Reformador Lutero pode ter sido o precursor do antissemitismo alemão?



  • יעקב בן ישראל comentou a sua própria foto.



    • Lutero pode ter sido o precursor do antissemitismo alemão?
      Leiam o que ele disse:

      "Em primeiro lugar, as suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo lugar, as suas casas também deveriam ser demolidas e arrasadas... Em terceiro, os seus livros de oração e Talmudes deveriam ser confiscados... Em quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte... Em quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser absolutamente vetados aos judeus... Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a agiotagem [cobrança de juros extorsivos sobre empréstimos]... Em sétimo lugar, os judeus e judias jovens e fortes deveriam pôr a mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na roca e no fuso para ganhar o seu pão no suor do seu rosto... Deveríamos banir os vis preguiçosos de nossa sociedade ... Portanto, fora com eles...

      Resumindo, caros príncipes e nobres que têm judeus nos seus domínios, se este meu conselho não vos serve, encontrai solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres desta insuportável carga infernal – os judeus."


      Muitos alemães puderam afirmar, séculos depois, que estavam seguindo a orientação de Lutero ao incendiarem sinagogas judaicas durante a Kristallnacht ["Noite dos Cristais"], episódio que se tornou o ponto de partida para outros acontecimentos durante o nazismo.


      • Gostas disto.

        • יעקב בן ישראל 
          ‎"Sobre os Judeus e Suas Mentiras (do alemão Von den Juden und ihren Lügen) é um tratado escrito em Janeiro de 1543 pelo teólogo protestante Martinho Lutero, em que defende a perseguição dos Judeus, a destruição dos seus bens religiosos, as...Ver mais


          pt.wikipedia.org

          As pessoas falam muito na vingança mas ninguém fala no rancor. Pois bem, alguém tinha que o fazer. O rancor é muito pior que a vingança porque se guarda, porque remói como alguém que dá voltas na cama sem pregar olho. A vingança nisso é muito mais prática e por isso mesmo é adjectivável. Quem quer vingança vinga-se, quem quer rancor não se ranque ou lá o que é. A vingança sai de casa, entra no café e mata o homem à queima-roupa para seguir a sua vida; o rancor não, prefere matar de forma mais lenta, agoniante mesmo, primeiro polvilhando tudo à volta e depois acendendo o fósforo que incendiará a aldeia. Daí que a vingança seja muito mais popular que o rancor, porque este último é mesquinho e torpe e a vingança é directa e frontal, como se deve ser. Daí tantos filmes. Existe a vingança da Pantera Cor-de-Rosa, não existe o rancor da Pantera Cor-de-Rosa, existem os Vingadores, não existem os rancorosos. E porquê? Porque a vingança tem o coração ao pé da boca provando assim que o tem, enquanto o rancor nem isso nos garante. A vingança quer resolver o que houver para resolver mesmo que para isso tenha de haver chapada e pólvora em formato de cápsula a sair de um cano metalizado; o rancor quer ficar ali, onde tudo aconteceu, remexendo o passado, revolvendo a terra, burocratizando o processo, metendo papéis e mais papéis para que a vida não ande.
          E é isso que tanto nos distingue, saber os que querem andar para a frente e os que teimam em impedir o avanço. A vingança é Verão e por isso se serve a frio, o rancor é Inverno rigoroso, é noite escura e alimenta-se de bolorentas entranhas do passado. 

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