grego Kenneth Dover, pais significa o parceiro júnior (o mais novo) numa relação do mesmo sexo. Agora, isto não é exactamente um matrimónio de iguais. Uma relaçao "erastes-pais" geralmente consiste na presença de um "homem" mais velho, frequentemente um soldado entre as idades dos 18 e dos 30, e um jovem adolescente, geralmente entre as idades dos 13 até aos 18. Ás vezes este adolescente foi um escravo, como parece ser o caso aqui.
É inapropriado, na minha visão, o uso da palavra "gay" para descrever esta relação; esta palavra, e as suas muitas conotações, no nosso tempo, não reflectem o espírito da Antiga Grécia e de Roma. Esta não é uma relação que qualquer activista LGBT poderia promover hoje.
Entretanto, não deixa de ser uma relação do mesmo sexo. (Basicamente é também o mesmo do já conhecido "soldado/aquele que carrega as armas do seu superior", dentro do modelo de David e de Yonatan [o nome significa que Yahweh deu ou o presente de D'us.]) Mas voltemos à narrativa. E qual foi a resposta de Jesus? Será que ele cuspiu na face do centurião por ele se ter atrevido a sugerir que curasse o seu soldado amante? Dificilmente. O Senhor reconhece a relação deles e realiza um acto de graça. Agora, será que a palavra "pais" realmente significa somente "servo"? Existem muitas razões para pensarmos o contrário, que não faz muito sentido. Primeiro, nunca esperaríamos que um centurião romano intercedesse, mais, que rogasse (parakaloon), em nome dum mero servo ou escravo. Segundo, enquanto Lucas refere-se ao jovem como "doulos" (escravo), o centurião especificamente chama-o um "pais"; isto fortemente sugere que a distinção é importante. Terceiro, nós sabemos que a relação íntima erastes-pais era uma prática comum entre os soldados romanos, que não tinham autorização para trazerem esposas, e cuja vida foi padronizada no modelo dos soldados-amantes. Se "pais" apenas significa "servo", nada disto faz sentido. Se eu e dezenas de outros escoliastas, eruditos, exegetas estivermos correctos, isto é um acto radical. Jesus estendeu a sua mão não somente ao centurião mas também ao seu parceiro. Em adição ao silêncio de Jesus sobre a homossexualidade em geral (ele nunca menciona intimidade do mesmo sexo, nem uma só vez, apesar da prevalência no seu contexto social), um silêncio ensurdecedor, Ou, melhor, ele não hesitou em sarar o soldado-amante. Tal como não teve problemas em incluir antigas prostitutas no seu círculo próximo. O envolvimento de Jesus com aqueles cuja conduta ofende a moral sexual, ainda hoje é uma afirmação de inclusão radical, e das suas próprias prioridades para a vida espiritual.
Também ajuda a pensar numa distinção útil para aqueles que podem estar a lutar com o casamento do mesmo sexo, como acto religioso, mas que, ao mesmo tempo, querem que os seus membros de família safistas (lébicas) ou gays, amigos e membros da sua comunidade, possam não ser vítimas de descriminação. Jesus não estava a conduzir (a acolher claramente) um casamento do mesmo sexo. Mas ele reconhecia uma relação socialmente aceita entre os goys (gentios).
Da mesma forma, os cristãos e judeus, hoje, que possam não estar preparados para celebrar casamentos do mesmo sexo nas suas igrejas e sinagogas, podem e devem promover ("endorse") o casamento civil em igualdade de direitos, na esfera pública. Num contexto diferente, isto foi o que fez Jesus (Yoshke, Yeshua) há mais de 2.000 anos.
Para mais informações sobre a relação do mesmo sexo entre o centurião e o seu amante, vide:
Theodore Jennings, The Man Jesus Loved (Cleveland: Pilgrim Press, 2009): 131-44
Rick Brentlinger, Gay Christian 101, 193-221 (and online)
The Jesus in Love blog
Jack Clark Robinson, "Jesus, the Centurion, and his Lover," Gay and Lesbian Review, 70 (2007)
Jeff Miner and John Tyler Connoley, The Children Are Free, 46-51. »» O padre Carreira das Neves, um exegeta católico, afirma: ""O ser homossexual não é pecado nenhum. O ser homossexual é como ser heterossexual, isto depende da ciência. O problema é o pecado. Portanto se, porventura, como exemplo, há um assédio, isso é pecado." »» Os teólogos do Westar Institute escreveram sobre este tema: http://www.westarinstitute.org/Periodicals/4R_Articles/homosexuality.html

Magalhães Luís:
UM JUDEU FOI AJUDADO...

Magalhães Luís:
http://www.huffingtonpost.com/jay-michaelson/when-jesus-healed-a-same-sex-partner_b_1743947.html


Magalhães Luís
UM TEÓLOGO AMA O OUTRO, A ALTERIDADE.
ENTENDEU?
COMPAIXÃO...
Jay Michaelson is a writer, scholar and activist whose work addresses the intersections of religion, sexuality, spirituality and law. His newest book is
God vs. Gay? The Religious Case for Equality," available October 2011 from Beacon Press.


Magalhães Luís
Jay is is the author of three other books and more than 200 articles, essays, and works of fiction. He is the Associate Editor of Religion Dispatches, a Contributing Editor to the Forward newspaper, and Founding Editor of Zeek magazine. His work on behalf of sexual minorities in religious communities has been featured in the New York Times, CNN and NPR, as well as several anthologies.
Jay has held teaching positions at Boston University Law School, City College of New York and Yale University. He holds a J.D. from Yale Law School, an M.A. in Religious Studies from Hebrew University, an M.F.A. in writing from Sarah Lawrence College, and a B.A. magna cum laude from Columbia, and is completing his Ph.D. at Hebrew University of Jerusalem. He has been a scholar-in-residence at dozens of universities, synagogues and other institutions.
In 2009, Jay was included on the “Forward 50″ list of “the men and women who are leading the American Jewish community into the 21st century,” and in June, 2010, he won the New York Society for Professional Journalists “Deadline Club” award for opinion writing.

Magalhães Luís:
Veja: In 2009, Jay was included on the “Forward 50″ list of “the men and women who are leading the American Jewish community into the 21st century,” and in June, 2010, he won the New York Society for Professional Journalists “Deadline Club” award for opinion writing.
Entende?
Este é o papel de um teólogo...
E ser a favor dos animais que são seres sencientes...

Marcio Oliveira:
Eu acho que esta e umas das escolhas de um teologo

Magalhães Luís:
O teólogo é livre...
Autónomo
Fiel à busca contínua da verdade...

Marcio Oliveira:
Todo o pensador é livre...

Magalhães Luís
Isso mesmo...
Anarquista criativo...
Brainstorming

Certo? Encarno o zeitgeist...
Sigo a ruah...

Marcio Oliveira
han

Magalhães Luís: Não a actriz judia Daniela Ruah... mas também sigo.
Refiro-me à exegese inteligente...
A ruah sopra para onde quer...
Indomável...
Como Lilith...

Um demónio no ermo...

Marcio Oliveira
Lilith?

Magalhães Luís
A METÁFORA DE LILITH
ADAM A FRENTE LILITH A TRÁS
QUERIA FICAR POR CIMA NA ALCOVA...
CONHECES A LENDA?

Marcio Oliveira
Sim

Magalhães Luís
SABES QUE ADAM TINHA RAZÃO?
ELE NÃO PODIA FICAR POR BAIXO DELA NA CAMA COMO ELA QUERIA...

Marcio Oliveira
É muito controverso

Magalhães Luís
SEXUALMENTE ELE TINHA RAZÃO...
SABES CASTELHANO?

Marcio Oliveira
Um pouco

Magalhães Luís
ENTÃO LÊ:

Marcio Oliveira
Sim

Magalhães Luís
ACTUALIZAÇÃO: A mi novia Lilith le gusta más ponerse encima cuando tenemos relaciones sexuales, dice que lo nota más. Sin embargo, yo Adam no noto nada cuando ella está encima y acabo perdiendo la erección. Yo lo noto más en la postura en la que Lilith permanece acostada, mientras yo mi arrodillo entre sus muslos. El mi impulso para lograr una penetración honda hace que yo me acueste sobre Lilith.
[Esta es una postura ideal para conseguir una penertración profunda sin riesgo de roces incómodos en la vagina, incluso cuando el pene es de un tamaño mayor del habitual]. Pero ella prefiere la otra y me gustaría poder hacerla. Pero no noto casi nada. ¿Qué puedo hacer? ¿Por qué me pasa eso D'os? D'os: Puede que podáis llegar a un acuerdo beneficioso para los dos. Empezad con la postura que le gusta a ella y terminad con la que te pone a ti. No te pasa nada, cada uno tiene sus preferencias y no se sabe muy bien por qué son as cosas así.

Magalhães Luís
http://pt.scribd.com/doc/49094118/ELA-ELE


Eric Koenigkam
Magalhães Luís, vejo que és um homem culto. E confesso que ficaria impressionado não fosse por essa verdade: 1 Coríntios: 1. 19. porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a sabedoria dos entendidos. 20. Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o questionador deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? 21. Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os que crêem. 22. Pois, enquanto os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria, 23. nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos, 24. mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. 25. Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens. 26. Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos. nem muitos os nobres que são chamados. 27. Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; 28. e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; 29. para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus.


Magalhães Luís
Magalhães Luís:
Entendes?
Existe um fundo de verdade nas lendas judaicas.
LÊ O LINK...
É DA MINHA AUTORIA...
SHALOM!
Nem um Shalom?
OU ERAS SÓ UM ESPIÃO?
Marcio Oliveira:
Então um mito tem razão?
Magalhães Luís:
TEM. QUANDO O APOIAS NA CIÊNCIA.
NESTE CASO NA SEXOLOGIA.
CONSULTA O TEU ANDROLOGISTA... OK?


Eric Koenigkam
Não desprezo o conhecimento. Não desprezo Davi nem sobre a reencarnação. Mas por enquanto, faz mais sentido para mim que YESHUA seja o MASHIACH.


Magalhães Luís
Meu caro, não tenho problema com essa tua posição. Sou teólogo. Nós acolhemos o ser humano e só depois as personagens da história real ou mítica.


Magalhães Luís
O meu pastor, que é calvinista holandês, Klaas Hendrikse, da igreja reformada "Êxodo" da cidade de Gorinchem, tem uma forma bastante diferente de pregar: ele diz que D-us não é um ser sobrenatural e que a vida eterna não existe.


Magalhães Luís
“Pessoalmente, não tenho talento para crer na vida depois da morte. Não, para mim, a nossa vida, a nossa tarefa, está antes da morte”, disse numa das suas mensagens.


Magalhães Luís
Ele diz que não acredita que o conceito Filho de D'us, que Jesus exista de forma sobrenatural. “Creio que “Filho de D'us” é uma espécie de título. Não creio que ele foi um deus ou metade deus”, disse o pastor a respeito de Yeshua. “Eu cria que era um homem, mas era um homem especial.”
Hendrikse descreve os relatos da Brit Hadashah sobre a vida de Yeshua como uma história mitológica, sobre um homem que pode muito bem não ter existido, mas mesmo assim é uma fonte valiosa de sabedoria sobre como levar uma boa vida.

Magalhães Luís
O pastor ateu lançou um livro intitulado de “Crerem num Deus Não Existente” (tradução livre para o português), obra que tem provocado os cristãos mais tradicionais que chegaram a pedir para que o pastor seja retirado da igreja. Mas numa reunião especial o meu ministério calvinista-luterano decidiu que os seus pontos de vista estão em concordância com o de outros pastores.


Eric Koenigkam
Vi isso no filme inteligência artificial. É uma possibilidade. Nesse caso por que preocupar-se com teologia? A ordem é: Carpe Diem. Comamos e bebamos, que amanhã morreremos!


Magalhães Luís
Porque teologia é arte e ciência.


Magalhães Luís
E existem muitos problemas. »» Not long ago at a packed synagogue service, the rabbi happened to ask the congregation, “How many of you are psychotherapists?” A stunning number of hands shot up and the congregation burst into laughter. “How many of you are in therapy?” he then joked, since the spirit had suddenly become intimate. Even more hands, followed by so much laughter it rattled the yizkor plaques.


Eric Koenigkam
Perfoe-me. Não compreendo outra língua.

Magalhães Luís
Hobby. Mas principalmente reflectir. Ver Jesus acolher um centurião homossexual e curar o seu "pais" (amante). Sem mais.


Eric Koenigkam
Antes o Brasil tivesse sido colonizadores pelos ingleses.

Eric Koenigkam
Antes o Brasil tivesse sido colonizado pelos ingleses.


Magalhães Luís
Um homem perguntou numa sinagoga apinhada de gente:


Magalhães Luís
Quantos de vós são psicoterapistas?


Magalhães Luís
Muitos levantaram a mão.

Magalhães Luís
Muitos levantaram a mão.


Magalhães Luís
E perguntou novamente:


Magalhães Luís
Quantos de vós estão em terapia?


Magalhães Luís
Mais mãos de que os outros se levantaram.


Magalhães Luís
O MUNDO PRECISA DE SENTIDO. A TEOLOGIA FAZ ISSO.


Magalhães Luís
Another leader of my Christian Dutch congregation is priestess Kirsten Slettenaar. She also rejects the idea that Jesus Christ was divine or the actual Son of God.
“I think ‘Son of God’ is a kind of title,” she says. “I don’t think he was a god or a half god. I think he was a man, but he was a special man because he was very good in living from out of love, from out of the spirit of God he found inside himself.”


Magalhães Luís
In an interview with the BBC Rv. Hendrikse further outlines his beliefs and teachings regarding God, the meaning of life and death, and Christ’s existence and resurrection. Here are some of the more disturbing excerpts.
Regarding the nature and presence of G'd:
“The Christian code for me is too narrow. … My understanding of the word God is that is one word of saying things or expressing experiences for which you also can use other words. Like, for instance, Allah.”
“For me the word God is important. The only thing is that it is not a being, not an existent being. … God is not a being at all… it’s a word for experience, for human experience.”
Concerning Jesus Christ’s existence:
“His existence for me is not relevant. … Because the message or what the story about Jesus has to tell me has nothing to do with his physical existence.”
Regarding Christ’s resurrection:
“You don’t have to believe that Jesus was physically resurrected. There is another way of looking at it. The words life and death can also have different meanings than what we say that it means in 2011.”


Magalhães Luís
»»»»»»» A PALAVRA D'US É UMA PALAVRA PARA EXPERIÊNCIA, PARA EXPERIÊNCIA HUMANA... DIZ O REVERENDO: D'US NÃO É UM SER. A MINHA COMPREENSÃO DA PALAVRA D'US É QUE É UMA PALAVRA PARA DIZER COISAS OU EXPRESSAR EXPERIÊNCIAS PARA O QUAL PODES USAR OUTRAS PALAVRAS. COMO, POR EXEMPLO, ALLAH.


Magalhães Luís
Vivo, pois, Eric Koenigkam, com a diversidade. É morrer todos os dias. »» Para nós, morrer é coisa desconhecida e difícil,
porque não se trata da nossa morte,
mas de algo que, enfim, nos exalta,
em vez daquela que precisou de amadurecer.
Por isso, brame um temporal para nos apagar a todos.


Magalhães Luís
Senhor, somos pais mais pobres que as pobres bestas
que, mesmo cegas, acabam a sua própria morte,
porque ainda ninguém soube morrer.
Faz com que aquela que domina a ciência
entrelace a vida em caramanchões
sob os quais Maio florirá mais cedo.


Magalhães Luís
Entrou nele todo o calor dos corações e o ardor dos cérebros aquecidos ao rubro, contudo, os teus anjos (ou mensageiros) passam, como bandos de aves que julgaram que todos os frutos estavam verdade.


Magalhães Luís
Rainer Maria Rilke: Senhor, dá a cada um a sua própria morte

Porque nós mesmos somos apenas a folha e a casca.
A grande morte que cada um traz dentro em sim
é o fruto e o centro de tudo.

É para ela que as jovens debutam
e parecem árvores a sair de uma lira,
e para ela os meus rapazes sonham ser homens
e, para os que crescem, as mulheres são confidentes
de angústias que mais ninguém poderia tirar-lhes.


Magalhães Luís
O escritor já falecido, Rainer Maria Rilke, que morreu na Suíça, escreveu uma oração a pedir "própria morte". Começa assim:

Ó Senhor, dá a cada um a sua própria morte,
uma morte nascida da sua própria vida,
que lhe deu amor, sentido e aflição.


Magalhães Luís
Os cientistas [ou os teólogos] têm por vezes de acreditar em coisas que sabem que mais tarde serão comprovadamente erradas.
Michael Polanyi (1891-1976) citado por Alistar McGrath.


Magalhães Luís
De novo, o teólogo alerta, embora alguns responsáveis considerem superficial a exigência, todo o processo educativo, nestas sociedades da informação, do saber, e do saber fazer, não pode esquecer as humanidades, e daqui o apelo no sentido de "educar os povos para a justiça e a paz" responsabilizando as famílias, os Estados, os meios de comunicação, com especial apelo ao mundo dos media, porque "na sociedade actual os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários, e, conjuntamente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens". E também para a deseducação quando o credo do mercado limita a genuína liberdade da informação. Um risco que o relativismo que invadiu os ocidentais torna muito evidente quando se avalia o tempo disponível por cada um dos responsáveis pelo processo educativo, a começar pela família, para exercer o dever que não pode deixar de ser-lhe atribuído.


Magalhães Luís
“Vivemos na primeira civilização ateia, por outras palavras, numa civilização que perdeu a conexão com o infinito e a eternidade”, disse Vaclav Havel (1936-2011).


Magalhães Luís
»»»»»»»» Disse em 2007 ao “Nouvel Observateur” (em relação a Vaclav Havel cito sempre o mesmo texto do jornal português “Público” de 24-12-2011) que a sua grande preocupação não era o terrorismo: “É a dinâmica suicidária da evolução da nossa civilização planetária”. Neste sentido geográfico, o checo concordaria com Marcel Gauchet, que afirmou em 2004 que o séc. XXI se anunciava como “o século da marginalização social e política do cristianismo”. Isso já acontece na Europa, a qual, diz o francês, “neste ponto, anuncia o futuro”.


Magalhães Luís
Porquê esta “dinâmica suicidária”? De novo Havel: “É como se a humanidade estivesse obstinada em perseguir objectivos de curto prazo, quando a sorte do planeta exige um mais agudo e voluntário sentido de antecipação”. E ainda: “Pela primeira vez na História, assistimos ao desenvolvimento de uma civilização deliberadamente ateia. Deve alarmar-nos”. Noutro momento afirmou: “A transcendência é a única alternativa à extinção”. Esta frase não anda longe de outra de Remi Brague à revista católica “30 Giorni”: “O ateísmo não mata os homens, mas impede que eles nasçam”. Sociedade sem horizontes de futuro, principalmente meta-histórico, transcendência, não se reproduzem. Outra vez Havel: “O Ocidente democrático perdeu a capacidade de proteger e cultivar os valores que não cessa de reclamar como seus. (…) O pragmatismo dos políticos que querem ganhar eleições futuras, reconhecendo a vontade e os humores duma caprichosa sociedade de consumo, impede esses mesmos políticos de assumirem a dimensão moral, metafísica e trágica da sua própria linha de acção. (…) Uma nova divindade tende a suplantar o respeito pelo horizonte metafísico da vida humana: o ideal de uma produção e de um consumo incessantemente crescentes”.

Havel não se considerava crente – “sou apenas meio crente” –, mas estava convencido de que “há um ser, uma força velada por um manto de mistério”. “É o mistério que me fascina”.

Novamente Gauchet, que é agnóstico, para terminar, não sobre a sociedade, mas sobre a democracia numa sociedade pós-cristã: “O que ameaça a democracia, hoje, é o vazio, a futilidade, o esquecimento, a facilidade, o curto prazo, a superficialidade. As religiões e o cristianismo, em particular, têm o sentido do essencial, do trágico, do mistério da aventura humana, todas as coisas que a democracia facilmente ignora. Elas podem ser decisivas para a democracia”.


Magalhães Luís
Vês como sou crítico do pastor ateu, pareço e sou inclusivo, mas valores mais altos se alevantam.


Magalhães Luís
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»» Jesus, a biografia (im)possível
No "Público" de 23 de Dezembro. Texto de António Marujo. »» http://www.publico.pt/sociedade/noticia/jesus-a-biografia-impossivel-1526406


Magalhães Luís
Quem foi Jesus? E quem é ele hoje? 350 anos depois das suas origens começa-se a celebrar o Natal. A cada 25 de Dezembro os cristãos celebram o seu nascimento, mas, quanto à sua vida subsistem muitas dúvidas e mistérios. Fomos saber quais as mais recentes teses sobre este "judeu marginal" que "viveu num recanto do Império Romano"

Um profeta ou um blasfemo? Um subversivo ou um sedutor? Um homem ou um deus? Um marginal ou um judeu da elite? Um amigo dos pobres e das mulheres ou um opositor aos líderes religiosos do seu tempo? Um político ou um mestre espiritual? Um sonhador ou um revolucionário?


Magalhães Luís
Ed Parish Sanders, um dos mais importantes estudiosos sobre a personagem histórica de Jesus, escreve n’"A Verdadeira História de Jesus (ed. Notícias/Casa das Letras): "Há muitos aspectos sobre o Jesus histórico que permanecerão um mistério."


Magalhães Luís
Não se sabe, por exemplo, quando e onde nasceu exactamente - apesar de, na festa do Natal, se assinalar a cidade de Belém como lugar onde veio à luz, segundo a tradição. Não se sabe se teve irmãos, embora John P. Meier, autor de Um Judeu Marginal - Repensando o Jesus Histórico (ed. Imago/Dinalivro), uma das obras maiores dos estudos contemporâneos sobre Jesus, aponte para a probabilidade de serem legítimos os vários irmãos de Jesus.

Não se sabe ainda como viveu durante os primeiros 30 anos da sua vida. Não se sabe se se casou - Meier diz que tudo aponta para que tenha permanecido celibatário. Desconhece-se se Jesus tinha consciência plena da sua missão - ou, na linguagem crente, se era Deus.

Sabemos pouco, então, sobre Jesus? O mesmo E. P. Sanders escreve: "Sabemos que iniciou a vida pública sob João Baptista, que teve discípulos, que esperava o Reino, que foi da Galileia para Jerusalém, que fez algo hostil ao Templo, foi julgado e crucificado." Sabemos ainda "quem era, o que fez, o que ensinou e por que morreu; e, talvez o mais importante, sabemos como inspirou os seus seguidores, que, por vezes, não o entenderam, mas que lhe foram tão fiéis que mudaram a História".


Magalhães Luís
Uma biografia impossível? À procura de respostas, a Sociedade [Católica] Missionária da Boa Nova de Portugal organizou o colóquio Quem foi, quem é Jesus Cristo. A convite do teólogo e filósofo Anselmo Borges, vários pensadores e especialistas contemporâneos passaram por Valadares (Gaia), dando um panorama do que se conhece sobre Jesus, em várias áreas. Acompanhámos a iniciativa, que contou com a participação de alguns dos mais destacados teólogos espanhóis.

O bilhete de identidade de Jesus tem alguns elementos seguros, outros menos: sabe-se que a sua família era de Nazaré, na Galileia (actual norte de Israel). Não há certezas sobre se terá nascido ali ou em Belém. A tradição aponta para esta pequena cidade próxima de Jerusalém para confirmar Jesus como o messias esperado pelos judeus, a partir de textos do Antigo Testamento.

O seu pai - adoptivo, segundo a tradição cristã, já que o verdadeiro pai seria o próprio Deus - era artesão. O que significava que a família tinha alguns meios de sobrevivência. Depois de uns 30 anos de vida discreta, Jesus apareceu em público a ensinar uma nova doutrina e a curar pessoas aflitas que o procuravam. Por causa disso, após cerca de dois anos de vida pública, foi acusado pela elite religiosa e levado junto do governador romano, Pôncio Pilatos, que o mandou crucificar. Dois dias depois, vários dos seus seguidores começaram a dizer que o tinham visto vivo, ressuscitado. Para lá destes dados, quem era este homem? Este "judeu marginal", como é designado por John P. Meier, que "viveu num recanto do Império Romano" e que, depois de uma presença de intervenção pública que "pode não ter chegado a dois anos", "morreu como blasfemo religioso e subversivo social e político". O que fez ou disse para ser condenado à morte? Uma "morte de cruz, própria dos escravos" numa "coligação de interesses religiosos e políticos de Jerusalém e Roma", nas palavras de Anselmo Borges.

Xabier Pikaza, teólogo basco espanhol, adianta: o judeu Yeshua, ou Jesus, natural da Galileia, foi antes de mais um profeta escatológico, ou seja, que anunciava o fim dos tempos e a instauração do Reino de Deus. Como outros profetas escatológicos do judaísmo, não sacralizava a ordem do Templo, não recusava a ordem social, mas insistia na acção de Deus que iria "transformar a ordem social e política".

Foi também um sábio, mestre de moral, que falava através de parábolas, diz ainda Pikaza. Foi alguém carismático, com a capacidade de curar pessoas, que gostava de estar à mesa com amigos e conhecidos. John P. Meier entende que Jesus se via a si mesmo como um messias na linha do rei David, considerado em Israel como libertador.

Essa foi uma das razões para que fosse mal visto pelas autoridades - sobretudo as religiosas. Acabaria condenado à morte, acusado de querer ser o "rei dos judeus". O número de seguidores, a sua crítica a aspectos da lei religiosa judaica, o facto de dizer que estava iminente o fim da ordem social vigente e o seu apelo ao "reino de Deus" terão sido causas essenciais para o levar à morte, diz Pikaza.


Magalhães Luís
Polémicas mediáticas

Em 2003, a publicação de “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, provocou um fenómeno mediático à volta de Jesus. O autor, que não defende uma tese original, funda-se em correntes gnósticas para afirmar um Jesus casado com Maria Madalena e com descendência em França, para onde aquela emigrara.

O Jesus da gnose "tem pouco a ver com o Jesus da História", diz António Piñero, uma das autoridades mundiais sobre o gnosticismo cristão. O Jesus gnóstico é mesmo "uma pura construção do espírito humano". Jesus, para os gnósticos, é "a manifestação humana da primeira emanação de Deus transcendente, o seu unigénito, a sua palavra".

Entendendo-se como seres espirituais, os gnósticos vêem-se acima dos humanos, aos quais está reservado um de dois fins: os hílicos ou pagãos terão o seu corpo destruído totalmente, enquanto os psíquicos (cristãos integrados na Igreja), se viverem rectamente, poderão despojar-se do corpo no momento da morte e ascender a um céu inferior. Um entendimento coerente com o modo de olhar o mundo e a vida, vistos como intrinsecamente maus.

Provavelmente, a perspectiva gnóstica de Jesus fundou-se no quarto evangelho, o de João, embora este não seja mais do que "protognóstico". Ao contrário das correntes gnósticas que se desenvolverão nos séculos II e III, o evangelho de João entende que Jesus viveu historicamente e que a sua mensagem é para todos e não apenas para alguns, poucos, eleitos.

Nas últimas décadas, e de modo surpreendente, a arqueologia tem confirmado a historicidade do quarto evangelho: ao contrário do que se pensava, lugares e factos narrados apenas no evangelho de S. João tiveram existência concreta. Um desses lugares, que se pensava serem apenas recurso narrativo, é a piscina de Siloé, perto de Jerusalém, onde Jesus cura um cego de nascença.

No último século e meio, as ciências bíblicas socorreram-se da arqueologia, da filologia, da crítica textual e de muitas outras disciplinas para tentar chegar mais perto do Jesus histórico. Nas últimas duas décadas - sinal dos tempos? - contrapôs-se a esse movimento de rigor científico uma tendência segundo a qual basta alinhar uns quantos indícios e algumas polémicas mediáticas para afirmar supostas verdades científicas.

A publicação do Evangelho de Judas, texto gnóstico do século II, em 2007, foi um desses episódios mediáticos à procura de polémica. Mas o texto, ao invés de corrigir o que se sabe dos quatro evangelhos canónicos sobre Jesus, apenas permitia conhecer a história e convicção de um grupo de cristãos gnósticos, os cainitas.

Outro episódio foi a "descoberta" de um ossário supostamente pertencente a Jesus e à sua família, que durante 25 anos foi encarado por especialistas como mais um conjunto de débeis vestígios arqueológicos. Só que, em 2006, os cineastas James Cameron (realizador de Avatar) e Simcha Jacobovici realizaram um documentário em que pretendiam provar que aquele era mesmo o túmulo perdido de Jesus. Nos seus blogues (em http://blogs.periodistadigital.com/), quer Piñero quer Pikaza criticaram veementemente os cineastas, na esteira de diversos investigadores israelitas, acusando-os de querer apenas fazer dinheiro e apontando as razões de falta de sustentação científica.

Também um filme como A Paixão, de Mel Gibson, pretendeu mostrar no ecrã o que teriam sido os sofrimentos infligidos a Jesus. Mas, critica Pikaza, a obra não faz mais do que apresentar um Jesus "sobrenatural", que está "separado da história concreta e dos conflitos sócio-religiosos que estão em primeiro plano nos evangelhos".


Magalhães Luís
Jesus não sabia tudo

Se Jesus era Deus, conheceria ele tudo o que lhe aconteceria? Juan Estrada, teólogo e professor na Universidade de Granada, diz que Jesus "não sabia tudo". Por isso é que ele era um homem como os restantes, que aprendeu e cresceu como qualquer outra pessoa. O que não invalida a possibilidade de ser também, ao mesmo tempo, Deus - para quem crê. Mas já lá iremos.

"Se Jesus é filho de Deus, tem que ser primeiro filho", diz Estrada ao P2. "O que não podemos é projectar sobre a vida de Jesus tudo o que viremos a saber sobre ela, depois da ressurreição."

Estrada admite que as leituras da vida de Jesus estão condicionadas "pela perspectiva da morte e ressurreição e pela interpretação dogmática que se impôs no século IV". É como um livro que se começa a ler pelo fim: antes de contar a sua vida, já se conhece "a identidade do personagem, desde a sua dupla identidade de filiação e divindade".

O resultado é um "Jesus tão divino que resulta pouco humano", diz o teólogo espanhol. De tal modo que se faz dele um "super-homem". Mas, contrapõe, os textos dos evangelhos apresentam, ao contrário, alguém que se vai descobrindo a si mesmo: Jesus crescia "em sabedoria e graça", lê-se no evangelho de S. Lucas. E, em vários textos em que Jesus se relaciona com pagãos (não judeus), ele próprio se surpreende e muda a sua teoria e prática em relação a eles.

É verdade que os evangelhos utilizam o título de "filho do homem" para se referir a Jesus. Esse título, usado 66 vezes, tem uma conotação messiânica, diz Estrada. E também o distanciamento de Jesus em relação à sua família (física), que acontece durante a sua vida pública, mostra que ele se sente enviado por Deus.

Era Jesus um keynesiano antes do tempo? Apontado como amigo dos mais pobres e defensor de uma mais justa distribuição da riqueza, Jesus é radical em alguns dos seus ensinamentos, diz José Ignacio González Faus, um dos mais destacados nomes da teologia espanhola e europeia. Um desses ensinamentos é a conhecida frase: "Não se pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro." Entre Deus e o dinheiro há uma "incompatibilidade absoluta", diz Faus, "porque o dinheiro exige do ser humano uma rendição e uma entrega total".

González Faus recorda que os evangelhos utilizam a palavra aramaica "mamôn" para designar o dinheiro. "Mamôn" remete para o verbo "hemin", que significa "acreditar", “aceitar confiadamente" - é daí que deriva a palavra "áme", que significa "assim seja", ou "faça-se". "O dinheiro gera um tipo de fé de índole religiosa: daí deriva a sua incompatibilidade com a fé em Deus", conclui o teólogo.

Faus socorre-se do economista John Maynard Keynes, que, na sua Teoria Geral sobre o Emprego, o Juro e o Dinheiro, escreve que o dinheiro está a substituir a dimensão religiosa, na sua função de assegurar o futuro, sempre "tão inseguro para o ser humano". "A riqueza é para ajudar quem a não tem, não para desfrutar egoisticamente dela", comenta González Faus.

Em Jesus, antes do Cristianismo (ed. Paulinas), o sul-africano Albert Nolan, biblista e padre da Ordem dos Pregadores, ou dominicanos, concorda: "A busca de riqueza está diametralmente oposta à busca de Deus ou do "Reino" de Deus." E acrescenta que, além de se ter oposto às autoridades religiosas do judaísmo, Jesus também se confrontou com os homens de negócios e as autoridades judaicas de Jerusalém.

O eurodeputado Paulo Rangel, do PSD, que também falou no colóquio, sobre Jesus e a política, tem uma perspectiva diferente. Refugiando-se nos textos dos quatro evangelhos, e "com a liberdade que só a ignorância permite", diz que não se descobre neles uma "teoria geral de Jesus" sobre a política.

"A relação de Jesus e da sua mensagem sobre a política" é de carácter "fragmentado, intermitente e aberto". Para Rangel, não se detecta na vida de Jesus "um momentum" maquiavélico, de afirmação de intervenção política. "Não há um fechamento de Jesus à política e ao político, mas não há um momentum político", diz o eurodeputado.

No debate entre "conservadores" e "progressistas", prossegue Rangel, foram os "progressistas" que denunciaram o conluio da religião com o poder. Mas são estes que mais insistem numa leitura política da personalidade de Jesus, colando-a a um modelo - ainda que, admite, Jesus se preocupe com os mais pobres e os mais desfavorecidos. O que o eurodeputado gostaria era de ver a Igreja Católica a deixar "cair os sinais políticos" que foram, porventura, úteis no passado, mas que "hoje não são necessários".

Magalhães Luís
Memória apagada

Jesus provavelmente não se casou. Mas várias mulheres acompanharam-no, no grupo de seguidores mais próximos, durante os dois anos e meio que terá durado a sua vida pública. Mas não discriminou Jesus as mulheres, pelo facto de não ter nenhuma entre os doze apóstolos?

"Não há dúvida que Jesus era judeu e estava inserido na cultura judaica", diz a professora universitária Isabel Allegro de Magalhães, que tem investigado o tema. Mas Jesus fez rupturas, que escandalizaram mesmo os mais próximos. Isabel Allegro defende que Jesus não se limitou a seguir a ortodoxia judaica do seu tempo, mas também não foi um reformador. Antes deu prioridade à ideia da inclusão dos mais pobres e dos marginalizados - entre os quais as mulheres.

Diversos estudos recentes apontam também para um papel das seguidoras de Jesus mais preponderante do que até há pouco era admitido. Maria Joaquina Nobre Júlio, autora de Jesus e as Mulheres dos Evangelhos (ed. Multinova), disseca os episódios dos evangelhos para verificar que várias mulheres seguiam Jesus com um papel importante no grupo dos discípulos. E na biografia Eu, Paulo (ed. Paulinas), Murphy O’Connor escreve que S. Paulo colocou várias mulheres a liderar as comunidades cristãs que ele fundava - realidade que está retratada em vários mosaicos bizantinos, mas foi depois apagada da memória cristã, como o suíço Daniel Marguerat escrevia, em 2006, em “Le Monde de La Bible”.

O facto que abalou o mundo

Jesus ressuscitou? Questão central do cristianismo, a ressurreição permanece um "obscuríssimo mistério", como diz Andrés Torres Queiruga, teólogo galego, traduzido em vários países. Zaratrustra já falava da ressurreição antes da Bíblia, recorda. E, na Bíblia, os relatos da ressurreição de Jesus são todos diferentes uns dos outros.

"Estamos a falar de algo que não é possível comprovar", admite este teólogo. Sanders escreve: "Nada é mais misterioso do que a história da sua ressurreição, que tenta retratar uma experiência que os próprios autores não conseguiram compreender."

José António Pagola que, com “Jesus - Uma Abordagem Histórica”, enfrentou a censura de alguns bispos espanhóis, limita-se a verificar que, historicamente, apenas se pode comprovar a fé dos primeiros seguidores de Jesus na ressurreição.

De outro modo, o escritor francês Jacques Duquesne escrevia há década e meia, em Jesus, uma obra que fez polémica em França: "A História não poderá dizer se Jesus está vivo, ou se, pelo contrário, morreu para sempre no dia 7 de Abril do ano 30. O que pode, porém, dizer é que se passou alguma coisa naqueles dias, um acontecimento que, abalando aqueles homens e mulheres, abalou o mundo."


Magalhães Luís
Por que acreditamos em Deus?

Não há uma prova irrefutável da sua existência. Mas há bons motivos para pensar que crer em Deus é uma coisa sábia. A fé não é racional ou muito menos racionalista. Pode-se acreditar que a religião toca a esfera emocional, se dirige a todos e não só às elites cultas (como a filosofia), e porque se baseia não nas modas, mas nas tradições e nas sagradas escrituras. Porém, gostaria que a fé fosse compreendida, e não só aceita.


Magalhães Luís
É possível uma ética sem Deus?

Sim. Há muitos agnósticos e ateus que se comportam melhor do que os crentes. Basta pensar em figuras históricas como os filósofos Bloch ou Russell. No entanto, atenção: assim como existem crentes fundamentalistas, há ateus fundamentalistas. Um por todos: o inglês Richard Dawkins, que fala da "ilusão de Deus". Eu sei que há outros, mesmo na Itália. Mas tente comparar Dawkins ou os seus seguidores aos verdadeiros grandes ateus: Marx, Feuerbach, Nietzsche, Freud... Dawkins simplesmente ignora toda a literatura filosófico-teológica e substitui a crítica fundamentada por uma ironia fácil. Ele nem sabe que a teologia é uma ciência que fez enormes progressos ao longo dos séculos. Também é preciso dizer que a Igreja Católica não ajuda. Nas últimas décadas, tentou-se desfazer as conquistas e o espírito do Concílio Vaticano II. E isso escancarou as portas para o ateísmo. A Igreja, hoje, é um alvo fácil.


Magalhães Luís
A fé nasce quando a pessoa não entende o sentido do sofrimento. Mas se tantas pessoas abandonaram Deus depois de Auschwitz?


Magalhães Luís
O sofrimento não é uma prova da inexistência de Deus. E você sabe por quê? Porque os oprimidos e os explorados também devem encontrar uma esperança em algum lugar. Quando vejo a miséria em que vivem milhões de pessoas, eu não posso pensar que toda essa gente se resigne ao seu destino. É desnecessário dizer que, quando eu penso em Deus, eu não imagino um homem barbudo, mas sim uma realidade fora da dimensão temporal e que está no centro do universo e nos nossos corações.

Quando a fé se torna fundamentalismo?

Quando não se raciocina, mas se busca impor os dogmas.

Fé é dúvida?

Vou especificar. Eu digo: eu não sou capaz de compreender o sofrimento, nem de aceitá-lo, mas estou convencido de que todo o sofrimento do mundo tem um sentido.

Como se concilia o sofrimento do mundo com a hipótese de Deus, se Deus é justiça?

Deus é justiça. Mas não é uma questão que pode ser explicada racionalmente. E, repito, nem mesmo um ateu tem uma resposta à pergunta sobre o sofrimento. Para mim, ao invés, é um ato de fé. Eu acredito que existe uma realidade capaz de acolher e de resgatar todo o sofrimento do mundo.


Magalhães Luís
O que um católico pode aprender com Calvino e Lutero?

Falo por mim mesmo. Aprendi que a minha vida não consiste naquilo que eu consegui fazer, mas sim que o seu sentido está na confiança em Deus, apesar das falhas e dos fracassos. Não somos justificados por termos feito boas ações, mas somente se tivermos uma confiança ilimitada no Deus misericordioso. E não deixar, contudo, de cumprirmos as Sete Leis de Noah ou, no caso dos judeus, os 613 Mandamentos.


Magalhães Luís
E a reencarnação? E a Ressurreição?
São questões diferentes. A pergunta sobre a Ressurreição está na origem de tudo: depois da morte eu realmente reencarno ou me torno nada? Eu reencarno, tal como David, na verdade, afirma a teologia judaica, David reencarna constantemente, esperando a oportunidade de ser o Mashiach. Ao invés, se não houver transmigração, eu estou convencido de que, um dia, entrarei numa outra realidade, e a diferença entre mim hoje e eu depois da morte é semelhante à que existe entre o casulo e uma borboleta.
Não gosto  1  Editar  há 33 minutos

Magalhães Luís
That is exactly the key: Since Am Yisrael and the Shechinah were still in Galus, and the appointed time had come to arouse Am Yisrael to make Aliyah, the Moshiach ben Yosef who came forth had to be someone who did not fit the mold.

This also teaches another idea: the revelation of Moshiach is dependent on Am Yisrael returning to Eretz Yisrael.


Magalhães Luís
It is brought in Kol HaTor that Moshiach ben Yosef and Moshiach ben David are hidden, as long as Am Yisrael and the Shechinah are in Galus.
há 15 horas · Não gosto · 1

Magalhães Luís Que significa isto de as long as Am Yisrael and the Shechinah are in Galus.

Eliezer Abensur Pois é, só que hoje o povo não está mais totalmente na Galut.

Magalhães Luís Galus o que é?

Magalhães Luís Ah, é Galut...

Eliezer Abensur Galut, com pronúnica ashkenazi, é a diáspora

Magalhães Luís http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/judaica/ejud_0002_0007_0_07029.html


Magalhães Luís
Magalhães Luís Eles estão escondidos agora? [ Moshiach ben Yosef e Moshiach ben David]

Magalhães Luís Ou vocês têm as suas coordenadas?

Eliezer Abensur Sim

Eliezer Abensur David reencarna constantemente, esperando a oportunidade de ser o Mashiach.


Magalhães Luís Mas não podem revelar-me?

Eliezer Abensur Mashiach Ben Yossef espera o momento, é ele quem vai começar

Eliezer Abensur E Mashiach Ben David é quem vai concluir.
Não gosto  1  Editar  há 30 minutos

Magalhães Luís
Eliezer Abensur O adversário de Mashiach Ben David é Haman

Magalhães Luís Esperando a oportunidade de ser o anti Mashiach.

Eliezer Abensur Haman reencarna sempre tentando destruir-nos

Magalhães Luís http://en.wikipedia.org/wiki/Haman_(Bible)

Haman (Bible) - Wikipedia, the free encyclopedia
en.wikipedia.org
Haman (Also known as Haman the Agagite המן האגגי, or Haman the evil המן הרשע)

Eliezer Abensur Ele foi condenado a tentar nos destruir e falhar até ao final dos tempos.

Eliezer Abensur Até que o Mashiach Ben David ponha fim à sua existência.

Magalhães Luís The main tasks of Moshiach ben Yosef are:
Kibbutz Galuyot
Binyan Yerushalayim
Setting up Anshei Amanah (the precursor to the Sanhedrin)
Revealing the Secrets of Torah

Magalhães Luís Concorda?

Magalhães Luís É esta a função do Mashiach Ben Yossef?

Eliezer Abensur A função do Mashiach Ben Yossef é começar a Gueulá.

Eliezer Abensur Por isso ele nasce fora de Israel.

Magalhães Luís http://www.admatai.org/iniciantes/mensagem_24.htm
O PROCESSO DA GUEULÁ (III)
www.admatai.org

Eliezer Abensur Quem vai por fim as discussões não decididas é o profeta Elias.

Eliezer Abensur Teiku - Tishbi Ietaretz Kushiot Uvaaiot. O Tishbita resolverá as questões e os problemas

Magalhães Luís Isto está errado então? » The main tasks of Moshiach ben Yosef are:
Kibbutz Galuyot
Binyan Yerushalayim
Setting up Anshei Amanah (the precursor to the Sanhedrin)
Revealing the Secrets of Torah

Magalhães Luís http://en.wikipedia.org/wiki/Tishbite

Tishbite - Wikipedia, the free encyclopedia
en.wikipedia.org
Tishbite is a word used in the Bible to refer to Elijah (1 Kings 17:1)
Eliezer Abensur As 3 primeiras sim, a última é tarefa de Elias.

Eliezer Abensur Anshê Emuná.

Magalhães Luís http://www.matutando.com/wp-content/uploads/2010/05/isaias-segundo-o-judaismo.pdf

Magalhães Luís Anshê Emuná... significa...


Magalhães Luís http://www.chevrakadisha.org.br/salmo_119_2010.pdf


Eliezer Abensur http://www.youtube.com/watch?v=Es6o4xmHOMc


Magalhães Luís
Rabbi Adin Steinsaltz »»
------ The official theology of the Jewish people ------
One must be cautioned that when speaking about Kabbalah, it does not refer to the numerous imitations being sold nowadays in the form of little booklets, red strings, and healing waters.
All of these approaches take the name of Kabbalah in vain, for the utmost secrets of the world and the promise of eternal life, protective angels (hei Eliezer Abensur, ele escreveu "anjo" e não mensageiros), and supreme devotion cannot be purchased for five cents apiece.
This type of commercialized mysticism is surely more propagated today than authentic Kabbalah and has the dangerous ability to deceive the masses into believing that they have discovered the essence of Kabbalah.
Kabbalah is—or at least has been for the last five hundred years—the official theology of the Jewish people. It is the route to gaining a better understanding of the relationship between man and God. - Rabbi Adin Steinsaltz


Eric Koenigkam
Bom. Você é um ateu. Eu não. Portanto não posso concordar. Não consigo conceber o acaso ou a harmonia como resultado do caos.


Magalhães Luís
Quem disse que eu era ateu?


Magalhães Luís
Leia o supra.

Magalhães Luís
A minha grande preocupação não é o terrorismo: “É a dinâmica suicidária da evolução da nossa civilização planetária”. »» http://www.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Ffeature%3Dplayer_embedded%26v%3DvbcADoSz9bg&h=3AQGBanEO


Magalhães Luís
Há muitos agnósticos e ateus que se comportam melhor do que os crentes. Basta pensar em figuras históricas como os filósofos Bloch ou Russell.


Magalhães Luís
Mas sim sou evolucionista.


Magalhães Luís
As minhas crenças » 1) Tentamos compreender D'us através da vida e ensinos de Jesus, mas também não precisamos dele pois temos o judaísmo;
2) Reconhecemos a fé de outras pessoas que têm outros nomes para o caminho que as leva a D'us, e reconhecemos que os seus caminhos são verdadeiros da mesma maneira como os nossos caminhos são verdadeiros para nós;
3) Compreendemos que o partilhar do pão e do vinho em nome de Jesus seja uma representação de uma antiga visão do banquete de Deus para todos os povos;
4) Convidamos todas as pessoas a participar na nossa comunidade e na nossa vida de adoração, sem insistir que elas se tornem como nós para serem aceitas, incluindo, mas não se limitando a:
* crentes e agnósticos;
* cristãos convencionais e céticos;
* mulheres e homens;
* aqueles de todas as orientações sexuais e identidades de género;
* aqueles de todas as raças e culturas;
* aqueles de todas as classes e habilidades;
* aqueles que esperam um mundo melhor e aqueles que perderam a esperança;
5) Sabemos que a maneira como tratamos uns aos outros é a expressão mais completa do que cremos;
6) Encontramos mais graça na busca por entendimento do que em certeza dogmática, mais valor na dúvida que em absolutos;
7) Organizamo-nos em comunidades dedicadas a equipar-nos para o trabalho que sentimos sermos chamados a realizar: esforçar-nos pela paz e justiça entre todas as pessoas, proteger e restaurar a integridade de toda a criação de D'us, e trazer a esperança àqueles que o Jesus histórico chamou de os menores dos seus irmãs e irmãos; e
Reconhecemos que ser seguidores de Jesus ou do judaísmo é custoso, e implica amor desinteressado, resistência consciente ao mal, e renúncia de privilégio.
Com base em ©The Center For Progressive Christianity - http://www.tcpc.org/


Magalhães Luís
As regras de Aristóteles tinham marchado por Ele
Do cavalo de Alexandre às épocas escolásticas.
E o ascetismo e a regra luziram por Ele
Das regras de Epicuro até às regras monásticas.

(Excerto de um poema de Charles Péguy)

Eric Koenigkam
Compreendo a salvação como algo que esteja acima de qualquer religião. E também que é preciso muita fé para crer no evolucionismo.


Magalhães Luís
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Magalhães Luís
Para George Coyne, jesuíta, "não podemos chegar à natureza de Deus a menos que também tenhamos algum conhecimento da natureza do universo como algo vindo de Deus". Embasado no legado dos grandes estudiosos das origens da ciência moderna – como Isaac Newton, Descartes, Galileu, "todos muito religiosos" –, o jesuíta afirma que "fazer ciência não é inerentemente incompatível com a fé religiosa". Mas, ao mesmo tempo, "toda a dimensão da crença religiosa exige transcendência, exige ir além do que se pode estabelecer racionalmente".

"O papel de Deus em um universo evolutivo é um conceito extremamente rico. Acho que o Deus de um universo evolutivo – um universo que tem espontaneidade, que tem dinamismo, que tem desenvolvimento e incerteza – é um Deus muito mais rico para mim do que um Deus de um universo determinista, um universo que é pré-determinado. Porque uma característica essencial de Deus – continua Coyne – é a liberdade e a espontaneidade".

Segundo Coyne, os dados científicos não servem como base para acreditar ou não acreditar em Deus. "Eu os uso como um enriquecimento ao meu conhecimento de Deus. Nenhum de nós pode chegar ao conhecimento de Deus ou à negação de Deus por meio da pesquisa científica. O conhecimento e a crença em Deus são o que eu chamo de um 'processo arracional'. Ele não é racional – não procede da investigação científica –, mas também não é irracional porque não contradiz o meu processo de raciocínio. Ele vai além disso", afirma.

Por isso, defende, nem a ciência nem a religião podem levar alguém a "conhecer Deus". "Se eu afirmo que conheço Deus, eu conheço algo que não é Deus, porque Deus não é cognoscível, ele é incognoscível. Nesse sentido, o meu conhecimento de Deus é sempre limitado".

Por ser limitado, porém, "tudo o que eu posso contribuir para que o conhecimento pequeno e limitado de Deus é muito valioso para mim", continua Coyne. Por isso, afirma, "quanto mais eu sei como o universo é, mais rico fica o meu conhecimento limitado de Deus".

A saída do Observatório

Em 1978, Coyne foi escolhido como diretor do Observatório do Vaticano, cargo que deteve durante 28 anos, até 2006. Nesse período, ele fundou a Escola de Verão do Observatório do Vaticano e o Grupo de Pesquisas do Observatório do Vaticano.

Em 2006, foi substituído pelo jesuíta argentino José Funes como diretor do Observatório. Sua saída, no entanto, a pedido de Bento XVI, foi considerada por muitos como uma "remoção". Segundo notícias que circularam à época, isso se deveu à discordância de Coyne com a teoria do "design inteligente", então endossada pela Santa Sé. Coyne chegou a travar um debate público com o cardeal Christoph Schönborn por meio de artigos publicados, respectivamente, no jornal The New York Times e na revista católica britânica The Tablet, defendendo seus próprios pontos de vista acerca da Criação e da evolução do universo.

Em seu artigo na The Tablet, Coyne escreve que "as águas turvas da relação entre a Igreja e a ciência nunca parecem limpar. (…) Agora, as águas foram novamente escurecidas pela publicação, no New York Times do dia 7 de julho de 2005, de um artigo do cardeal Christoph Schöborn de Viena".

Segundo Coyne, Schöborn defende que "a evolução neodarwinista não é compatível com a crença da Igreja no propósito e no design de Deus na criação. Ao fazer isso, o cardeal rejeita como 'bastante vaga e sem importância' a declaração, que marcou época, de João Paulo II em 1996 à Pontifícia Academia das Ciências, em que ele declarava que a evolução não é mais apenas uma mera hipótese, e depois continuava, longe de qualquer ideia de incompatibilidade, extraindo as razoáveis implicações para a crença religiosa a partir dessa conclusão", escreveu o jesuíta.

Além disso, Coyne afirmou que o "processo de evolução contínua, chamado pelos cientistas de complexificação química, tem uma certa direcionalidade natural intrínseca em que, quanto mais complexo um organismo se torna, mais determinado é o seu futuro. Isso não significa necessariamente, porém, que precise haver uma pessoa dirigindo o processo, nem que o processo seja necessariamente um 'processo não guiado e não planejado de variações aleatórias e de seleção natural', como descreve o cardeal Schönborn. É precisamente a fertilidade do universo e a interação entre acaso e necessidade nesse universo que são responsáveis pela direcionalidade", explicou.

Coyne recebeu inúmeros doutorados honoris causa de diversas universidades, dentre os quais destacamos os da Loyola University, em Chicago; da Universidade de Pádua, na Itália; da Universidade de Jagiellonian, em Cracóvia, Polônia; do Boston College; da Universidade de Santa Clara, na Califórnia. Outra de suas honrarias é que Carolyn Shoemaker e David Levy, ao descobrirem o asteroide 14429 em 1991, deram o nome de Coyne ao novo pequeno planeta. Além disso, é membro da União Astronômica Internacional e da Pontifícia Academia das Ciências.

O XIII Simpósio Internacional IHU, que visa a debater em perspectiva transdisciplinar a semântica do Mistério da Igreja no contexto das novas gramáticas da tecnociência, desenhando possibilidades e perspectivas de interlocução com a nova cultura, irá ocorrer entre os dias 2 e 5 de outubro de 2012 e contará com a presença de diversos outros conferencistas internacionais e nacionais.

O programa já está disponível. Para mais informações, escreva para humanitas@unisinos.br.

PARA LER MAIS:

01/12/2011 - As novas gramáticas que emergem hoje das ciências. Um desafio para a semântica do Mistério da Igreja


Magalhães Luís
Fique bem.


Magalhães Luís
Espero voltar a conversar consigo.


Magalhães Luís
Atenção, correligionários: Precisa-se de uma conduta que respire os sentimentos de D'us, manifestados na moral: um profundo estupor perante a dignidade do ser humano, compaixão eficaz perante o sofrimento das vítimas, a atitude do bom samaritano que põe em jogo todas as seguranças para levantar os humilhados e ofendidos. Nesta conduta, é inevitável a incidência política da fé cristã ou judaica.


Nunca enxerguei a ciência em antagonismo com a PALAVRA do ETERNO







Eric Koenigkam
Porém a evolução não é uma ciência propriamente dita. É uma teoria cheia de falhas e falta de elos.


Magalhães Luís
É uma caminhada..









Magalhães Luís:

Aquele que pode perseverar no amor, num amor verdadeiro, capaz de velar pela alegria e pelo pão, aquele que pode perseverar nesse amor ou convencer-se para a ele regressar, eis a mais essencial definição do Homem.

Abbé Pierre, 1971



A palavra é um soberano poderoso

A palavra é um soberano poderoso

porque com um sopro pequeníssimo e completamente invisível
realiza obras profundamente divinas,
de facto, ela tem a capacidade de apagar o medo
de difundir a alegria
de intensificar a compaixão.
Górgias, "Elogio de Helena"



O Homem foi feito para Alegrias e Desgraças
E quando isto bem sabemos
Pelo mundo vamos em segurança
Alegria e Desgraça são tecidas numa excelente
Roupagem para a divina Alma
Por debaixo de todo o desgosto e aflição
Corre uma alegria com cordão de seda.
Poema e imagem de William Blake (1757-1827)




Carloss Alberto DE Oliveira Alberto Olivira
Miseur, Manuel, me tire uma dúvida, porque o nome Manuel, é um nome muito comum, entre os portugueses, tem algo importante, que não sabemos.



Magalhães Luís
Manuel é ó nome de D'us em grego.




Carloss Alberto DE Oliveira Alberto Olivira
El. me explique este termo El.




Magalhães Luís
»» (cf. Isaías 8,8 e 8,10).




Carloss Alberto DE Oliveira Alberto Olivira
Ymmanuel, não é.




Magalhães Luís
No texto grego mais antigo de Isaías, como se encontra no Códice Sinaítico, a frase correta é esta: “kai kalesei to onoma Immanuel”, que siginifica: “E Emanuel [=Javé] por-lhe-á o nome”, com a forma verbal (kalesei) na 3ª pessoa do singular.




Carloss Alberto DE Oliveira Alberto Olivira
Eu falo dos originais. Do hebraico e do aramaico, pois a letra j não existe nestes idiomas, mas a pronuncia com o som de y.




Magalhães Luís

Ilu ou 'EL (o Pai da humanidade, o Criador da criação) é o antigo D'us próximo de região do Sinai e daquela área extensa em volta, como Ugarit (e saliento a presença "semita" dos Hicsos). Yahweh é o nome que foi trazido do Egipto pelos levitas (vide a página 18 de mentiras-fundamentales.pdf. Lá menciona-se que os escravos no Egito eram os levitas e que adoravam o deus Yahweh. Quando chegaram a Yisrael, encontraram-se com as tribos israelitas que adoravam o deus 'El. Em lugar de lutarem para determinarem qual o deus verdadeiro, os dois grupos aceitaram a crença de que Yahweh e 'El era um mesmo deus. Os levitas transformaram-se nos sacerdotes da religião unificada, talvez pela força ou por meio do recurso à influência. Na volta não foi mais que uma compensação pelo facto de não possuírem nenhum território. Em lugar do território receberam, como sacerdotes, o 10% dos animais sacrificados e das oferendas. Mais, isto está de acordo com a teoria das fontes. Que postula [implica] o autor da chamada fonte E [elohista], como sendo um levita israelita). Acabaram os nomes por se unirem. Quando os povos se juntaram.
Quando os povos se juntaram isto deu origem ao sincretismo "YAHWEH ELOHIM (a corte de El era chamada de elohim "deuses", que mais tarde vai transformar-se linguisticamente num plural majestático [e já não o polémico plural "deuses", que dáva jeito aos monoteístas trinitários] na tradição israelita)".
O outro é o misterioso nome Immanuel. E o deus Baal, o "rei dos deuses", filho de 'El.



Magalhães Luís
“kai kalesei to onoma Immanuel”



Carloss Alberto DE Oliveira Alberto Olivira
Eu gosto do aramaico e do hebraico as línguas mães bíblicas, não tenho interesse do grego.



Magalhães Luís
Vai saber tudo...


» A Tanach conta-nos que antes de adotarem o nome YHWH (Yahweh) os israelitas chamavam o seu deus de "El-elion", uma expressão canaanita para "deus - o altíssimo". Isto reforça a ligação entre a história egípcia original e os israelitas que a levaram (i.e., a ligação ao nome YHWH, o teónomo יהוה) consigo para junto dos que adoravam o "El-elion".



Carloss Alberto DE Oliveira Alberto Olivira
Depois eu gostaria de saber do amigo, se existe algo, que o amigo sabe que nós por aqui não sabemos.




Magalhães Luís
Algo que eu sei está aqui. Recomendou-o o já falecido eminente escritor José Saramago »» 

darmenton.files/la-puta-de-babilonia

"A Puta de Babilónia"



Carloss Alberto DE Oliveira Alberto Olivira
Valeu meu grande homem, mas que historia é esta que aquele judeu disse a seu respeito, que você negou a Jesus.




Magalhães Luís
Eu sou teólogo, nós não temos de acreditar em nada, suspendemos a nossa adesão à fé. Para ser absolutamente livres e independentes no nosso belo múnus exegético e hermenêutico.




Leias os livros as respostas estão lá.



Ed Parish Sanders, um dos mais importantes estudiosos sobre a personagem histórica de Jesus, escreve n’"A Verdadeira História de Jesus (ed. Notícias/Casa das Letras): "Há muitos aspectos sobre o Jesus histórico que permanecerão um mistério."



E. P. Sanders escreve: "Sabemos que iniciou a vida pública sob João Baptista, que teve discípulos, que esperava o Reino, que foi da Galileia para Jerusalém, que fez algo hostil ao Templo, foi julgado e crucificado." Sabemos ainda "quem era, o que fez, o que ensinou e por que morreu; e, talvez o mais importante, sabemos como inspirou os seus seguidores, que, por vezes, não o entenderam, mas que lhe foram tão fiéis que mudaram a História".




Carloss Alberto DE Oliveira Alberto Olivira
Entao isto nao é um simples conto, é uma realidade mesmo, eu posso acreditar?




Magalhães Luís
Eu concordo com este escoliasta, o Xabier Pikaza, que é um teólogo basco espanhol, que adianta: o judeu Yeshua, ou Jesus, natural da Galileia, foi antes de mais um profeta escatológico, ou seja, que anunciava o fim dos tempos e a instauração do Reino de Deus. Como outros profetas escatológicos do judaísmo, não sacralizava a ordem do Templo, não recusava a ordem social, mas insistia na acção de Deus que iria "transformar a ordem social e política".



Veja esta entrevista: rtp.pt/caminhos



Existe uma tensão entre duas linhas de pensamento. Uma afirma: 



Sendo que o reino de Deus está dentro da própria criatura, quanto mais se procede à limpeza espiritual, mais se sente a Sua presença, fruto de sintonia vibratória com Ele. A limpeza promove a sintonia com o Pai, de forma relativa, pois jamais atingiremos a plenitude, senão seríamos iguais ao Todo. E Deus é único. (BOBERG, José Lázaro. O Segredo das Bem-Aventuranças: uma leitura do Sermão da Montanha. 2. ed. Capivari – SP: Editora EME, 2009, p. 72.)



A linha de pensamento dogmático das Igrejas históricas, afirma:
"Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado para que sejam um como nós o somos; eu neles e Tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim" (João 17:22-23). Os Padres Gregos tomaram este e outros textos similares em seu sentido literal e ousaram falar da "deificação" do homem (do grego theosis). Se é para o homem participar da glória de Deus, eles dizem, se é para que sejam "aperfeiçoados na unidade" com Deus, isto significa de fato que o homem precisa ser "deificado". Ele é chamado para tornar-se, pela graça, o que Deus é por natureza. A este respeito, Santo Atanásio resumiu a finalidade da Encarnação com o seguinte: "Deus tornou-se homem para que possamos nos tornar Deus”. Assim, se este "tornar-se Deus", esta theosis, é possível, Cristo o Salvador deve ser ambos, completamente homem e completamente Deus.



Ninguém a não ser Deus pode salvar o homem. Portanto, se Cristo é quem salva, ele deve ser Deus. Mas apenas se ele for verdadeiramente homem, como somos, podemos nós homens participar naquilo que ele fez por nós. É firmada uma ponte entre Deus e o homem pelo Cristo Encarnado, homem-Deus. "E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem" (João 1:51). Não apenas os Anjos usam aquela escada mas toda a raça humana.
Cristo deve ser completamente Deus e completamente homem. Cada heresia, a seu tempo, nega alguma parte desta afirmação vital. Ou Cristo foi criado menos do que Deus (arianismo); ou sua humanidade era tão afastada de sua divindade que ele tornou-se duas pessoas em vez de uma (nestorianismo), ou Ele não era apresentado como verdadeiramente homem (monofisismo, monotelismo). Cada Concílio defendia esta afirmação. Os dois primeiros, ocorridos no século IV, concentraram-se na primeira parte (de que Cristo deve ser completamente Deus) e formularam a doutrina da Trindade. Os quatro seguintes nos séculos V, VI e VII, concentraram-se na segunda parte (a plenitude da humanidade de Cristo) e também procuraram explicar como humanidade e divindade podiam ser unidas numa única pessoa. O sétimo Concílio, em defesa dos Santos Ícones, parece, à primeira vista, afastado da questão; mas, como os primeiros seis, estava basicamente relacionado com a Encarnação e a salvação do homem.
A principal realização do Concílio de Nicéia em 325 foi a condenação do arianismo. Arius, um padre de Alexandria, sustentava que o Filho era inferior ao Pai e, ao traçar uma linha divisória entre Deus e a criação, ele colocou o Filho entre as coisas criadas: uma criatura superior, é verdade, mas uma criatura. Sua intenção, sem dúvida, era proteger a unidade e transcendência de Deus, mas o efeito de seus ensinamentos, fazendo Cristo menos do que Deus, tornava a deificação do homem impossível. Apenas se Cristo for verdadeiramente Deus, o Concílio respondeu, poderá nos unir a Deus, pois ninguém além de Deus poderá abrir para o homem o caminho da união. Cristo é "um em essência" (homoousios) com o Pai. Ele não é um semideus ou uma criatura superior, mas Deus da mesma forma que o Pai é Deus: "Deus verdadeiro de Deus verdadeiro”, o Concílio proclamou no Credo que redigiu, "gerado não criado, consubstancial ao Pai."



É nesta tensão que levamos a nossa fé "com temor e tremor".



Podemos alcançar a deificação ou não. O futuro o dirá.

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