DEBATE: MASSIACH E MATEUS 2:23 (P IVf)
Eliezer Abensur
Anshê Kenesset Ha-Guedolá é o grupo de sábios que tinha entre eles os 3 últimos profetas, Nehemiá, Azariá e Michell.
Anshê Kenesset Ha-Guedolá é o grupo de sábios que tinha entre eles os 3 últimos profetas, Nehemiá, Azariá e Michell.
Raphael D'Araujo
kkkkk
Bem-vindo Magalhães. Mas não percisa queimar o NT como este jovem fez!
http:// www.youtube.com/ watch?v=WSe1mRdz 2NQ
kkkkk
Bem-vindo Magalhães. Mas não percisa queimar o NT como este jovem fez!
http://
Magalhães Luís
Verifica-se o infeliz hábito de julgar tudo segundo o próprio passado. Contudo, também há a intuição, gerada pelo amor, que prevê como as pessoas podem mudar para melhor.
Francisco Van Thuan
Verifica-se o infeliz hábito de julgar tudo segundo o próprio passado. Contudo, também há a intuição, gerada pelo amor, que prevê como as pessoas podem mudar para melhor.
Francisco Van Thuan
Mordechai Ben Youssef Halevi
7 almas negou o boneco de madeira.7 Shabat :-).Pode conferir que na guematria kasher vai dar Shabat shabatom hihihihihihi
7 almas negou o boneco de madeira.7 Shabat :-).Pode conferir que na guematria kasher vai dar Shabat shabatom hihihihihihi
Gosto há 30 minutos
Magalhães Luís
O rosto não é o rosto das imagens.
É áspero e judeu. Não o vejo
e continuarei a procurá-lo até ao dia
último dos meus passos sobre a terra.
Jorge Luís Borges
O rosto não é o rosto das imagens.
É áspero e judeu. Não o vejo
e continuarei a procurá-lo até ao dia
último dos meus passos sobre a terra.
Jorge Luís Borges
Raphael D'Araujo
Sim, mas não disse para ele se converter ao judaísmo, isso é proselitismo e o judaísmo condena esse ato. Só disse que depois que ele viu que JC é uma farsa, não precisaria queimar como o jovem judeu do vídeo fez! hehe
Acho que deu a entender de uma outra forma!
Mas foi isto que eu quis dizer! hehe =)
Sim, mas não disse para ele se converter ao judaísmo, isso é proselitismo e o judaísmo condena esse ato. Só disse que depois que ele viu que JC é uma farsa, não precisaria queimar como o jovem judeu do vídeo fez! hehe
Acho que deu a entender de uma outra forma!
Mas foi isto que eu quis dizer! hehe =)
Magalhães Luís
Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo »» Se era crente, não o era à maneira ortodoxa. Mas a temática religiosa está amplamente presente na sua obra. Penso no conto “Um teólogo na morte” e há aquele hino à tolerância e ao pluralismo que é o conto “Os teólogos”, em “O Aleph”. São só exemplos.
Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo »» Se era crente, não o era à maneira ortodoxa. Mas a temática religiosa está amplamente presente na sua obra. Penso no conto “Um teólogo na morte” e há aquele hino à tolerância e ao pluralismo que é o conto “Os teólogos”, em “O Aleph”. São só exemplos.
Magalhães Luís
Os Teólogos
Um conto extremamente irónico onde dois teólogos se degladiam, defendendo as suas ideias contrárias até ao extremo, levando ambos à morte, onde o mesmo Deus os recebe como iguais, retratando o paradoxo da futilidade dos diferentes caminhos que levam ao mesmo fim.
Os Teólogos
Um conto extremamente irónico onde dois teólogos se degladiam, defendendo as suas ideias contrárias até ao extremo, levando ambos à morte, onde o mesmo Deus os recebe como iguais, retratando o paradoxo da futilidade dos diferentes caminhos que levam ao mesmo fim.
Magalhães Luís
Os teólogos - Jorge Luis Borges
Arrasado o jardim, profanados os cálices e os altares, entraram a cavalo os hunos na biblioteca monástica e rasgaram os livros incompreensívei s e os injuriaram e queimaram, talvez temerosos de que as letras encobrissem blasfêmias contra seu deus, que era uma cimitarra de ferro. Arderam palimpsestos e códices, mas no coração da fogueira, entre as cinzas, permaneceu quase intato o livro duodécimo da Civitas Dei, que narra que Platão ensinou em Atenas e, no fim dos séculos, todas as coisas recuperarão seu estado anterior, e que ele, em Atenas, diante do mesmo auditório, de novo ensinará essa doutrina. O texto que as chamas perdoaram desfrutou de veneração especial e os que o leram e releram nessa remota província esqueceram que o autor só declarou tal doutrina para poder melhor refutá-la. Um século depois, Aureliano, coadjutor de Aquiléia, soube que às margens do Danúbio a novíssima seita dos monótonos (chamados também anulares) professava que a história é um círculo e que nada é que não tenha sido e que não será. Nas montanhas, a Roda e a Serpente tinham deslocado a Cruz. Todos temiam, mas todos se confortavam com o boato de que João de Panonia, que se distinguira com um tratado sobre o sétimo atributo de Deus, ia impugnar tão abominável heresia.
Aureliano deplorou essas notícias, sobretudo a última. Sabia que em matéria teológica não há novidade sem perigo; depois refletiu que a tese de um tempo circular era demasiado dissímil, demasiado assombrosa para que o perigo fosse grave. (As heresias que devemos temer são as que podem confundir-se com a ortodoxia.) Mais lhe doeu a intervenção – a intrusão – de João de Panonia. Havia dois anos, ele usurpara com seu palavroso De Septima Affectione Dei Sive de Aeternitate um assunto da especialidade de Aureliano; agora, como se o problema do tempo lhe pertencesse, ia retificar, talvez com argumentos de Procusto, com triagas mais temíveis que a Serpente, os anulares… Nessa noite, Aureliano folheou o antigo diálogo de Plutarco sobre a cessação dos oráculos; no parágrafo vinte e nove, leu uma burla contra os estóicos que defendem um infinito ciclo de mundos, com infinitos sóis, luas, Apolos, Dianas e Poseidons. O achado pareceu-lhe prognóstico favorável; resolveu adiantar-se a João de Panonia e refutar os heréticos da Roda.
Os teólogos - Jorge Luis Borges
Arrasado o jardim, profanados os cálices e os altares, entraram a cavalo os hunos na biblioteca monástica e rasgaram os livros incompreensívei
Aureliano deplorou essas notícias, sobretudo a última. Sabia que em matéria teológica não há novidade sem perigo; depois refletiu que a tese de um tempo circular era demasiado dissímil, demasiado assombrosa para que o perigo fosse grave. (As heresias que devemos temer são as que podem confundir-se com a ortodoxia.) Mais lhe doeu a intervenção – a intrusão – de João de Panonia. Havia dois anos, ele usurpara com seu palavroso De Septima Affectione Dei Sive de Aeternitate um assunto da especialidade de Aureliano; agora, como se o problema do tempo lhe pertencesse, ia retificar, talvez com argumentos de Procusto, com triagas mais temíveis que a Serpente, os anulares… Nessa noite, Aureliano folheou o antigo diálogo de Plutarco sobre a cessação dos oráculos; no parágrafo vinte e nove, leu uma burla contra os estóicos que defendem um infinito ciclo de mundos, com infinitos sóis, luas, Apolos, Dianas e Poseidons. O achado pareceu-lhe prognóstico favorável; resolveu adiantar-se a João de Panonia e refutar os heréticos da Roda.
Magalhães Luís
Há quem procure o amor de uma mulher para esquecer-se dela, para não pensar mais nela; Aureliano, da mesma forma, queria superar João de Panonia para curar-se do rancor que ele lhe infundia, não para fazer-lhe mal. Temperado pelo mero trabalho, pela construção de silogismos e pela invenção de injúrias, pelos nego e os autem e os nequaquam, pôde esquecer esse rancor. Erigiu vastos e quase inextricáveis períodos, entrecortados por incisos, em que a negligência e o solecismo pareciam formas de desdém. Da cacofonia fez um instrumento. Previu que João ia fulminar os anulares com gravidade profética; para não coincidir com ele, optou pelo escárnio. Agostinho tinha escrito que Jesus é a via reta que nos salva do labirinto circular em que andam os ímpios; Aureliano, laboriosamente trivial, comparou-os a Ixion, ao fígado de Prometeu, a Sísifo, àquele rei de Tebas que viu dois sóis, à gaguice, a louros, a espelhos, a ecos, a mulas de carga e a silogismos bicornutos. (As fábulas gentílicas perduravam, rebaixadas a adornos.) Como todo possuidor de uma biblioteca, Aureliano se sabia culpado de não conhecê-la até o fim; essa controvérsia permitiu-lhe chegar a um acordo com muitos livros que pareciam censurar sua incúria. Assim pôde engastar uma passagem da obra De Principiis de Orígenes, na qual se nega que Judas Iscariotes voltará a vender o Senhor, e Paulo, a presenciar o martírio de Estêvão em Jerusalém, e outra dos Academica Priora de Cícero, em que este zomba dos que sonham que, enquanto ele conversa com Lúculo, outros Lúculos e outros Cíceros, em número infinito, dizem exatamente o mesmo, em infinitos mundos iguais. Além disso, esgrimiu contra os monótonos o texto de Plutarco e denunciou o escândalo de que a um idólatra valesse mais o lumen naturae que a eles a palavra de Deus. Nove dias lhe tomou esse trabalho; no décimo, foi-lhe enviada uma cópia da refutação de João de Panonia.
Era quase irrisoriamente breve. Aureliano olhou-a com desdém e depois com temor. A primeira parte glosava os versículos finais do nono capítulo da Epístola aos Hebreus, na qual se diz que Jesus não foi sacrificado muitas vezes desde o início do mundo, senão agora uma vez na consumação dos séculos. A segunda alegava o preceito bíblico sobre as vãs repetições dos gentios (Mateus 6, 7) e aquela passagem do sétimo livro de Plínio, que pondera não haver no vasto universo duas faces iguais. João de Panonia declarava que tampouco há duas almas e que o pecador mais vil é precioso como o sangue que por ele verteu Jesus Cristo. O ato de um único homem (afirmou) pesa mais que os nove céus concêntricos, e imaginar que possa perder-se e voltar é uma aparatosa frivolidade. O tempo não refaz o que perdemos; a eternidade guarda-o para a glória e também para o fogo. O tratado era límpido, universal; não parecia redigido por uma pessoa específica, mas por qualquer homem ou, talvez, por todos os homens.
Há quem procure o amor de uma mulher para esquecer-se dela, para não pensar mais nela; Aureliano, da mesma forma, queria superar João de Panonia para curar-se do rancor que ele lhe infundia, não para fazer-lhe mal. Temperado pelo mero trabalho, pela construção de silogismos e pela invenção de injúrias, pelos nego e os autem e os nequaquam, pôde esquecer esse rancor. Erigiu vastos e quase inextricáveis períodos, entrecortados por incisos, em que a negligência e o solecismo pareciam formas de desdém. Da cacofonia fez um instrumento. Previu que João ia fulminar os anulares com gravidade profética; para não coincidir com ele, optou pelo escárnio. Agostinho tinha escrito que Jesus é a via reta que nos salva do labirinto circular em que andam os ímpios; Aureliano, laboriosamente trivial, comparou-os a Ixion, ao fígado de Prometeu, a Sísifo, àquele rei de Tebas que viu dois sóis, à gaguice, a louros, a espelhos, a ecos, a mulas de carga e a silogismos bicornutos. (As fábulas gentílicas perduravam, rebaixadas a adornos.) Como todo possuidor de uma biblioteca, Aureliano se sabia culpado de não conhecê-la até o fim; essa controvérsia permitiu-lhe chegar a um acordo com muitos livros que pareciam censurar sua incúria. Assim pôde engastar uma passagem da obra De Principiis de Orígenes, na qual se nega que Judas Iscariotes voltará a vender o Senhor, e Paulo, a presenciar o martírio de Estêvão em Jerusalém, e outra dos Academica Priora de Cícero, em que este zomba dos que sonham que, enquanto ele conversa com Lúculo, outros Lúculos e outros Cíceros, em número infinito, dizem exatamente o mesmo, em infinitos mundos iguais. Além disso, esgrimiu contra os monótonos o texto de Plutarco e denunciou o escândalo de que a um idólatra valesse mais o lumen naturae que a eles a palavra de Deus. Nove dias lhe tomou esse trabalho; no décimo, foi-lhe enviada uma cópia da refutação de João de Panonia.
Era quase irrisoriamente breve. Aureliano olhou-a com desdém e depois com temor. A primeira parte glosava os versículos finais do nono capítulo da Epístola aos Hebreus, na qual se diz que Jesus não foi sacrificado muitas vezes desde o início do mundo, senão agora uma vez na consumação dos séculos. A segunda alegava o preceito bíblico sobre as vãs repetições dos gentios (Mateus 6, 7) e aquela passagem do sétimo livro de Plínio, que pondera não haver no vasto universo duas faces iguais. João de Panonia declarava que tampouco há duas almas e que o pecador mais vil é precioso como o sangue que por ele verteu Jesus Cristo. O ato de um único homem (afirmou) pesa mais que os nove céus concêntricos, e imaginar que possa perder-se e voltar é uma aparatosa frivolidade. O tempo não refaz o que perdemos; a eternidade guarda-o para a glória e também para o fogo. O tratado era límpido, universal; não parecia redigido por uma pessoa específica, mas por qualquer homem ou, talvez, por todos os homens.
Magalhães Luís
Aureliano sentiu uma humilhação quase física. Pensou em destruir ou reformar seu próprio trabalho; em seguida, com rancorosa probidade, mandou-o para Roma sem modificar uma letra. Meses depois, quando se reuniu o Concílio de Pérgamo, o teólogo encarregado de impugnar os erros dos monótonos foi (previsivelment e) João de Panonia; sua douta e comedida refutação bastou para que Euforbo, heresiarca, fosse condenado à fogueira. “Isto ocorreu e voltará a ocorrer”, disse Euforbo. “Não acendeis uma pira, acendeis um labirinto de fogo. Se aqui se unissem todas as fogueiras que eu tenho sido, não caberiam na terra e os anjos ficariam cegos. Isto eu falei muitas vezes.” Depois gritou, porque as chamas o atingiram.
Caiu a Roda diante da Cruz[1], mas Aureliano e João prosseguiram sua batalha secreta. Militavam os dois no mesmo exército, ansiavam pelo mesmo galardão, guerreavam contra o mesmo Inimigo, mas Aureliano não escreveu uma palavra que inconfessavelme nte não pretendesse superar João. Seu duelo foi invisível; se os numerosos índices não me enganam, não figura uma única vez o nome do outro nos muitos volumes de Aureliano que a Patrologia de Migne entesoura. (Das obras de João, só permaneceram vinte palavras.) Os dois desaprovaram os anátemas do segundo Concílio de Constantinopla; os dois perseguiram os arianos, que negavam a geração eterna do Filho; os dois testemunharam a ortodoxia da Topographia Christiana de Cosmas, que ensina ser a terra quadrangular, como o tabernáculo hebreu. Desgraçadamente , pelos quatro ângulos da terra difundiu-se outra tempestuosa heresia. Oriunda do Egito ou da Ásia (porque os testemunhos diferem e Bousset não quer admitir as razões de Harnack), infestou as províncias orientais e erigiu santuários na Macedônia, em Cartago e em Tréveris. Parecia estar em todas as partes; foi dito que nas dioceses da Bretanha tinham sido invertidos os crucifixos e que a imagem do Senhor, em Cesaréia, viu-se suplantada por um espelho. O espelho e o óbolo eram emblemas dos novos cismáticos.
A história os conhece por muitos nomes (especulares, abismais, cainitas), mas de todos o mais aceito é histriões, dado por Aureliano e que eles com atrevimento adotaram. Na Frigia foram chamados de simulacros, e também na Dardânia. João Damasceno chamou-os de formas; é justo advertir que a passagem tem sido repelida por Erfjord. Não há heresiólogo que, com espanto, não aluda a seus desmedidos costumes. Muitos histriões professaram o ascetismo; um que outro se mutilou, como Orígenes; outros moraram debaixo da terra, nas cloacas; outros arrancaram os olhos; outros (os nabucodonosores de Nitria) “pastavam como os bois e seu cabelo crescia como as penas da águia”. Da mortificação e do rigor passavam, muitas vezes, ao crime; certas comunidades toleravam o roubo; outras, o homicídio; outras, a sodomia, o incesto e a bestialidade. Todas eram blasfemas; não só maldiziam o Deus cristão como as arcanas divindades de seu próprio panteão. Maquinaram livros sagrados, cujo desaparecimento os doutos deploram. Sir Thomas Browne, por volta de 1658, escreveu: “O tempo aniquilou os ambiciosos Evangelhos Histriônicos, não as Injúrias com que se fustigou sua Impiedade”; Erfjord sugeriu que essas “injúrias” (que um códice grego preserva) são os evangelhos perdidos. Isso é incompreensível , se ignoramos a cosmologia dos histriões.
Aureliano sentiu uma humilhação quase física. Pensou em destruir ou reformar seu próprio trabalho; em seguida, com rancorosa probidade, mandou-o para Roma sem modificar uma letra. Meses depois, quando se reuniu o Concílio de Pérgamo, o teólogo encarregado de impugnar os erros dos monótonos foi (previsivelment
Caiu a Roda diante da Cruz[1], mas Aureliano e João prosseguiram sua batalha secreta. Militavam os dois no mesmo exército, ansiavam pelo mesmo galardão, guerreavam contra o mesmo Inimigo, mas Aureliano não escreveu uma palavra que inconfessavelme
A história os conhece por muitos nomes (especulares, abismais, cainitas), mas de todos o mais aceito é histriões, dado por Aureliano e que eles com atrevimento adotaram. Na Frigia foram chamados de simulacros, e também na Dardânia. João Damasceno chamou-os de formas; é justo advertir que a passagem tem sido repelida por Erfjord. Não há heresiólogo que, com espanto, não aluda a seus desmedidos costumes. Muitos histriões professaram o ascetismo; um que outro se mutilou, como Orígenes; outros moraram debaixo da terra, nas cloacas; outros arrancaram os olhos; outros (os nabucodonosores
Magalhães Luís
Nos livros herméticos está escrito que o que existe embaixo é igual ao que existe em cima, e o que existe em cima, igual ao que existe embaixo; no Zohar, que o mundo inferior é reflexo do superior. Os histriões fundaram sua doutrina sobre uma perversão dessa idéia. Invocaram Mateus 6, 12 (“perdoa nossas dívidas, como nós perdoamos a nossos devedores”) e 11, 12 (“o reino dos céus adquire-se à força”) para demonstrar que a terra influi no céu, e I Coríntios 13,12 (“vemos agora como que por um espelho, em enigma”) para demonstrar que tudo o que vemos é falso. Talvez contaminados pelos monótonos, imaginaram que todo homem é dois homens e que o verdadeiro é o outro, o que está no céu. Também imaginaram que nossos atos projetam um reflexo invertido, de maneira que, se velamos, o outro dorme, se fornicamos, o outro é casto, se roubamos, o outro é generoso. Mortos, nos uniremos a ele e seremos ele. (Algum eco dessas doutrinas perdurou em Bloy.) Outros histriões discorreram que o mundo acabaria quando se esgotasse o número de suas possibilidades; já que não pode haver repetições, o justo deve eliminar (cometer) os atos mais infames, para que estes não manchem o futuro e para acelerar a vinda do reino de Jesus. Esse artigo foi negado por outras seitas, que defenderam que a história do mundo deve cumprir-se em cada homem. Os demais, como Pitágoras, deverão transmigrar por muitos corpos antes de conseguir sua liberação; alguns, os protéicos, “no termo de uma só vida são leões, são dragões, são javalis, são água e são uma árvore”. Demóstenes cita a purificação pela lama a que eram submetidos os iniciados nos mistérios órficos; os protéicos, analogicamente, procuraram a purificação pelo mal. Entenderam, como Carpócrates, que ninguém sairá da prisão até pagar o último óbolo (Lucas 12, 59), e costumavam ludibriar os penitentes com este outro versículo: “Eu vim para que os homens tenham vida e para que a tenham em abundância” (João 10,10). Também diziam que não ser malvado é soberba satânica… Muitas e divergentes mitologias urdiram os histriões; uns pregaram o ascetismo, outros a licenciosidade, todos a confusão. Teopompo, histrião de Berenice, negou todas as fábulas; disse que cada homem é um órgão que projeta a divindade para sentir o mundo.
Nos livros herméticos está escrito que o que existe embaixo é igual ao que existe em cima, e o que existe em cima, igual ao que existe embaixo; no Zohar, que o mundo inferior é reflexo do superior. Os histriões fundaram sua doutrina sobre uma perversão dessa idéia. Invocaram Mateus 6, 12 (“perdoa nossas dívidas, como nós perdoamos a nossos devedores”) e 11, 12 (“o reino dos céus adquire-se à força”) para demonstrar que a terra influi no céu, e I Coríntios 13,12 (“vemos agora como que por um espelho, em enigma”) para demonstrar que tudo o que vemos é falso. Talvez contaminados pelos monótonos, imaginaram que todo homem é dois homens e que o verdadeiro é o outro, o que está no céu. Também imaginaram que nossos atos projetam um reflexo invertido, de maneira que, se velamos, o outro dorme, se fornicamos, o outro é casto, se roubamos, o outro é generoso. Mortos, nos uniremos a ele e seremos ele. (Algum eco dessas doutrinas perdurou em Bloy.) Outros histriões discorreram que o mundo acabaria quando se esgotasse o número de suas possibilidades;
Magalhães Luís
Os hereges da diocese de Aureliano eram dos que afirmavam que o tempo não tolera repetições, não dos que afincoavam que todo ato se reflete no céu. Essa circunstância era estranha; em um relatório às autoridades romanas, Aureliano mencionou-a. O prelado que receberia o relatório era confessor da imperatriz; ninguém ignorava que esse ministério exigente lhe vedava as íntimas delícias da teologia especulativa. Seu secretário – antigo colaborador de João de Panonia, agora inimizado com ele – gozava do renome de pontualíssimo inquisidor de heterodoxias; Aureliano acrescentou uma exposição da heresia histriônica, tal como esta se dava nos conventículos de Gênova e de Aquiléia. Redigiu alguns parágrafos; quando quis escrever a tese horrível de que não existem dois instantes iguais, sua pena se deteve. Não encontrou a fórmula necessária; as admoestações da nova doutrina (“Queres ver o que não viram os olhos humanos? Olha a lua. Queres ouvir o que os ouvidos não ouviram? Ouve o grito do pássaro. Queres tocar o que não tocaram as mãos? Toca a terra. Digo, verdadeiramente , que Deus está por criar o mundo”) eram bastante afetadas e metafóricas para a transcrição. De repente, uma oração de vinte palavras apresentou-se a seu espírito. Escreveu-a, jubiloso; logo depois, inquietou-o a suspeita de que ela fosse de outro. No dia seguinte, lembrou-se de que a lera havia muitos anos no Adversus Annulares composto por João de Panonia. Verificou a citação; ali estava. A incerteza o atormentou. Alterar ou suprimir essas palavras era debilitar a expressão; deixá-las era plagiar um homem que ele abominava; indicar a fonte era denunciá-lo. Implorou o socorro divino. No princípio do segundo crepúsculo, seu anjo da guarda ditou-lhe uma solução intermédia. Aureliano conservou as palavras, mas lhes antepôs este aviso: “O que ladram agora os heresiarcas para confusão da fé, disse-o neste século um varão doutíssimo, com mais irreflexão que culpa”. Depois, aconteceu o temido, o esperado, o inevitável. Aureliano teve de declarar quem era esse varão; João de Panonia foi acusado de professar opiniões heréticas.
Quatro meses depois, um ferreiro de Aventino, alucinado pelos enganos dos histriões, pôs sobre os ombros de seu filhinho uma grande bola de ferro, a fim de que seu outro voasse. O menino morreu; o horror produzido por esse crime impôs uma irrepreensível severidade aos juízes de João. Este não quis retratar-se; repetiu que negar sua proposição era incorrer na pestilencial heresia dos monótonos. Não entendeu (não quis entender) que falar dos monótonos era falar do que já estava esquecido. Com insistência um tanto senil, desperdiçou os períodos mais brilhantes de suas velhas polêmicas; os juízes nem sequer ouviam aquilo que outrora os arrebatara. Em lugar de tratar de purificar-se da mais leve mácula de histrionismo, esforçou-se em demonstrar que a proposição de que o acusavam era rigorosamente ortodoxa. Discutiu com os homens de cuja sentença dependia sua sorte e cometeu a máxima grosseria de fazê-lo com talento e com ironia. No dia 26 de outubro, depois de uma discussão que durou três dias e três noites, sentenciaram-no a morrer na fogueira.
Aureliano presenciou a execução, porque não o fazer seria confessar-se culpado. O lugar do suplício era uma colina, em cujo verde pico havia uma estaca, fincada profundamente no solo, e em torno dela muitas achas de lenha. Um ministro leu a sentença do tribunal. Sob o sol das doze, João de Panonia jazia com o rosto no pó, lançando uivos bestiais. Arranhava a terra, mas os verdugos o ergueram, o despiram e por fim o amarraram ao pelourinho. Puseram-lhe à cabeça uma coroa de palha untada de enxofre; ao lado, um exemplar do pestilento Adversus Annulares. Chovera na noite anterior e a lenha ardia mal. João de Panonia rezou em grego e depois em um idioma desconhecido. A fogueira ia levá-lo quando Aureliano se atreveu a erguer os olhos. As chamas ardentes se detiveram; Aureliano, pela primeira e última vez, viu o rosto do odiado. Lembrou-lhe o de alguém, mas não pôde precisar de quem. Depois, as chamas o perderam; depois, gritou e foi como se um incêndio gritasse.
Plutarco conta que Júlio César chorou a morte de Pompeu; Aureliano não chorou a de João, mas sentiu aquilo que sentiria um homem curado de uma enfermidade incurável que já fosse parte de sua vida. Em Aquiléia, em Éfeso, na Macedônia, deixou que sobre si passassem os anos. Procurou os difíceis limites do Império, os rudes lamaçais e os contemplativos desertos, para que a solidão o ajudasse a entender seu destino. Numa cela mauritana, na noite carregada de leões, repensou a complexa acusação contra João de Panonia e justificou, pela enésima vez, o veredicto. Custou-lhe mais justificar sua tortuosa denúncia. Em Rusaddir pregou o anacrônico sermão Luz das Luzes Acesa na Carne de Um Réprobo. Em Hibérnia, em uma das cabanas de um monastério cercado pela selva, surpreendeu-o, numa noite até a alvorada, o rumor da chuva. Lembrou-se de uma noite romana em que fora surpreendido, também, por esse minucioso rumor. Um raio, ao meio-dia, incendiou as árvores e Aureliano pôde morrer como morrera João.
O final da história só pode ser narrado com metáforas, já que se passa no reino dos céus, onde não há tempo. Talvez fosse oportuno dizer que Aureliano conversou com Deus e que Este se interessa tão pouco por diferenças religiosas que o tomou por João de Panonia. Isso, entretanto, insinuaria uma confusão da mente divina. Mais correto é dizer que no paraíso Aureliano soube que, para a insondável divindade, ele e João de Panonia (o ortodoxo e o herege, o odiado e o que odeia, o acusador e a vítima) formavam uma única pessoa.
[ 1 ] Nas cruzes rúnicas os dois emblemas inimigos convivem entrelaçados.
O Aleph - Jorge Luis Borges
Os hereges da diocese de Aureliano eram dos que afirmavam que o tempo não tolera repetições, não dos que afincoavam que todo ato se reflete no céu. Essa circunstância era estranha; em um relatório às autoridades romanas, Aureliano mencionou-a. O prelado que receberia o relatório era confessor da imperatriz; ninguém ignorava que esse ministério exigente lhe vedava as íntimas delícias da teologia especulativa. Seu secretário – antigo colaborador de João de Panonia, agora inimizado com ele – gozava do renome de pontualíssimo inquisidor de heterodoxias; Aureliano acrescentou uma exposição da heresia histriônica, tal como esta se dava nos conventículos de Gênova e de Aquiléia. Redigiu alguns parágrafos; quando quis escrever a tese horrível de que não existem dois instantes iguais, sua pena se deteve. Não encontrou a fórmula necessária; as admoestações da nova doutrina (“Queres ver o que não viram os olhos humanos? Olha a lua. Queres ouvir o que os ouvidos não ouviram? Ouve o grito do pássaro. Queres tocar o que não tocaram as mãos? Toca a terra. Digo, verdadeiramente
Quatro meses depois, um ferreiro de Aventino, alucinado pelos enganos dos histriões, pôs sobre os ombros de seu filhinho uma grande bola de ferro, a fim de que seu outro voasse. O menino morreu; o horror produzido por esse crime impôs uma irrepreensível severidade aos juízes de João. Este não quis retratar-se; repetiu que negar sua proposição era incorrer na pestilencial heresia dos monótonos. Não entendeu (não quis entender) que falar dos monótonos era falar do que já estava esquecido. Com insistência um tanto senil, desperdiçou os períodos mais brilhantes de suas velhas polêmicas; os juízes nem sequer ouviam aquilo que outrora os arrebatara. Em lugar de tratar de purificar-se da mais leve mácula de histrionismo, esforçou-se em demonstrar que a proposição de que o acusavam era rigorosamente ortodoxa. Discutiu com os homens de cuja sentença dependia sua sorte e cometeu a máxima grosseria de fazê-lo com talento e com ironia. No dia 26 de outubro, depois de uma discussão que durou três dias e três noites, sentenciaram-no
Aureliano presenciou a execução, porque não o fazer seria confessar-se culpado. O lugar do suplício era uma colina, em cujo verde pico havia uma estaca, fincada profundamente no solo, e em torno dela muitas achas de lenha. Um ministro leu a sentença do tribunal. Sob o sol das doze, João de Panonia jazia com o rosto no pó, lançando uivos bestiais. Arranhava a terra, mas os verdugos o ergueram, o despiram e por fim o amarraram ao pelourinho. Puseram-lhe à cabeça uma coroa de palha untada de enxofre; ao lado, um exemplar do pestilento Adversus Annulares. Chovera na noite anterior e a lenha ardia mal. João de Panonia rezou em grego e depois em um idioma desconhecido. A fogueira ia levá-lo quando Aureliano se atreveu a erguer os olhos. As chamas ardentes se detiveram; Aureliano, pela primeira e última vez, viu o rosto do odiado. Lembrou-lhe o de alguém, mas não pôde precisar de quem. Depois, as chamas o perderam; depois, gritou e foi como se um incêndio gritasse.
Plutarco conta que Júlio César chorou a morte de Pompeu; Aureliano não chorou a de João, mas sentiu aquilo que sentiria um homem curado de uma enfermidade incurável que já fosse parte de sua vida. Em Aquiléia, em Éfeso, na Macedônia, deixou que sobre si passassem os anos. Procurou os difíceis limites do Império, os rudes lamaçais e os contemplativos desertos, para que a solidão o ajudasse a entender seu destino. Numa cela mauritana, na noite carregada de leões, repensou a complexa acusação contra João de Panonia e justificou, pela enésima vez, o veredicto. Custou-lhe mais justificar sua tortuosa denúncia. Em Rusaddir pregou o anacrônico sermão Luz das Luzes Acesa na Carne de Um Réprobo. Em Hibérnia, em uma das cabanas de um monastério cercado pela selva, surpreendeu-o, numa noite até a alvorada, o rumor da chuva. Lembrou-se de uma noite romana em que fora surpreendido, também, por esse minucioso rumor. Um raio, ao meio-dia, incendiou as árvores e Aureliano pôde morrer como morrera João.
O final da história só pode ser narrado com metáforas, já que se passa no reino dos céus, onde não há tempo. Talvez fosse oportuno dizer que Aureliano conversou com Deus e que Este se interessa tão pouco por diferenças religiosas que o tomou por João de Panonia. Isso, entretanto, insinuaria uma confusão da mente divina. Mais correto é dizer que no paraíso Aureliano soube que, para a insondável divindade, ele e João de Panonia (o ortodoxo e o herege, o odiado e o que odeia, o acusador e a vítima) formavam uma única pessoa.
[ 1 ] Nas cruzes rúnicas os dois emblemas inimigos convivem entrelaçados.
O Aleph - Jorge Luis Borges
Magalhães Luís
A "intolerância" talmúdica?
"O idólatra" - Segundo o Talmudista Rashi, explicando o versículo de Malachi - Malaquias:
Malachi 1:11-
"Desde o nascer do sol até quando desaparecer no horizonte, a grandeza do Meu Nome é reconhecido por todas as nações, e por toda parte de sacrifícios dignos Me são oferecidos e elevados - diz o Eterno dos Exércitos".
Sobre este versículo o Sábio e Talmudista Rashi pergunta: "Como o profeta diz isso? Naquela época todas as nações, exceto Israel eram idólatras! E ele mesmo responde:
"O Eterno afirma isso, pois mesmo os idólatras em geral sabem que acima de todos os seus deuses há o D-us dos deuses, que é o Eterno e a ele também buscam servir."
Mais uma fonte:
Talmud Babilónio:
Chulin 13:B - "Os idólatras de fora de Israel não podem ser condenados por idolatria, pois somente a praticam por uma questão de tradição."
Conclusão:
Antes de afirmar que o Talmud e o judaísmo são intolerantes... ESTUDE e questione as fontes anti-semitas que forjam passagens talmúdicas pela internet!
A "intolerância" talmúdica?
"O idólatra" - Segundo o Talmudista Rashi, explicando o versículo de Malachi - Malaquias:
Malachi 1:11-
"Desde o nascer do sol até quando desaparecer no horizonte, a grandeza do Meu Nome é reconhecido por todas as nações, e por toda parte de sacrifícios dignos Me são oferecidos e elevados - diz o Eterno dos Exércitos".
Sobre este versículo o Sábio e Talmudista Rashi pergunta: "Como o profeta diz isso? Naquela época todas as nações, exceto Israel eram idólatras! E ele mesmo responde:
"O Eterno afirma isso, pois mesmo os idólatras em geral sabem que acima de todos os seus deuses há o D-us dos deuses, que é o Eterno e a ele também buscam servir."
Mais uma fonte:
Talmud Babilónio:
Chulin 13:B - "Os idólatras de fora de Israel não podem ser condenados por idolatria, pois somente a praticam por uma questão de tradição."
Conclusão:
Antes de afirmar que o Talmud e o judaísmo são intolerantes...
Como virá o Mashiach?
“Em seu tempo, eu o apressarei”, diz o profeta. Se formos dignos, Mashiach virá “com as nuvens do céu” — D’us fará com que a redenção seja súbita e sobrenatural. Se não merecermos, a revelação virá a seu tempo, naturalmente — mas somente após um desenvolvimento prolongado e difícil.
Ambas as abordagens do processo de Redenção estão firmemente estabelecidas na tradição judaica. Na verdade, Maimónides, que é a autoridade definitiva nas leis de Mashiach, adota ambas as posições.
Maimónides relacionou Treze Princípios Básicos de fé, conceitos que definem a essência da crença judaica. O décimo segundo destes princípios básicos afirma a nossa crença de que o Mashiach virá e que o aguardamos todos os dias. Em outras palavras, um judeu deve acreditar que Mashiach virá instantaneament e, de um momento para outro — miraculosamente .
E, mesmo assim, Maimónides relaciona, como assunto da fé judaica, as pré-condições necessárias, os estágios de Mashiach: Ele compelirá o povo judeu a ser observante, a lutar vitoriosamente contra os inimigos de D’us e do povo judeu, reconstruirá o Templo e reunirá os remanescentes espalhados de Israel. Obviamente, trata-se de um processo natural que só ao longo do tempo poderá ir ocorrendo.
Será que Maimónides contradiz-se? Precisamos escolher entre a fé ingénua do “Eu o apressarei” e as dificuldades intrínsecas a “no seu tempo?”.
Por certo, poder-se-ia assumir simplesmente uma atitude de “vamos esperar e ver”, acreditando que a redenção poderá ocorrer a qualquer momento. Isto, porém, estando-se preparado para um progresso lento e natural em direção de Mashiach. O problema desta posição “neutra”, é, porém, óbvio: ela não exige um autêntico compromisso, nenhum envolvimento ou esforço pessoal. Não tenho de agir em função da crença numa redenção miraculosa, se verei o Mashiach vindo, terei tempo de ser cético e observar e, depois, decidir. Por outro lado, não tenho de fazer nada de especial, ir além das exigências normais, visando ficar pronto, visto que o Mashiach virá instantaneament e, inesperadamente . Em resumo, se a pessoa optar por “aguardar e ver”, então “Em seu tempo” e “Eu o apressarei”, se excluem mutuamente.
E qual a vantagem de cada possibilidade? Se a redenção depende unicamente da intervenção Divina, então evitamos as durezas e o sofrimento. O “Mashiach vindo do céu”, por assim dizer, significa a Divindade Se revelar rapidamente, facilmente e plenamente. Dá para perdermos isto?
Mas se a redenção ocorrer naturalmente, por meio dos nossos esforços, teremos a mesma vantagem — ou mais, ainda. Mediante o trabalho mais duro, mais poderemos alcançar: o mundo se tornará mais refinado espiritualmente , será capaz de receber uma medida maior de Divindade. Então, também, experimentaremo s a satisfação, e saberemos o valor, de nos esforçarmos e de lutarmos e, finalmente, de cumprirmos o objetivo da Criação na maior extensão possível. Dá para perdermos isto?
Com certeza deve haver uma combinação de “em seu tempo” e “Eu o apressarei”. Com certeza podemos descobrir uma maneira de conciliarmos o miraculoso com o natural, de integrarmos as duas tradições, de conectar “em seu tempo” com “Eu o apressarei”.
Como poderá ser isto? Porque Mashiach requer tanto o que cabe ao Divino como o esforço humano. Os dois precisam combinar-se, que aquele que está acima erga e eleve os que estão em baixo, enquanto nós, da nossa parte, mediante a nossa Torá e as mitsvot, estimulamos e despertamos uma resposta Divina. Um pode acontecer a qualquer momento, enquanto o outro precisa desenvolver-se ao longo do tempo. Mas quando eles se encontrarem — este será o tempo de Mashiach.
Isto, então, é a reconciliação, a harmonização: cada fase do “no seu tempo” pode ser acelerada sobrenaturalmen te. O processo de redenção pode ser apressado, condensado num breve período. Na verdade, o processo contém, em si mesmo, potencial para a revelação instantânea de Mashiach: quanto mais esforço dedicarmos ao preparo, quanto mais diligentemente cumprirmos as mitsvot e estudarmos a Torá, quanto mais tentarmos acrescentar um pouco de bondade e um pouco de caridade ao mundo, quanto mais soubermos a respeito de Mashiach e quanto mais ansiosamente o aguardarmos — mais rapidamente o Mashiach virá — imediatamente.
Estou muito feliz hoje, com a Renegação final do Magalhães Luís agora contabilizo 7, 7 teólogos cristãos renegaram a Jesus e a todas as suas obras, 7 almas se salvaram da idolatria, que sejam abençoados todos e sejam felizes, D-us certamente está a olhar para todos vocês.
É isto que uns dias atrás eu estava a dizer para o "doidão" do Yossef Ben Yaacov, primeiro o tikun olam (a reparação do mundo) para depois vir Mashiach e o olam habba (o mundo vindouro). :D
Eliezer Abensur
Falou Rav Yehudá, em nome de Rav, no futuro Hakadosh Baruch Hu vai levantar para eles um novo David.
Falou Rav Yehudá, em nome de Rav, no futuro Hakadosh Baruch Hu vai levantar para eles um novo David.
Eliezer Abensur
Jeremias 30:9 Mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a David, o seu rei, que lhes levantarei.
Jeremias 30:9 Mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a David, o seu rei, que lhes levantarei.
Não está escrito Hekim (levantado) e sim Akim (Eu levantarei).
Eliezer Abensur
וןשבו על הארץ
אשר נתתי לעבדי ליעקב
אשר ןשבו בה אבותיכם
חשבו עליה המה ובניהם
ובני בניהם עד עולם
ודוד עבדי נשיא להם
לעולם: יחזקאל לז כה
וןשבו על הארץ
אשר נתתי לעבדי ליעקב
אשר ןשבו בה אבותיכם
חשבו עליה המה ובניהם
ובני בניהם עד עולם
ודוד עבדי נשיא להם
לעולם: יחזקאל לז כה
Ezequiel 37:25 E habitarão na terra que dei ao meu servo Jacob, em que habitaram os vossos pais; e habitarão nela, eles e os seus filhos, e os filhos dos seus filhos, para sempre, e David, o meu servo, será o seu príncipe eternamente.
Eliezer Abensur
Como um César (imperador) e de onde se aprende como um imperador? Aprendeu Rebi Shalmai do escrito.
Como um César (imperador) e de onde se aprende como um imperador? Aprendeu Rebi Shalmai do escrito.
Eliezer Abensur
Amós 5:18 Ai daqueles que desejam o dia do SENHOR! Para que quereis vós este dia do SENHOR? Será de trevas e não de luz.
Amós 5:18 Ai daqueles que desejam o dia do SENHOR! Para que quereis vós este dia do SENHOR? Será de trevas e não de luz.
Eliezer Abensur
Pois quando ambos vêm a luz o galo diz para o morcego, eu pertenço à luz, pois a luz é para mim, e tu, para que queres a luz?
Pois quando ambos vêm a luz o galo diz para o morcego, eu pertenço à luz, pois a luz é para mim, e tu, para que queres a luz?
Mordechai Ben Youssef Halevi
Ai o morcego diz eu quero a luz para ler a Torá e pra ir a praia tomar um gelada no dia de domingo! :-)
Ai o morcego diz eu quero a luz para ler a Torá e pra ir a praia tomar um gelada no dia de domingo! :-)
kkkkkkkkkkkkkkk kkkk
- Raphael D'Araujo Lenalílian Scalioni Salles, você segue a Beit el Shamah?Desculpe-me, eles estão perdidos!Daniel 9:25 » E saberás e pesarás, desde quando saiu a palavra (a profecia deJeremias) para o retorno e reconstrução de Jerusalém, até o Mashiach diremos,setenta períodos e sessenta e dois períodos, voltarás e será reconstruída a rua ea cisterna, em dias difíceis.
O Mashiach citado neste ponto é AGRIPA, até porque a profecia continua
falando.
Daniel 9:26 E depois dos 62 períodos, será abatido o Mashiach, e a cidade
(Jerusalém) e a santidade (O Bet Hamikdash, o Templo) serão destruídos, um
povo de um imperador (Roma) virá do outro extremo do mar e até o fim da
guerra (com Roma) uma grande destruição acontecerá.
Evidentemente a profecia de Daniel 9 fala dos períodos posteriores ao retorno
da Babilónia e todas foram cumpridas com excepção das do Capítulo 12. A
profecia refere-se à destruição de Jerusalém que é muito posterior ao 19o ano
do reinado de Tibérius César quando Jesus teria sido crucificado; já ocorre no
reinado de Vespasiano.- [GREGO] (João) 1:1 EN ARKÉ EN HO LOGOS, KAI HO LOGOS EN PROS TON TEON, KAI TEOS EM HO LOGOS (grego)
[Tradução] No princípio era (Existia) a PALAVRA (Logos), e a PALAVRA estava bem próxima de D-us, e D-us (O PAI) era a PALAVRA.
Invenção de moda: JOÃO 1:1: A Palavra estava no princípio (Bereshit) com D'us, a Palavra estava próxima de D'us, a Palavra era um Elohim (a Palavra era Divina).
- Os messiânicos são uma opção para aqueles cristãos fanáticos que achavam que iam ser arrebatados no ano 2000
- Pessoal, eu também achava que Yeshua era diferente de Jesus, mas depois que estudei profecia por profecia, percebi claramente que o NT é uma farsa.