Capitalismo - A Religião do Futuro


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2012/08/


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    • Luís Magalhães Capitalismo - A Religião do Futuro

      Autoria: José A. Pérez (com adições pessoais minhas para complementar)

      Wikipedia 2030


      Este artigo foi copiado da Wikipedia, 14 de junho de 2030

      [Humor do Futuro - Escatologia]

      http://rollingstone.es/magazines/view/




especial-musica-britanica [Vide página 8]



Duração de um video sobre os Bahais: 24 minutos; pode ver aqui: http://www.rtp.pt/



programa/tv/p1248/c89532
O capitalismo é um sistema económico baseado no repartir equitativo da frustração. O pilar fundamental deste sistema são os países do hemisfério sul, principalmente os da África e da Ásia, que fornecem produtos de consumo ao norte em troca de vacinas em fase de teste e armas para que se matem.

O capitalismo nasceu no século XVII, quando um empresário inglês deu-se conta de que, se os trabalhadores têm mais dinheiro, comprariam mais coisas, e, a longo prazo, todos sairiam beneficiados. O inglês compreendeu que a sua apreensão da realidade tinha a potencialidade de transformar o mundo. Como remate desta reflexão resolve embriagar-se e matar vinte trabalhadores.

Desde então, o capitalismo possibilitou o desenvolvimento de assombrosos avanços, do avião à informática até às luvas cirúrgicas electrónicas, vide: Luva Electrónica.

Ao longo do século XX, o sistema viveu várias crises que acabou com várias pessoas a saltar pelas janelas. Entretanto, o capitalismo, foi aperfeiçoando-se com os anos, de maneira que, se no princípio do século XX eram os banqueiros que se atiravam pelas janelas, nos princípios do século XXI eram os hipotecados que o faziam.

Em 2016, o capitalismo, já implantado na prática totalidade do planeta, constitui-se oficialmente como religião. Esta transformação deve-se principalmente ao facto de que, durante uma crise económica mundial, descobre-se que os mercados são uma entidade todo-poderosa e implacável, cuja vontade não pode ser compreendida pelos humanos. Tanto é assim que aqueles países que tomam em vão o nome do mercado, são assediados por pragas como a subida da luz (ou não, como já acontece hoje), a subida do preço do leite e inclusive o atraso na idade das reformas.

Segundo o corpus teórico da religião capitalista, o ser humano não morre, mas encerra-se o seu ciclo de produto. Neste sentido deve-se dizer que o culto capitalista teve muito sucesso desde o princípio, já que transformou-se na única religião que garantia um paraíso antes de morrer. De facto, oferta um total de 70 modelos de paraísos diferentes, segundo as capacidades económicas do crente. O mais luxuoso de todos, encontra-se no Caribe, que inclui uma mansão, um terreno de vinte quilómetros, campo de golfe, duas piscinas e 146 virgens de sexo a escolher pelo fiel.

Em 2020, o conselho de administração da religião capitalista estipula os motivos para a excomunhão. incluem-se cinco pecados mortais, entre eles o pecado de distorcer o correcto fornecimento do mercado, o monopólio e a borbulha. Aqueles que cometerem algum destes pecados serão enviados a uma "cala" de Eibissa e obrigados a viver do fazer colares com conchas marinhas até ao decesso. Daí que, na actualidade, "ibicenco" usa-se como sinónimo de "caído em desgraça".

Em 2024 um grupo de teólogos do capitalismo demonstra cientificamente que o dinheiro dá a felicidade, mas só até certo ponto. Isto é: não se aprecia diferenças entre a felicidade de quem tem quatro mansões e a de quem tem catorze, ainda que ambos são mais felizes que a pessoa encarregada de limpar os seus 96 quartos de banho.

Em 2027, o culto capitalista começa a oferecer umas extraordinárias vantagens de portabilidade entre religiões, de forma que todos aqueles clientes que cheguem de outra religião (judeus, cristãos, muçulmanos, etc.) obtêm um abono no total de 6.000 euros com o fim de dinamizar o Sagrado Mercado pela via do consumo.

Em 2029, a religião capitalista compra o Vaticano para rentabilizar as suas potencialidades, mais claramente, as suas carteiras de clientes e as suas reservas de ouro. Implode a Basílica de São Pedro e nesse espaço ganho constrói um novo edifício, mais de acordo com os tempos, que conta com dez McDonalds, oito Burger Kings, seis KFC's, quatro Pork Store Cafe [com um fiel capitalista a dizer: "had the eggs benedict, and really enjoyed it. The hollandaise sauce is not a mix, and tastes tangy and delish.

We sat at the counter and were thoroughly entertained by watching the cook work his magic so effortlessly!"], duas Zaras, uma Apple Store, sete casinos e dois parques temáticos. A experiência espiritual, segundo os seus crentes, é profunda e inolvidável ainda que um pouco cara na temporada alta.

Em 2030, o capitalismo é já a única religião do mundo. Neste mesmo ano, o monopólio deixa de ser pecado.

José A. Pérez
é colunista, guionista e realizador de televisão. É o criador dos programas 'Ciudad K' e 'Escépticos' e autor do blogue www.mimesacojea.com

Diccionario
2030

Comunismo - Sistema social e económico oposto ao capitalismo que se baseia num igualitário repartir de todas as coisas, especialmente da fome e da miséria.

Déficit - Situação que se apresenta quando os políticos egotistas encarregam a construção de aeroportos fantasmas e Ciudades de las Artes a que a Europa está disposta a pagar.


www.mimesacojea.com/2012/01/europa-2020.html
 
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  • A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação.



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  • Mensagem do Dia 13/08/2012
    Nós criamos as dificuldades
    Sempre que nos encontramos envolvidos em dificuldades,
    em momentos de aflição, perguntamos por que tal fato
    aconteceu conosco e muitas vezes nos revoltamos com o
    nosso Criador. Porém, se pararmos para pensar,
    nada acontece por acaso e se observarmos atentamente
    poderemos notar a nossa grande e imensa participação
    para o surgimento dos problemas que nos afligem.
    É difícil aceitar, mas somos, de fato, os causadores
    das nossas desgraças. Se agíssemos com mais discernimento,
    menos impulsividade, maior responsabilidade,
    poderíamos evitar muitas situações desagradáveis.
    Deus, nosso Pai não nos criou para sofrermos,
    mas para vivermos em plenitude de alegria,
    paz e felicidade. Então, antes de acusarmos a Deus
    pelas nossas desventuras, analisemos a nossa consciência
    e descobriremos o grande vilão da história. Pense nisso.



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  • p1248/c89532 


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