JESUS É FRUTO DE UMA VIOLAÇÃO - VEJA-SE O POSITIVO NESTA VERDADE



A Igreja Católica leva consigo um imenso paradoxo. O sociólogo Olivier Bobineau descreveu bem a situação. "A Igreja católica é uma junção paradoxal de dois elementos opostos por natureza: uma convicção - o descentramento segundo o amor - e um chefe supremo dirigindo uma instituição hierárquica e centralizada segundo um direito unificador, o direito canónico. De um lado, a crença no invisível Deus-Amor; do outro, um aparelho político e jurídico à procura de visibilidade. O Deus do descentramento dos corações que caminha ao lado de uma máquina dogmática centralizadora. O discurso que enaltece uma alteridade gratuita coexiste com o controlo social das almas da civilização paroquial - de que a confissão é o arquétipo - colocado sob a autoridade do Papa. Numa palavra, a antropologia católica tenta associar os extremos: a graça abundante e o cálculo estratégico. Isso dá lugar tanto a São Francisco de Assis como a Torquemada."

Esta junção paradoxal é superável? Os desafios para a Igreja com o novo Papa são muitos. Ficam aí alguns, sem cuidar muito da sua ordem.

1. Desafio essencial é a conversão de todos os seus membros ao Evangelho, começando pelos que estão mais alto: papa, bispos, cardeais, padres. Acreditar em Jesus e tentar segui-lo. E anunciar a fé viva de sempre na linguagem do nosso tempo, articulando-a com a razão. E, contra um cristianismo reduzido a proibições, apresentá-lo como mensagem positiva e realização felicitante de sentido.

2. Outro, decisivo para o futuro: a reforma da Cúria Romana e do governo da Igreja em geral (há quem se pergunte: mas a Cúria será reformável?). Tem de haver mais simplicidade (acabar com aqueles títulos todos: Eminência, Excelência, Monsenhor...) e transparência e democraticidade. Pergunta-se, por exemplo, se o actual modelo de eleição papal não sofre de endogamia, já que o Papa escolhe aqueles que elegerão o sucessor. Não se impõe um processo mais participativo e universal? Quanto às dioceses, alguém já sugeriu, em vez de dioceses gigantes, um bispo para um número mais reduzido de fiéis, que deveriam participar na sua eleição.

3. É intolerável que possa haver sequer suspeitas de que pelo Banco do Vaticano passa lavagem de dinheiro. Exige-se, pois, uma gestão eficaz e transparente. Jesus foi contundente: "Não podeis servir a Deus e a Mamôn" (o Dinheiro divinizado).

4. Tem de continuar a mão inflexível da tolerância zero no que se refere à pedofilia.

5. É uma pergunta enorme, a de um biblista belga, que me disse um dia em Bruxelas: como é que o movimento iniciado por Jesus desembocou numa instituição com um Papa chefe de Estado?

Evidentemente, onde há homens e mulheres - e os católicos são 1200 milhões - tem de haver um mínimo de instituição. O que ela não pode é ter o primado, pois este pertence às pessoas e aos seus problemas. O Papa é uma figura de influência mundial e, uma vez que, por razões que a História explica, a Santa Sé e o Vaticano existem, exige-se que estejam, através das suas redes diplomáticas, ao serviço da paz, dos direitos humanos e do diálogo entre as nações.

6. Sem se negar, a Igreja tem de modernizar-se e, sendo verdadeiramente global, tem de estar aberta ao pluralismo. Esta abertura implicará também o acesso da mulher aos ministérios ordenados, o fim da lei do celibato, a reconciliação com a sexualidade e a revisão de questões como a pílula e o preservativo, a possibilidade da ordenação de homens casados, a comunhão para os divorciados recasados.

7. A continuação do diálogo ecuménico intracristão e inter-religioso e intercultural é um desafio irrenunciável, bem como o contributo para o debate nas questões de bioética.

8. A Igreja de Cristo tem de estar ao lado dos problemas dos homens e das mulheres, a começar pelos mais fragilizados. Por isso, espera-se dela pronunciamentos sem tibieza sobre a justiça social, a condenação de doutrinas económicas que endeusam o lucro, o combate pela dignidade de todos, a salvaguarda da paz, dos direitos humanos, a preservação da natureza.




Desafios para a Igreja com o novo Papa - Opinião - DN

dn.pt

Manuel Magalhães:

Comentário-reflexão para uma tertúlia ☞ ☞ ☞ ☞ Shalom! Com este texto supra, caros correligionários, pretendo afirmar, em amor, no sentido da empatia (i.e. reorientar para a alteridade ética) que neste grupo »


grupo composto de judeus e cristãos em apologética "dura") devemos já passar à fase seguinte: buscar o que o rabino fariseu liberal conhecido pelo nome ☞☞☞☞☞☞☞☞ "Yoshke" (Jesus/Jesua/Yeshua/Yeshu/Yoizel/Getzel/ou ainda mais criativamente Yoshke Pandre) tem de positivo. O que congrega ou edifica. Mesmo que incomode as nossas teologias particulares dependentes de um Magistério central. Na minha comunidade de fé, não esperamos que todos acreditem exactamente na mesma coisa, que cheguem todos às mesmas conclusões; o que esperamos é que entre nós tenhamos um espírito de koinonia, de comunhão, de comunidade ampla; um espírito de inclusão, e de hospitalidade; um espírito cristão! Este é o sentido que damos à nossa tradição calvinista inclusiva! ☟ pastoralreformadadadiversidade.blogspot.pt/2013/02/todos-os-meus-links-twitters-e-bloguers

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1º Exemplo: "Amar o próximo" ☞ http://www.youtube.com/watch?v=Dcuw55fCrww

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☞ ☞ ☞ ☞ ☞ 2º Exemplo: Reconciliação com a sexualidade... ☞ ☞ ☞ The story of the faithful centurion, told in Matthew 8:5-13 and Luke 7:1-10, is about a Roman centurion who comes to Jesus and begs that Jesus heal his pais, a word sometimes translated as "servant." Jesus agrees and says he will come to the centurion's home, but the centurion says that he does not deserve to have Jesus under his roof, and he has faith that if Jesus even utters a word of healing, the healing will be accomplished. Jesus praises the faith of the centurion, and the pais is healed. This tale illustrates the power and importance of faith, and how anyone can possess it. The centurion is not a Jew, yet he has faith in Jesus and is rewarded.
But pais does not mean "servant." It means "lover." In Thucydides, in Plutarch, in countless Greek sources, and according to leading Greek scholar Kenneth Dover, pais refers to the junior partner in a same-sex relationship. Now, this is not exactly a marriage of equals. An erastes-pais relationship generally consisted of a somewhat older man, usually a soldier between the ages of 18 and 30, and a younger adolescent, usually between the ages of 13 and 18. Sometimes that adolescent was a slave, as seems to be the case here. It would be inappropriate, in my view, to use the word "gay" to describe such a relationship; that word, and its many connotations, comes from our time, not that of Ancient Greece and Rome. This is not a relationship that any LGBT activist would want to promote today.
However, it is a same-sex relationship nonetheless. (It is also basically the same as the soldier/armor-bearer in the model of David and Jonathan, which I'll explore in a future article.) And what is Jesus's response? Does he spit in the centurion's face for daring to suggest that he heal the soldier's lover? Hardly. He recognizes the relationship and performs an act of grace.
Now, could pais really just mean "servant"? There are several reasons why this makes no sense. First, one would not expect a Roman centurion to intercede, let alone "beg" (parakaloon), on behalf of a mere servant or slave. Second, while Luke refers to the young man as a doulos (slave), the centurion himself specifically calls him a pais; this strongly suggests that the distinction is important. Third, we know that the erastes-pais intimate relationship was common practice among Roman soldiers, who were not allowed to take wives, and whose life was patterned on the Greek model of soldier-lovers. If pais just means "servant," none of this makes any sense.
If I and dozens of other scholars (some of whom are listed below) are correct, this is a radical act. Jesus is extending his hand not only to the centurion but to his partner, as well. In addition to Jesus' silence on homosexuality in general (he never mentions same-sex intimacy, not once, despite its prevalence in his social context), it speaks volumes that he did not hesitate to heal a Roman's likely same-sex lover. Like his willingness to include former prostitutes in his close circle, Jesus' engagement with those whose conduct might offend sexual mores even today is a statement of radical inclusion, and of his own priorities for the spiritual life.
It also sets up a useful distinction for those who may be struggling with same-sex marriage as a religious act, but who nonetheless want their gay and lesbian family members, friends, and community members not to be discriminated against. Jesus is not conducting a same-sex marriage here. Yet he is recognizing a socially accepted same-sex relationship. Likewise, Christians and Jews today who may not be ready to celebrate same-sex weddings in their own churches and synagogues can and should endorse civil marriage equality in the public sphere. In a very different context, this is exactly what Jesus did 2,000 years ago.
For more on the centurion's same-sex lover, see:
Theodore Jennings, The Man Jesus Loved (Cleveland: Pilgrim Press, 2009): 131-44
Rick Brentlinger, Gay Christian 101, 193-221 (and online)
The Jesus in Love blog
Jack Clark Robinson, "Jesus, the Centurion, and his Lover," Gay and Lesbian Review, 70 (2007)
Jeff Miner and John Tyler Connoley, The Children Are Free, 46-51. »» O padre Carreira das Neves, um exegeta católico, afirma: ""O ser homossexual não é pecado nenhum. O ser homossexual é como ser heterossexual, isto depende da ciência. O problema é o pecado. Portanto se, porventura, como exemplo, há um assédio, isso é pecado." »» Os teólogos do Westar Institute escreveram sobre este tema: http://www.westarinstitute.org/Periodicals/4R_Articles/homosexuality.html

"A handful of Biblical verses sometimes used against LGBT people are ambiguous, and subject to interpretation. The real question, says Jay Michaelson in his new bestselling book God vs. Gay? The Religious Case for Equality, is not “what about Leviticus?” but what values cause us to choose one interpretation or another, and how we as human beings grow when we encounter other people."»» ☞ ☞ DAVID E YONATHAN: O AMOR HOMOSSEXUAL DE DOIS HOMENS DEVOTOS
Se a homossexualidade activa fosse uma prática tão condenável nas Escrituras TANACH, como justificar a indiscutível relação homossexual existente entre David e Yonathan?! Eis a declaração do santo rei salmista para o seu bem-amado: "A tua amizade me era mais maravilhosa do que o amor das mulheres. Tu me eras deliciosamente querido!"
(II Samuel, 1:26). Alguns crentes mais intolerantes argumentarão que se tratava apenas de um amor espiritual, ágape, quando muito de “homo-afetividade”. Preconceito primário, pois só as coisas materiais e sensuais costumam ser referidas com a expressão "delicioso", e não resta a sombra da menor dúvida que David, na sua juventude, foi adepto do "amor que não ousava dizer o nome". Não foi gratuitamente que o maior escultor da nossa civilização, Miguel Ângelo, ele próprio, também homossexual, escolheu o jovem David, nu, como modelo da sua famosa escultura de Florença, na Itália: um gay retratando o mais famoso gay do TANACH. Negar o amor homossexual entre David e Yonathan ("amizade mais maravilhosa que o amor (Eros) das mulheres") é negar a própria evidência dos fatos. "Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvido, não ouvis?!" (Marcos, 8:18). Importantes e respeitados exegetas identificam igualmente como homossexual/lésbica, a relação íntima de Ruth e Naomi. Confira no Livro de Ruth, 1:16.
Pelo visto, embora o Levítico fosse extremamente severo contra “dois homens dormirem juntos”, (determinando igualmente a pena de morte contra o adultério e a relação sexual com animais), outros livros sagrados revelam uma maior tolerância face ao homoerotismo. O Koheleth ensina: "É melhor viverem dois homens juntos do que separados. Se os dois dormirem juntos na mesma cama se aquecerão melhor". (4:11).
E a destruição de Sodoma e Gomorra? Lembrarão os fundamentalistas de coração mais duro. Oferecemos três informações fundamentais e cientificamente comprovadas que, em geral, são propositadamente escondidas e desconhecidas pelos cristãos: 1) não há evidência histórica ou arqueológica que confirme a real existência destas e das mais cinco cidades que circundavam Sodoma e Gomorra e que tais cidades teriam sido destruídas por uma catástrofe; 2) este relato é obra dos "Yavistas" (escritores bíblicos do século X a.C.), que se apropriaram dos relatos mitológicos dos outros povos pagãos anteriores aos judeus; 3) a própria identificação da suposta intenção homoerótica dos habitantes de Sodoma em relação aos três visitantes de Abraão (D'us e anjos, só anjos (mensageiros na teologia judaica), ou meros homens?) apresenta dificuldades sérias de interpretação, pois quando os habitantes de Sodoma declararam desejar conhecer os visitantes, maliciosamente interpretou-se o verbo "conhecer" como sinónimo de "ato sexual". Segundo os exegetas, das 943 vezes que aparece esta palavra no TANACH ("yadac" em hebraico), em apenas 10 ela tem significado heterossexual - nenhuma vez o sentido homossexual. A associação do pecado dos "sodomitas e gorromitas" com a homossexualidade é um grave erro histórico.

What the New Testament Says about Homosexuality
westarinstitute.org

Jonathan Pollard in Prison, in bible code Glazerson
youtube.com

Quando o então Cardeal Ratzinger teve um colóquio académico com o filósofo J. Habermas em 2004, ele sustentou que o conúbio entre fé e razão é sempre necessário. O Cristianismo se entende como uma religião que fez opção pela razão, e isso desde as suas origens. A razão é importante para impedir que a fé avance pelas vias do fundamentalismo e do exclusivismo, como se não houvesse nada de positivo fora de seu âmbito de irradiação. A fé é importante para não deixar a razão se instrumentalizar por interesses ideológicos ou pessoais, proporcionando-lhe o direcionamento do olhar em direção ao Bem infinito. Um exemplo de uma razão desviada é aquele vivido no século XX, com as duas Grandes Guerras. É também aquele do "capitalismo selvagem" e dos totalitarismos. Adorno e Horkheimer bem viram que o progresso alcançado pela razão foi também um progresso para o pior, da funda à bomba atómica. Fé e razão, mantendo-se na distinção, devem abrir-se uma à outra para que cada qual seja cada vez mais o que deve ser, sem desvios. Por vezes, ambas precisam de purificação. » http://padreelilio.blogspot.pt/2013/01/fe-e-razao-andam-juntas.html
D'us não é uma propriedade desta ou daquela tradição teológica, religiosa ou espiritual. o HaShem não é judeu, nem cristão, nem muçulmano; D'us não é teísta, nem liberal, nem conservador, nem fundamentalista; D'us não é tradicional, nem pós-modernista. D'us sequer é. Talvez a melhor maneira que posso pensar agora para falar sobre o Divino seja: D'us [ ] Real. Os colchetes substituem a incompletude do verbo ser. O nome “D'us” simplesmente representa aquela Realidade que está além da minha compreensão. O próprio nome “'D'us” tornou-se problemático, já que é incompleto e questionável. Por isso, prefiro utilizar “Realidade” – já reconhecendo a sua limitação, enquanto substantivo.
Não. Não posso acreditar em D'us. Não posso encarcerar o Divino às minhas concepções teológicas. Só posso confiar e ser leal. Acreditar, ou mesmo crer, é algo que está além da minha capacidade intelectual humana. Confiar basta-me.
"Todas as coisas têm um porquê, mas D'us não tem porquê; e o homem que ora a D'us por qualquer coisa que não seja Ele próprio, esse faz de D'us um porquê."
Mestre Eckhart (1260-1327)

Fé e razão andam juntas | Blog do Padre Elílio

God is the Prodigal Son: Reinventing Christianity’s Most Beloved Parable
patheos.com

Vou citar: "O filósofo Karl Jaspers identificou na Antiguidade o que ele chamou de "tempo-eixo", um período de tempo entre 800 e 200 a.C., que, da Grécia até o Extremo Oriente, foi capaz de forjar o destino da história subsequente. O que caracterizou esse fecundo período, na verdade, foi a tomada de consciência de que o sentido do mundo não se encerra no próprio mundo. Rompendo com visões rigidamente cosmocêntricas, grandes individualidades na Grécia (os filósofos), em Israel (os profetas), na China e na Índia apontaram para uma Realidade metacósmica e nela viram o fundamento do mundo e do homem.
Notadamente, o globo simbólico de nossa civilização ocidental foi constituído pelo encontro de duas experiências nascidas no tempo-eixo, a saber, a experiência da Revelação em Israel e a experiência da Ideia na Grécia. Em ambas as experiências, o homem e o mundo são remetidos a um fundamento transcendente, que não está simplesmente ao dispor das arbitrariedades e decisões humanas. No caso de Israel, tal experiência se realiza como acolhimento na fé de Deus que se dirige ao homem (movimento de descida); já no caso da Grécia, a experiência se perfaz no movimento de subida, em que se procura alcançar a razão última do mundo e do homem num supremo esforço de exercício filosófico. Num caso como no outro, o fundamento metacósmico é reconhecido como estando muito além da razão finita do homem - supra intellectum -, o que deu origem ao tema do "Deus inapreensível", estudado pela teologia e pela filosofia.
Foi a partir do século II de nossa era que a experiência de Israel, já tornada Cristianismo, e a experiência grega se encontraram e mutuamente se fecundaram para abrir, assim, o globo simbólico de nossa civilização ocidental. Desde então, temos vivido sob o signo do fundamento transcendente (Deus, o Absoluto). Acontece, porém, que a modernidade dita pós-cristã tem pretendido fundar um novo tempo-eixo, em contraposição ao primeiro. Um tempo em que a referência ao fundamento transcendente fosse banida de vez. A própria filosofia em geral, esquecendo-se de sua vocação originária, tem procurado transferir para a imanência a fonte de todo sentido que o homem possa ver nas coisas. Deixando de lado o Absoluto transcendente, o establishment cultural dito pós-cristão tem procurado transferir a fonte de sentido para o sujeito, para a natureza, para a história, para a cultura, para a linguagem... Num périplo que parece interminável.
A luta que então se trava é a luta entre dos modelos de civilização. Um que tem no transcendente sua medida, de um lado, e, de outro, aquele que procura a todo custo imanentizar a medida, o critério ou o sentido. Mas um novo tempo-eixo que deixe de lado o transcendente estaria conforme à dignidade espiritual do homem? Não privaria o homem de sua mais alta expressão, qual seja, a busca do absoluto?"

Como se fala de imanentizar, eu lembro-me que o judaísmo, através do seu Tanach (Bíblia Judaica), primeiramente apresente HASHEM (ao mundo) em termos masculinizados, ou seja, como O SER Transcendente, O TODO-INFINITO CRIADOR, que está além de nós. Para só então revelar HASHEM (ao mundo) em termos feminilizados, ou seja, como O SER Imanente, a SHECHINÁ, que está dentro de nós.


The Life of Sarah? Genesis 23:1-25:18
The name of the Torah portion Chayei Sarah, "the Life of Sarah," is bitterly ironic. Sarah dies in the first verse, offstage, as it were, and the action quickly shifts to Abraham's bargaining for her burial place, and then to the story of the next generation, Isaac and Rebecca.


Progressive Christian: Religion, Theology, History, Churches | Patheos
Learn about the faith, religion, and spirituality of Progressive Christianity and how it compares with other religions and faiths of the world! Learn about Progressive Christianity as a religion and its theology, history and churches.


Our Jewish Community
ourjewishcommunity.org
Bringing Judaism to people where they are.
The Life of Sarah? Genesis 23:1-25:18
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☞ ☞ ☞ ☞ 3º Exemplo: "Se toda a literatura ocidental se perdesse e restasse apenas o Sermão da Montanha, nada se teria perdido." - Mahatma Gandhi

☞ ☞ As 10 frases mais cristãs do sábio indiano Mahatma Ghandi ☟

Muitos crentes de fé cristã dizem por aí que ele era um bom devoto cristão, mas ele se auto-proclamava hindu, muçulmano, cristão, judeu e budista, pois, acreditava que todas as religiões levavam a Deus.

Concordando ou não com esta individualidade, temos muito o que aprender com aquele que apesar de "não ser" cristão numa certa e peculiar cosmovisão protestante/católica/etc, foi muito mais cristão do que a maioria de nós.

1 "Não conheço ninguém que tenha feito mais para a humanidade do que Jesus. De fato, não há nada de errado no cristianismo. O problema são vocês, cristãos. Vocês nem começaram a viver segundo os seus próprios ensinamentos [e a culpa é de aquele que vocês conhecem como São Paulo]."

2 "A única maneira de castigar quem se ama é sofrer em seu lugar."

3 "Amor e verdade são duas faces de D'us. A verdade é o fim, o amor, o caminho."

4 "Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma."

5 "A fé é uma função do coração. Deve ser imposta pela razão. As duas coisas não são antagónicas, como pensam algumas pessoas. Quanto mais intensa a fé, mais profunda se torna a razão. Quando a fé se torna cega, inevitavelmente morre."

6 "A liberdade não tem qualquer valor se não incluir a liberdade de errar."

7 "A primeira coisa, portanto, é dizer-vos a vós mesmos: Não aceitarei mais o papel de escravo. Não obedecerei às ordens só porque são a lei, porque desobedecerei sempre que estiverem em conflito com a minha consciência. O vosso opressor poderá utilizar a violência para vos forçar a servi-lo. Direis a ele: Não obedecerei nem por dinheiro nem por ameaça. Isso poderá trazer sofrimentos. Mas vossa coragem acenderá a tocha da liberdade, que não mais poderá ser apagada."
8 "Você deve ser a própria mudança que deseja ver no mundo."

9 "O fraco nunca pode perdoar. Perdão é um atributo dos fortes."

10 "A Minha vida é a minha mensagem."

4º Exemplo - Alargar a tertúlia para além do pensamento de Yoshke a outros rabinos inclusivos e a outros venerados mestres: http://www.youtube.com/watch?v=6-Bh_ECsIpM
Israel ,the Brain,and Mashiach in bible code Glazerson.
youtube.com

☞ ☞ ☞ ☞ ☞ ☞ ☞ Analisando a Vida e a Obra do venerado Mahatma (denominação que significa Alma Grande, dada a Gandhi por um dos maiores poetas e escritores da Índia: Rabindranath Tagore, contemporâneo seu e Prêmio Nobel de Literatura em 1913), percebemos que toda ela tem uma coerência formidável, entre o que disse e o que fez, fato muito difícil de encontrarmos na vida de um homem dos nossos dias. Notemos o que disse outrora o líder pacifista indiano: «A força de um homem e de um povo está na não-violência; experimentem».

☞☞☞☞☞☞☞☞ Mas o que é a não-violência? Em que consiste a sua prática?

Nas seguintes palavras textuais de Gandhi entenderemos melhor qual é a essência do pensamento-ação da não-violência: «O que quer que façam conosco, não iremos atacar ninguém nem matar ninguém; estou pedindo que vocês lutem, que lutem contra o ódio deles (do governo inglês), não para provocá-lo. Nós não vamos desferir socos, mas tolerá-los, e através do nosso sofrimento faremos com que vejam suas próprias injustiças e isso irá ferí-los, como todas as lutas ferem, mas não podemos perder, não podemos... Eles poderão torturar meu corpo, quebrar meus ossos, até me matar, então terão meu corpo inerte, mas não a minha obediência».

JESUS, GANDHI E O ESPIRITISMO - «Vós tendes ouvido o que se disse: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, digo-vos que não resistais ao mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra» (Evangelho de Mateus, cap. 5: vv. 38 e 39).

Estes eternos ensinamentos foram interpretados pelo ínclito codificador da doutrina Espírita, Allan Kardec, quando esclarece: «Por estas palavras Jesus não proibiu a defesa, mas condenou a vingança. Dizendo-nos para oferecer uma face quando formos batidos na outra, disse, por outras palavras, que não devemos retribuir o mal com o mal; que é mais glorioso para ele ser ferido que ferir, suportar pacientemente uma injustiça que cometê-la; que mais vale ser enganado que enganar, ser arruinado que arruinar os outros. A fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa o mal impune, é a única que nos pode dar a força de suportar pacientemente os atentados aos nossos interesses e ao nosso amor-próprio». (In «O Evangelho segundo o Espiritismo», cap. XII: Amai os vossos inimigos.)

FAZER O BEM EM TROCA DO MAL - Voltemos a Gandhi: «Foi a minha mulher (Kasturbai Makanji Gandhi) que me ensinou a não-violência, quando tentei dobrá-la à minha vontade. A sua obstinada resistência, de um lado, e, do outro, a tranqüila submissão no sofrimento que padecia por causa da minha estupidez, agiu de tal modo em mim que comecei a envergonhar-me e deixei de acreditar que tinha por natureza o direito de dominá-la. Destarte, ela tornou-se o meu mestre da não-violência».

«A verdadeira beleza, aquela que eu pretendo, está em fazer o bem em troca do mal».

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS - Agora é a vez de voltarmos, primeiramente, aos profundos e atuais ensinamentos de Yoshke, e logo após às esclarecedoras interpretações do eminente Codificador Allan Kardec: «Tendes ouvido o que foi dito: Amarás ao teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo. Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei bem ao que vos odeia, e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos de vosso Pai, que está nos Céus, o qual faz nascer o seu Sol sobre bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos» (Mateus, V: 20, 43-45).

E Allan Kardec sabiamente complementa: «Amar aos inimigos não é, pois, ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira inteiramente diversa que o de um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoá-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. É alegrar-nos em lugar de aborrecer-nos com o bem que os atinge. É estender-lhes a mão prestativa em caso de necessidade. É abster-nos, por atos e palavras, de tudo o que possa prejudicá-los. É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem a intenção de humilhá-los. Todo aquele que assim fizer, cumpre as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos» (Idem Obra espírita citada).
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Notemos que Gandhi não era cristão! Ele era seguidor dos ensinos do livro sagrado indiano Bhagavad Gita, e em certa feita manifestou (após ter lido o Sermão da Montanha, do Evangelho de Jesus) que qualquer pessoa, que seguisse e vivenciasse os ensinamentos do Sermão do Monte, seria imensamente feliz. Este era Gandhi, digno de ser, sem sombra de dúvida, um dos Guias da Humanidade.

CONCLUSÃO - "O Pensamento de Gandhi" (Editora Martin Claret): "A não violência é o meio. A verdade é o fim". "O amor à Verdade supõe a vontade de querer entender sempre o ponto de vista do adversário». «Não desejo morrer pela paralisação progressiva das minhas faculdades, como um homem vencido. A munição (bala) do meu assassino poderia pôr fim à minha vida. Acolhê-la-ia com alegria" "Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros». «Se um único homem chegar à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões.

Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros." (Gandhi)

Pensamentos André Prado e Outros Autores
debiq.eel.usp.br

☞ Sobre o espiritismo, preciso de dar algumas notas negativas... http://www.gibsondacosta.info/

Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:

“Deus sabe esperar: não apressa a expiação. Entretanto, Deus pode impor uma existência a um Espírito, quando este, por sua inferioridade ou sua má vontade, não está apto a compreender o que poderia ser-lhe mais salutar e quando vê que essa existência pode servir à sua purificação e adiantamento, ao mesmo tempo que encontra nela uma expiação.”
[…]
“Ele [o espírito] escolhe as [provas] que podem ser para ele uma expiação, segundo a natureza de suas faltas, e o faça avançar mais rapidamente. Alguns se impõem uma vida de misérias e privações para tentar suportá-la com coragem. Outros querem se experimentar nas tentações da fortuna e do poder, bem mais perigosas pelo abuso e mau uso que delas se pode fazer, e pelas más paixões que desenvolvem. Outros, enfim, querem experimentar-se pelas lutas que devem sustentar ao contato do vício.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. Araras, SP: Instituto de Difusão Espírita, 2002. p. 147.)

Independentemente de as condições da reencarnação se darem por escolha do “espírito” em questão ou por escolha divina, há um sério problema teológico para mim com esta noção. O problema aqui não é a noção de “reencarnação” per se, mas a noção de “expiação”. Pode parecer muito sofisticado, muito justo, eliminar a noção duma expiação efetuada por um Salvador – como aquela na qual creem a maioria dos cristãos protestantes, católicos e ortodoxos, na qual Jesus, o inocente, paga (i.e., expia) pelos pecados dos culpados – em favor de uma, que se constitui num processo, efetuada pelo próprio culpado. Entretanto, eu, não julgo a noção de expiação como necessária, nem muito menos coerente com minha visão de Deus, de justiça, de amor, de eternidade, de vida etc. A noção – ou melhor, o dogma espírita – de reencarnação baseia-se numa série de premissas extremamente problemáticas para mim; para aceitar tal visão, eu teria de aceitar a noção espírita de Deus, de espírito, de verdade, de justiça, de eternidade etc, que contradizem as minhas próprias crenças pessoais sobre esses temas. É, na verdade, uma visão de universo irreconciliável com a minha própria. Em se tratando deste tema, o espiritismo é muito dogmático, já que acorrenta-se a uma noção sem a qual todo o seu edifício teológico desaba.
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A ideia pode servir de conforto para muitas pessoas – e eu respeito isto profundamente –, penso que se ela tem o poder de fazê-lo, cumpre uma função e, por isso mesmo, continuará a existir. Entretanto, para mim, ela é ainda mais problemática do que o dogma da expiação de Cristo, pois em si mesma carrega uma noção de justiça e de Deus que eu não aceitaria intelectual nem religiosamente. Mas, novamente, se essa é uma ideia que faz sentido para outras pessoas, os respeito por isso, mesmo que discorde deles.

Gibson da Costa - Official Website - Sítio Oficial
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☞ Sobre o espiritismo, preciso de dar algumas notas positivas: Afirmações incluisivas... "A VERDADEIRA RELIGIÃO não consiste essencialmente em aderir a crenças, a dogmas ou a mitos de Religião A ou B, mas em vivenciar o amor, em praticar a caridade (“FORA DA CARIDADE, NÃO HÁ SALVAÇÃO”, como bem expressa o Espiritismo, em oposição frontal aos que afirmam; “FORA DA MINHA CRENÇA, NÃO HÁ SALVAÇÃO”, “SÓ JESUS SALVA”). [...]
A caridade e o amor devem estar acima de tudo, em oposição frontal aos “religiosos” que põem as suas “verdades” (as suas crenças, os seus dogmas, os seus mitos, a sua religião) acima da caridade e do amor, chegando mesmo a matar o próximo em nome da sua fé. Não foi isto o que o Jesus histórico e outros grandes líderes religiosos nos ensinaram. O que Jesus pregou e viveu foi a religião do amor, chegando mesmo a declarar que, para ser seu discípulo, seu seguidor (ou seja, para ser “cristão”), conforme está escrito no Evangelho de João, a condição necessária e suficiente é AMAR O PRÓXIMO: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (João 13,35)." http://jpinheirosouza.blog.uol.com.br/arch2008-03-30_2008-04-05.html
Blog do Pinheiro: Di�logo Inter-Religioso - UOL Blog
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Direitos Humanos, Diversidade Religiosa e Laicidade do Estado - SEMINÁRIO
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Portal:Christianity - Wikipedia, the free encyclopedia
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Donald Wiebe ☞ “A questão relativa a se as crenças religiosas são verdadeiras ou não é de extrema importância para o estudo académico ou científico da religião” (WIEBE, 1998, p. 171).

O escoliasta académico e científico da religião, querendo saber o que é verdade ou o que é mentira nas religiões, não confunde a verdade mítica com verdade histórica. Com base nesta distinção, afirmo que os mitos religiosos, interpretados metaforicamente, não são mentiras, mas verdades de grande valor para os que neles crêem. Estes mesmos mitos, porém, quando interpretados literalmente, como verdades históricas, são grandes “mentiras”, além de serem causas de muito exclusivismo, divisionismo e intolerância religiosa.

Por exemplo, o chamado mito do parto virginal de Yoshke, segundo o qual Yoshke nasceu miraculosamente de uma virgem, por obra e graça do Espírito Santo, não é uma verdade histórica, mas mítica, simbólica, metafórica.

☞ Não é um fato histórico, de acordo com as pesquisas atuais de todos os estudiosos críticos do cristianismo (☞ vide uma entrevista útil: http://www.tvi24.iol.pt/programa/4278/7). Historicamente,Jesus nasceu do mesmo modo natural como qualquer um de nós. Afirmar que ele nasceu miraculosamente, por obra e graça do Espírito Santo, é uma verdade mítica que tem um grande valor espiritual para alimentar a fé dogmática e mítica dos cristãos, mas não é uma verdade histórica e, além disso, gera muita discriminação entre os cristãos dogmáticos e os membros de outras religiões. ☞ No islão alguns eruditos dizem que Miriam, a mãe do "bom" (☞ vide a nota 1 infra) Yoshke, era hermafrodita:

http://www.youtube.com/results?search_query=mary+was+an+hermaprodite&oq=mar&gs_l=youtube.1.0.35i39l2j0l8.1600.2317.0.4002.3.3.0.0.0.0.98.256.3.3.0...0.0...1ac.1.2FStnDJd7lQ »» Isaías (Isaías 7,14): “A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e chamará Emanuel [= Deus conosco]” (ver também Mateus, 1,23).

Quanto a esta famosa profecia do venerado Isaías, que Mateus quis ver cumprida no suposto nascimento virginal de Jesus, esclareço, com o teólogo e ex-padre católico Franz Griese (GRIESE, p. 237-240), que esta profecia não se refere a Jesus, nem à sua mãe, mas ao próprio Isaías, que se casou com uma virgem, da qual teve um filho, cujo nome, Maer-Salal-Has-Baz (que siginifica “Pronto-saque-próxima-pilhagem”), foi dado pelo próprio HASHEM (cf. Isaías 8,3), também chamado pelo profeta Isaías de Emanuel (= D'us conosco) (cf. Isaías 8,8 e 8,10). Além disso, a tradução de Mateus, “... e o chamarão com o nome de Emanuel” (Mateus 1,23), está totalmente errada, pois, no texto grego mais antigo de Isaías, como se encontra no Códice Sinaítico, a frase correta é esta: “kai kalesei to onoma Immanuel”, que siginifica: “E Emanuel [=Javé] por-lhe-á o nome”, com a forma verbal (kalesei) na 3ª pessoa do singular, e não na 3ª pessoa do plural (kalesousin), como erroneamente alterado e traduzido por Mateus, para provar que a referida profecia se referia a Jesus, nascido de um parto virginal e, por isso, chamado de Emanuel (= Deus conosco), invertendo assim completamente o sentido do texto grego original de Isaías. Este é, portanto, mais um exemplo clássico de um texto bíblico mal-traduzido e alterado para satisfazer interesses cristãos ortodoxos.
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PROGRAMA DE ENTREVISTAS DA TV PORTUGUESA TVI24: Manuel Luís Goucha entrevista Padre Mário Oliveira (http://www.tvi24.iol.pt/programa/4278/7)
tvi24.iol.pt

Mary was an hermaprodite - YouTube
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Mary was an hermaprodite - YouTube
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IN RESPONSE TO MUHAMMAD SHAIKH'S BIZZARE CLAIM THAT MARY WAS A HERMAPHRODITE part 1
IN RESPONSE TO MUHAMMAD SHAIKH'S BIZZARE CLAIM THAT MARY WAS A HERMAPHRODITE part 2
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6º Exemplo - Islão ☞ Sobre o uso do hijab: http://www.youtube.com/watch?v=z9GOQ4MV01U »» Atenção: The hijab, the head scarf and its associated modest clothing that drapes over the entire body are not the distinction between Muslim women and non-Muslim women, but rather have always been, in all sorts of societies even Viking society, the distinction between free women and slave women. Few people know today that slave women do not need to cover their hair even if they are Muslims, and indeed, according to some views were not allowed to, even in the prayer.
view of muhammad shaikh rejected through a single verse of the quran
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☞☞ Contraditório: The Quran does not have errors, but rather interpretations are susceptible to errors. ☞ The woman said "Islam does not force people". That is absolutely correct based on the Quran; however, the hadith instructs us to kill people who leave Islam. What an irreconcilable contradiction. Hijab and niqab is a traditional dress. If they believed it was a dress code for all women then Omar bin Al Khatab would not have beaten a slave woman for covering her hair. This is from the Kitab al-Athar of Imam Abu Hanifah as narrated by Imam Muhammad ibn al-Hasan ash-Shaybani:

219. Muhammad said, “Abu Hanifah informed us from Hammad that Ibrahim said concerning slave women, ‘They pray without head-covering or veil, even if they reach a hundred years and have children by their owner.’”

220. Muhammad said, “Abu Hanifah informed us from Hammad from Ibrahim that ‘Umar ibn al-Khattab used to beat slave women if they covered their heads, saying, ‘Do not try to emulate free women.’” http://www.bogvaerker.dk/wordpress/?p=375
The Hijab – Bookwright
bogvaerker.dk

Hadith (Hadis) Books (Sahih Al-Bukhari, Sahih Muslim, Sunan Abu-Dawud, and Malik's Muwatta)
searchtruth.com

Documento ☞☞☞☞☞☞☞ "O CRISTIANISMO E A ESCRAVATURA NO IMPÉRIO ROMANO" http://www.uc.pt/fluc/eclassicos/publicacoes/ficheiros/humanitas29-30/07_Oliveiras.pdf

8º Exemplo:
A primitiva comunidade cristã percorreu uma trajetória cultural que se iniciou com o judaísmo e desembocou na cultura helenista do mundo greco-romano. As ideias de deificação e encarnação eram muito comuns na cultura helenista e, quando se encontram com a imagem judaica de “filho de Deus”, essas novas categorias fazem acontecer uma significativa transição na imagem cristã de Jesus: de “filho de Deus” para “Deus o filho”, a segunda pessoa da Trindade (HICK, 1977, p. 175).

Em termos mais claros ainda, o filósofo e teólogo pluralista John Hick (ibid.) explica que, dentro do próprio judaísmo, a noção de um homem ser chamado “filho de Deus” já existia há muito tempo. O Messias devia ser um rei terreno descendente de David [ou o próprio David reencarnado, o que tira força ao título “filho de Deus”] e os reis antigos da linhagem de David recebiam o título divino de “filho de Deus” ao serem ungidos na posse do cargo: as palavras do Salmo 2,7, “Ele me disse: Tu és o meu filho, eu hoje te gerei“ foram provavelmente usadas nas cerimónias de coroação. Outro texto-chave é o 2º Livro de Samuel (2Samuel 7,14): “Eu serei para ele um pai, e ele será para mim um filho”, novamente dito a respeito do rei terreno. Portanto, a linguagem de exaltação que a Igreja inicial aplicou a Jesus já fazia parte da longa tradição judaica (ibid.).

John Hick faz, com muita propriedade, o seguinte questionamento:
Como devemos entender esta linguagem antiga da filiação divina? Literal ou metaforicamente? O rei era literalmente filho de Deus? Claro que não. Dizer que o rei era “filho de Deus” era uma forma metafórica de se expressarem as qualidades do rei. O rei está mais próximo de Deus do que qualquer outra pessoa. Por isso, ele é chamado de “filho de Deus” (Salmo 2,7). Na linguagem mitológica, diz-se que Deus o “gerou”. Mas o rei é considerado “filho de Deus” apenas por “adoção”, e não por geração física, isto é, como sendo fisicamente “filho de Deus” (ibid.).

John Hick (ibid., p. 175) explica ainda que o relato do batismo de Jesus refuta o sentido físico de sua suposta filiação divina:
O sentido físico da filiação divina de Jesus é claramente refutado no relato do batismo de Jesus, em que se ouve a fórmula antiga, vinda do céu, de adoção filial usada na coroação dos reis: “Tu és meu filho, eu hoje te gerei” (Salmo 2,7).

Hick (ibid.) esclarece também que as crenças mitológicas exclusivistas a respeito da pessoa de Yoshke podem ser facilmente entendidas pelo contexto histórico-cultural da época: cultura classicista (uma só verdade, certa e imutável), mentalidade escatológico-apocalíptica (profeta final, revelação definitiva) e expressão de uma minoria (linguagem de sobrevivência, único Salvador).

Manuel Magalhães:
Foi um prazer ministrar a todos vós.

Meditem nestas propostas. Shalom!

Pensem e aprendam e apreendam.
Não estou aqui para "brilhar", incluir o meu ego.
Deixem os textos respirarem.

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