ANTICRISTO | 2O12 - Profecias



Começará o período do reinado do anti-Cristo. Terminará o tempo da Graça, para iniciar-se o período do fim. Sete anos: 3 anos e meio; 42 meses; 1260 dias de paz e harmonia. E após istoo restante do tempo: 42 meses de tribulação em que o Anti-Cristo exigirá adoração e exaltará a si mesmo. Depois disto, aí sim, virá o final. Jesus Cristo como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, para a grande batalha do Armagedom, no vale de Meggido. Maranata!!!
Uma carta de uma evangélica denominada apóstola afirma que a Vinda de Cristo será em 2017 ou 2018. Neuza Itioka, do ministério Ágape é a autora da declaração que a põe em grau de superioridade a Jesus Cristo, pois este mesmo afirmou nas Escrituras que quanto à sua Vinda nem Ele mesmo sabia, somente o Pai do Céu.
Assim escreve Neuza quando se refere à profecia: “De acordo com alguns estudiosos e profetas e incluindo o rabino Ben Samuel que profetizou, que provavelmente, em 2017 ou 18, o Messias Jesus estaria inaugurando o seu reinado do Milénio.  Sim, de acordo com os acontecimentos, a figueira que representa Israel floresceu em 1947 e o Senhor disse que, a geração que assistiu o florescimento não passaria, até que todas estas coisas acontecessem. Uma geração dura 70 anos.  De 1947 mais 70 anos corresponde a 2017. ( Lc. 21; 29-33)  Aparentemente, o Messias está para voltar, logo e logo. Você e eu poderemos estar no meio desta Igreja que sobe ou fica”.
Mais sobre a apóstola
Neuza Itioka tornou-se apóstola pela oração de Rony Chaves, da Costa Rica, que também ungiu a brasileira Valnice Milhomes, todos ligados ao Ministério do Dr. Morris Cerullo. Tanto este como Valnice já profetizaram o fim do mundo, o primeiro em 2000, a segunda em 2007. Todos erraram. Resta saber se a apóstola Neuza e o rabino Ben Samuel acertarão a sua profecia mesmo contrariando a Escritura Sagrada Grega Cristã.




  • Na altura não desistia mesmo...

    Los 25 discos internacionales del año, primera toma (del 25 al 11)

    Los 25 discos internacionales del año, primera toma (del 25 al 11)

    TENTACIONES

    Seguimos con las listas de lo mejor del año, nuestros periodistas musicales eligen los álbumes extranjeros
    La Navidad de Santos Yubero

    La Navidad de Santos Yubero

    El Archivo Regional desempolva los fondos del fotógrafo con una exposición que se puede ver en el complejo El Águila

    Existem semelhanças muito interessantes entre as previsões de São Malaquias e os papas. João Paulo II, por exemplo, foi descrito pela profecia como "de labore solis" (do trabalho do Sol).
    João Paulo II nasceu em 18 de maio de 1920, mesmo dia de um eclipse solar. E foi enterrado em 8 de abril passado, quando um eclipse parcial pôde ser visto nas Américas. Alguns lêem a previsão relacionada coo papa morto neste mês de forma menos literal. Ela se referiria ao local de nascimento dele, a Polônia, que fica no Leste Europeu. O Sol nasce no leste.
    Uma coisa é certa, de acordo com a profecia de São Malaquias, falta apenas mais um papa (o Papa 112) , aquele que virá após Bento XVI. Será durante o próximpapado que virá o fim do mundo? De acordo com a profecia de São Malaquias é exactamente isto que ele disse. 


    • Luís Magalhães 





      Aum Shinrikyo cult fugitive turns himself in after 16 years

      Police arrest Makoto Hirata, a member of the doomsday cult responsible for the 1995 sarin gas attacks on the Tokyo subway



      Profecias sobre o fim do mundo na capa da última Única


      Makoto Hirata, a former member of the Aum Shinrikyo cult
      Makoto Hirata, in an undated file picture, turned himself in at a Tokyo police station. Photograph: Jiji Press/AFP/Getty Images
      A member of the doomsday cult behind a deadly Tokyo subway gas attack and other crimes has turned himself in to police after 17 years on the run.
      A Tokyo metropolitan police official said Makoto Hirata, a member of Aum Shinrikyo, conspired with several other members in kidnapping a notary official in 1995 and causing his death. The victim, Kiyoshi Kariya, then 68, was the brother of a follower trying to quit the group.
      Hirata, 46, who had been on the run since the summer of 1995, turned himself in at a Tokyo police station and was detained early on Sunday, the police official said. Public broadcaster NHK said Hirata told police he wanted to "put the past behind him". He was carrying a travel pack containing minimal daily necessities and had Japanese currency worth several hundred dollars in his wallet, it said.
      Hirata was one of the last three wanted cult members. The two others are still on the run.
      The cult is most famous for releasing sarin nerve gas in Tokyo's subway system in 1995, killing 13 people and injuring more than 6,000 in Japan's deadliest act of domestic terrorism.
      The cult had amassed an arsenal of chemical, biological and conventional weapons in anticipation of an apocalyptic showdown with the government.
      Police say Hirata and other cult members kidnapped Kariya off a Tokyo street and confined him at the group's tightly guarded commune at the foot of Mount Fuji. They allegedly used anaesthetics on Kariya to get him to talk about his sister, who escaped from the group after being pressed to donate her land. Kariya died from a drug overdose, police said.
      According to court testimony, cult members burned Kariya's body in an incinerator inside the commune and disposed of the ashes in a nearby lake to destroy the evidence.
      Hirata told police he only drove Kariya to the cult compound and denied other allegations, NHK said.
      He is also suspected in the near-fatal shooting of Japan's then top police chief, but the high-profile case was closed last year after the statute of limitations expired.
      Nearly 200 members of the cult have been convicted in the gas attack and dozens of other crimes. The cult's founder, Shoko Asahara, whose real name is Chizuo Matsumoto, is awaiting execution after having his death sentence confirmed in 2006. Twelve other members of the group are on death row; no one has been executed.
      Hirata's arrest could help fill in missing pieces of the investigation into the cult.
      "As a member of the victim's family, I just want to know the truth," Kariya's son Minoru said in a televised interview. "I hope the new witness will help bring new revelations."
      The cult, now renamed Aleph, once had 10,000 members in Japan and another 30,000 in Russia. It remains under police surveillance.

      Igreja de gelo inaugurada na Alemanha

      Inauguração estava prevista para antes do Natal mas só ocorreu ontem numa floresta da Baviera, próximo da fronteira com a República Checa.



      Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/#ixzz1iDwxa000


      »
       Antonio Luiz MCCosta 

      Fugitivo da seita japonesa Aum Shinrikyo, responsável por atentados terroristas em 1995, se entrega depois de 16 anos  

      Por Marta F. Reis, publicado em 1 Jan 2012 


      Em Junho, quando os cientistas começaram a dizer que o Sol poderá hibernar nos próximos anos, um editor do “The Telegraph” fez a seguinte reflexão a propósito do título “Vem aí uma pequena idade do gelo?”. Qual é a regra para usar perguntas num título? Quando a resposta é quase de certeza não trocamos o será que pelo pode e abrimos o jogo. Depois de mergulhar no universo de profecias e actualidade, não estamos certos de que o mundo, ou parte dele, não acabe mesmo em 2012. Ou isso, ou se não será pelo menos o princípio do fim.
      Vejamos. Descobrimos que as centrais nucleares construídas em zonas sísmicas podem não estar preparadas para isso. Há países europeus que começaram a criminalizar quem não tem abrigo. A Hungria aprovou legislação de acordo com a qual dormir na rua dá direito a uma multa de até 180 euros. A França vai pelo mesmo caminho. Os bunkers pessoais deixaram de ser bizarrias de famosos como Tom Cruise, que em 2007 terá pago 10 milhões de dólares por um abrigo subterrâneo contra aliens. Agravou-se a troca de galhardetes entre Israel e o Irão – mais os seus arsenais nucleares reais ou empolados. O colapso da economia como a conhecemos (ou passámos a conhecer) tornou-se uma realidade palpável e há crianças a desmaiar de fome na Grécia e possivelmente noutros sítios. O mais certo é que os maias tenham mesmo razão e esta era civilizacional termine a 21 de Dezembro. Mesmo que se insista em desmentir adeptos da conspiração como Jesse Ventura, custa menos imaginar que existam 800 campos de trabalho nos EUA preparados para receber cidadãos perdidos caso a anarquia obrigue a decretar o estado de emergência (no protesto anti-Wall Street a polícia deteve 700 pessoas).
      Perante os rumores mais mirabolantes, a NASA desmistificou supernovas, erupções solares ou mesmo a fatal colisão com Niribu ou o Planeta X. Claro que a posição da ciência só tranquiliza quem quer. Segundo os estudiosos do código da Bíblia, o matemático Eliyahu Rips e um ex-jornalista do “Washington Post”, Michael Drosnin, o fim do mundo em 2012 é tão certo como o 11/09. Que fim? Ninguém sabe. Mas nunca houve tantas razões para acreditar que o próximo ano será de ruptura.
      O fim do b’ak’tun Para os maias, um ano era um tun, 360 dias. O mais parecido com a década era um k’atun, 20 tuns. O mais parecido com o século um b’ak’tun, 20 k’atun ou 144 mil dias. O que é que isto tem a ver com o fim dos tempos? Dado que este calendário terá sido implementado em 3114 a. C, calcula-se que o 13.o b’ak’tun termine entre os dias 21 e 23 de Dezembro. Segundo os crentes do fim do mundo, a civilização acaba no final deste b’ak’tun. Porquê? Pois, procurámos resposta e não há propriamente vestígios arqueológicos que sustentem que esta era seria a derradeira. Há relatos de que os maias orientaram as coisas para que coincidisse, tal como a primeira, com o trânsito de Vénus pelo Sol, quando o planeta se alinha entre a Terra e a estrela. Isto já aconteceu em 2004 e voltará a acontecer a 6 de Junho deste ano, o que para os maias marcaria, dizem as fontes menos apocalípticas, o início de um novo mundo de consciência. Posto assim, não parece mau.
      Porque ainda não deve estar tranquilo (viu o filme “2012” e a história não era bem assim), voltamos ao que se sabe de facto sobre a profecia maia para 2012. O único registo decifrável só diz que o 13.o b’ak’tun acaba em Dezembro (inscrições de Tortuguero, México). Jose Huchm, “arqueologista maia” citado nos sites das profecias, diz que para as comunidades da América Central que ainda se rejam pela contagem longa mesoamericana, o fim do ciclo não tem qualquer conotação apocalíptica. “Hoje têm preocupações reais, como a chuva.” Um estudo divulgado em Dezembro pelo Instituto de Antropologia e História do México procurou esclarecer o conceito de “fim de era” para esta civilização. Marcaria o regresso à Terra de Bolon Yokte, o nono deus, que fechará as contas da era actual e será o anfitrião da próxima. Se pesquisar “Bolon Yokte” na net, chegará à tese de que este deus é o equivalente ao deus criador da Bíblia e esta vinda remete para o julgamento final.
      O que diz a bíblia disto? A segunda vinda de Cristo é descrita no livro do Apocalipse. De acordo com os sites de profecias – se calhar porque entretanto todas as formas de apocalipse estavam previstas há milénios para este ano mesmo por pessoas falecidas como Nostradamus – também esta irá cumprir-se este ano. Ainda assim, em sites como explain2012.com [um dos muitos onde se exibe uma contagem decrescente para o fim do mundo, e faltam 354 dias] cita-se o evangelista Mateus: “Ninguém sabe o dia ou a hora, nem os anjos do céu, nem o Filho, só o Pai.” Para depois se sugerir a leitura subliminar dos textos sagrados, que aponta para 2012.
      O mistério em torno do “código da Bíblia” começa em 1994, quando o matemático israelita Eliyahu Rips anunciou ter descoberto mensagens codificadas no livro do Génesis, em hebraico. Contando letras, por exemplo de quatro em quatro, chega--se a anagramas que revelam palavras premonitórias. Desde então a ideia já foi explorada em três livros pelo jornalista Michael Drosnin. A Amazon permite espreitar algumas páginas do segundo – “The Bible Code II: The Countdown” – em que Drosnin explica como o 11 de Setembro foi, para ele, a prova de que a Bíblia esconde de facto profecias sobre o futuro. Garante que, num trecho do Antigo Testamento conseguiu encontrar anagramas para as palavras “torres”, “gémeas” e “avião”. O código promete para “2012” a “aniquilação da Terra” por “um cometa”. Resta dizer que previu para 2006 o holocausto atómico e, a partir de 2002, o início do colapso económico mundial. Uma das constatações mais curiosas é a parte em que sugere que o ADN chegou à terra num “veículo”. Francis Crick, um dos cientistas que desvendaram a estrutura em dupla hélice, confessaria a Drosdin ser esta a sua convicção pessoal. A sério. Obituário de Crick na BBC: “Em 1981 publicou a sua versão da origem da vida, em que propõe que esta começou com microrganismos de outro planeta deixados na Terra por uma nave enviada por uma civilização superior.”
      O que diz a NASA Uma das teses é que está para breve a passagem rasante do planeta Nibiru pela Terra, que perturbaria o curso da vida no planeta azul. A NASA não acredita que este objecto ou o Planeta X tenham qualquer base factual. “Se o Nibiru ou o Planeta X fossem reais e viessem ao encontro da Terra em 2012, os astrónomos estariam a segui-los há uma década e por esta altura já seriam visíveis a olho nu.” Para que não restem dúvidas, a NASA garante que “nada de mau vai acontecer na Terra em 2012. O nosso planeta tem passado bem nos últimos 4 mil milhões de anos e os cientistas credíveis não têm conhecimento de nenhuma ameaça associada a 2012”.
      Nem um impactozinho? A NASA garante que não há nenhuma colisão de asteróide ou alinhamento fatal iminentes. No campo dos asteróides, por exemplo, apenas quatro merecem preocupação, três com pouco mais de 100 metros de diâmetro e um com 500 metros, mas que só poderá atingir a Terra no próximo século – a primeira data prevista é 24 de Setembro de 2169. Passará a 642 quilómetros da Terra (mais ou menos o dobro da altura de órbita da Estação Espacial Internacional).
      Mesmo a inversão do campo magnético terrestre, com as proporções catastrofistas que lhe têm sido atribuídas, é um mito. Segundo as teorias do fim do mundo, a inversão dos pólos (que ocorre a cada 400 mil anos) poderia dar-se no espaço de alguns dias em 2012. Numa inversão ultra-rápida, o escudo natural de protecção do planeta seria reduzido, aumentando as partículas e a radiação letal. Segundo a NASA, a reversão magnética não terá qualquer impacto na vida da Terra e pode levar milénios. Já a inversão do campo magnético do Sol poderá ter efeitos práticos, por exemplo perturbar as comunicações. Mas os cientistas da NASA dizem agora que o máximo solar, previsto para 2012, deverá acontecer só em 2013, e será menos acentuado que o normal porque o Sol parece estar a querer adormecer.
      Explicamos: de 11 em 11 anos, o Sol passa por períodos de maior ou menor actividade, provocada pela variação magnética com a inversão diferencial dos pólos. A actividade mede-se pelas manchas solares, que por vezes provocam erupções de massa solar e libertam metais pesados e radiação. A maior tempestade solar registou-se em 1859 e foi suficiente para parar os telégrafos. Em 1989, uma erupção do género provou um apagão de nove horas no Canadá. Não é de esperar nada do género em 2012, porque os cientistas têm notado uma tendência para a diminuição das manchas. Os sinais indicam que nos próximos anos não volte a acontecer um pico solar ou inversão de pólos, o que poderia levar a uma nova idade do gelo.
      Congelamos Não, a espécie humana também não será extinta pelo congelamento global, como aconteceu com os mamutes há 150 mil anos. Os cientistas não conseguem prever exactamente o que acontecerá sem máximo solar no século xxi, porque hoje a atmosfera (e os seus gases com efeito de estufa) são completamente diferentes do que existia a última vez que o Sol adormeceu, no século xviii. Na altura, a hibernação solar prolongou-se por 70 anos. O Tamisa congelou e houve aldeias dos Alpes engolidas por glaciares.
      Então e a ideia de que vamos ser extintos por uma supernova? É grandiosa, mas falsa. Segundo a NASA, não está prevista nenhuma explosão estelar (supernova, o fim da vida de uma estrela) que possa ter algum impacto na Terra. Uma das estrelas dos rumores, em vias de morrer, é a Betelgeuse. Não é mentira. Mas para uma supernova ter qualquer efeito no planeta teria de acontecer até 50 anos-luz de distância, e a Betelgeuse está a 640.
      Então para quê os bunkers Num 2011 recorde em profecias para 2012 e não só (escapámos ilesos aos dois fins do mundo do pastor Harold Camping, para Maio e Outubro), facto é que as encomendas de bunkers aumentaram. Brian Camden, da Hardened Structures, explicou ao que mais que com as teorias do fim do mundo, os clientes estão preocupados com a “ruptura da civilização, a ausência de leis e a falta de alimentos”. Segundo a CNN, alguns fabricantes cresceram 1000%. Se não quiser investir, há quartos para alugar. A Vivos (slogan: Underground Survival Shelter Network for 2012 and Beyond) construiu dois bunkers, no Indiana e no Nebraska, contra catástrofes, inversões de pólo magnético, supererupções, asteróides, ataques nucleares e afins, incluindo anarquia social. Um lugar num destes bunkers custa para já entre 25 e 35 mil dólares por pessoa. Se preferir guiar-se pelas profecias, o lugar a procurar chama--se Bugarach, nos Pirenéus franceses. Diz quem sabe que será o único verdadeiramente seguro quando chegar 21 de Dezembro. De lá sairá uma nave alienígena disposta a levar seres humanos para outro planeta.


      Uma das mais conhecidas, diz a revista norte-americana, é a de William Miller. Em 1840, começou a dizer que o mundo ia acabar e Cristo regressaria, prevendo um grande incêndio entre 21 de Março de 1843 e 21 de Março de 1844. Quando a data passou, disse que afinal era até Outubro. O fim nunca chegou, mas os seus seguidores formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
      A profecia de 2012 já fez correr muita tinta. Baseia-se no calendário maia, que termina a 21 de Dezembro de 2012. Mas há também quem acredite que no próximo ano a Terra vá colidir com um planeta, apelidado Nibiru, ou ser sugada por um buraco negro.
      Outro profeta norte-americano foi William Branham, da igreja pentecostal. Depois de dizer que recebeu a visita de sete anjos, em Fevereiro de 1963, indicou que o fim do mundo seria em 1977. Mas não viveu para assistir a esse dia. Morreu em 1965, depois de um acidente de carro.
      A lista da 'Time' continua com os anabaptistas de Munster (protestantes alemães) do século XVI e segue com uma série de livros sobre profecias do fim do mundo. Lembra ainda o famoso Y2K (segundo o qual todos os computadores seriam destruídos na passagem do milénio) e a seita Branch Davidians, da América dos anos 1990.
      Finalmente, a revista recorda todas as falsas profecias das Testemunhas de Jeová, que agora se limitam a dizer que o fim do mundo está para breve sem estabelecer data, e o grande incêndio de Londres de 1666, sendo que "666" é o "número da Besta".

      A boataria sobre o fim do mundo previsto para 2012, baseado no Calendário Maia, está crescendo cada vez mais em popularidade entre as pessoas em geral, em vista da proximidade da data, e também pelo momento atual que estamos atravessando, que tem sido particularmente difícil no mundo graças à crise econômica mundial (devido às políticas irresponsáveis de Bush).
      E agora muitos religiosos ficam profetizando que o fim do mundo está chegando, que estamos nos últimos dias, que logo vai ser a hora do Juízo Final, que o retorno de Jesus é iminente, e que a cada dia se vêem mais e mais sinais do Apocalipse.
      Vocês mesmos já ouviram isso inúmeras vezes em conversas do dia a dia, em pregações, já leram várias vezes na Internet e em diversas mídias impressas, já assistiram reportagens e documentários sobre o assunto, e alguns de vocês já até acreditaram nessas coisas, e muitos outros nem acreditam nessas bobagens e não levam a sério.
      Porém, muitos fins de mundo já foram previstos, profetizados, tiveram as suas datas marcadas, muitas pessoas acreditaram, falou-se muito sobre o assunto, criaram-se inúmeras expectativas, e os dias vieram e passaram, e nada aconteceu, para decepção geral dos que acreditavam nessas coisas. Acabam caindo em descrédito, e ainda por cima ficam amargurados com a sensação de que fizeram um papelão ridículo.
      Essa será mais uma decepção futura. Podem ter certeza disso.
      Mas mesmo assim, não ira parar por ai. Haverão outras datas em que predirão o fim do mundo, outras ocasiões em que pessoas irão se reunir esperando o fim (como naquele caso do profeta russo que se escondeu dentro de uma caverna por algumas semanas, até que duas pessoas morreram e tiveram de sair para que o cheiro pútrido não os envenenasse), e mais sensacionalismo movido pelo combustível da credulidade das pessoas (precisamos educar melhor as pessoas), de qualquer jeito, sempre tem pessoas que se auto-intitulam “profetas” naquelas pequenas igrejas, com as suas previsões que possuem uma elevada taxa de “sucesso” de 0,00000001% e etc.
      Iremos abordar aqui essa crença que está vigente em nossa sociedade ocidental (excluindo os orientais e outras sociedades não-ocidentais), que está na mente do povo, amplamente difundida pela mídia sensacionalista, em artigos publicados em sites religiosos apocalípticos, em pregações de pastores (evangélicos, adventistas, TJs, pentecostais, etc), em revistas e jornais pseudo-científicos (que mascaram idéias religiosas com uso de linguagem científica para enganar os seus leitores e levando-os a acreditar que são reais – isso te cheira a Criacionismo?), são divulgados em conversas pessoais, rodas de amigos, fóruns da internet e do Orkut, correntes de emails, em esforços de evangelização (sob a alcunha sutil de “arrependa-se antes que seja tarde demais”), e até mesmo no próprio tecido social herdado das religiões monoteístas e abraâmicas.
      Inúmeras vezes, esse tipo de coisa aconteceu nos dois milênios da Era Comum, principalmente entre os cristãos, e não iremos falar deles por ora. Isso ficará para um artigo futuro, em uma abordagem mais direta, pois reconhecemos que o tema é extenso e exige muito trabalho em pesquisa histórica e bibliográfica.
      O mais estranho de tudo isso, é a mistura de apocaliptismo cristão com um calendário produzido por uma cultura totalmente diferente, que desapareceu após a chegada dos espanhóis durante os séculos XVI e XVII nas Américas. Uma das razões deste artigo estar na série GMR é justamente a fusão (uma espécie de sincretismo) entre essas duas coisas.
      Enfim, vamos refutar esta tremenda bobagem de 2012, usando a lógica e a razão, e com todas as ferramentas científicas às nossas mãos, e dissecar todas as previsões cuidadosamente e mostrar o lado real das coisas. Claro que temos de admitir que, um dia, tudo o que conhecemos em nossas vidas terá o seu fim, que a sociedade como a conhecemos poderá deixar de existir, que a Humanidade será extinta, e que nada sobrará de nos. Pode acontecer hoje, amanhã ou daqui a mil anos. Falaremos disso também, das ameaças mais prováveis à nossa civilização humana. A diferença é que usaremos a lógica e a razão com serenidade, em vez do irracionalismo, credulidade e o fanatismo religioso.
      O Calendário Maia
      A “profecia maia” já tomou uma grande proporção na internet pelo mundo todo com milhões de adeptos acreditando firmemente que o mundo vai acabar em 2012. A profecia maia está vendendo muitos livros e rendendo muitas palestras, documentários e DVDs pelo globo. Há uma infinidade de teorias diferentes, espalhadas em diversos cantos.
      Mas de onde veio a idéia de que era uma profecia ? De onde tiraram isso ? E como isso se encaixa nos dias atuais em que estamos vivendo em nosso planeta ? Primeiramente, precisamos investigar a história desse calendário, que iremos descrever aqui, usando diversas fontes.
      História

      Os Maias originam-se de uma região chamada Mesoamérica, ou América Média. A região fica entre o México e a América do Sul e era o lar de muitas outras culturas, incluindo os astecas, os olmec, os teotihuacan e os toltec. Os maias viveram onde hoje está a Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador e o sul do México (Yucatán, Campeche, Quintana Roo Tabasco e Chiapas).
      A história maia é dividida em três períodos:
      • formativa ou Pré-clássica: 2000 a.C. até 300 d.C;
      • clássica: 300 d.C. até 900 d.C;
      • pós-clássica: 900 d.C. até a Inquisição espanhola em meados de 1400.
      Os mesoamericanos começaram a escrever na metade do período pré-clássico . Os maias foram os primeiros a manter um tipo de registro histórico e então, surgiram os primórdios do calendário. Os maias utilizavam os stelae, ou monumentos de pedra, para marcar os eventos civis, os calendários e o conhecimento em astronomia. Eles também registraram suas crenças religiosas e a mitologia em cerâmicas.
      Os maias não foram os primeiros a usarem um calendário – existiram calendários antigos usados por civilizações do mundo todo – mas eles realmente inventaram quatro calendários diferentes. Dependendo de suas necessidades, os maias usavam diferentes calendários para registrar cada evento, sejam sozinhos ou uma combinação de dois calendários.
      Veremos agora o primeiro calendário utilizado pelos maias, o calendário Tzolk’in.
      O calendário tzolk’in foi o primeiro utilizado pelos maias. A maioria dos calendários utilizados na Mesoamérica eram compostos por 260 dias. O calendário tzolk’in, ou círculo sagrado, seguiu a mesma convenção. Uma teoria para essa duração de 260 dias é a duração da gravidez, e esse calendário foi baseado nisto. Outros dizem que era o tempo usado para cultivar milho. É mais correto que tenha sido baseado em números.
      Os números tinham grande significado na cultura maia. Por exemplo, o número 20 significa o número de dígitos que uma pessoa possui – 10 dedos nas mãos e 10 dedos nos pés. O número 13 se refere às juntas principais do corpo humano por onde se acredita que as doenças entram para atacar – um pescoço, dois ombros, dois cotovelos, dois pulsos, dois quadris, dois joelhos e dois calcanhares. O número 13 também representava os níveis do paraíso onde os lordes sagrados reinavam sobre a Terra.
      São estes números, 20 e 13, que são utilizados para fazer o calendário tzolk’in. No calendário gregoriano, nós temos sete dias da semana e, dependendo do mês, de 28 a 31 dias. O calendário tzolk’in é feito de 20 nomes de dias e 13 números. Os dias são numerados de um a 13 e os nomes também aparecem em uma seqüência. Para entender mais sobre a matemática maia, clique AQUI.
      O início do calendário tzolk’in começa com o primeiro nome de dia , imix’, e o número um. Os dias continuam em seqüência até que todos os 13 números sejam usados. Então, os números começam novamente com um, mas os nomes dos dias continuam com o 14° dia. Quando chegar no 13 b’en, você deve continuar com 1 Ix, 2 men, 3 kib’, e assim por diante até 7 ajaw. Neste ponto, os nomes dos dias começam de novo, mas os números continuam: 8 Imix’, 9 Ik’, 10 ak’b'al, e assim por diante.
      Pense em duas engrenagens trabalhando em conjunto. Uma possui os 20 nomes dos dias e seus hieróglifos correspondentes. A outra menor possui os números de um a 13. Se você prender essas engrenagens uma na outra no número 1 com o dia Imix’, e depois girá-las até chegar no um com Imix’ novamente, você terá 260 dias, completando todo os calendário tzolk’in.
      Para saber mais detalhes sobre o assunto, clique AQUI.
      É fácil perceber a importância que os maias colocavam no calendário tzolk’in. Por exemplo, eles acreditavam que a data do seu nascimento determinava as características que você demonstra em sua personalidade – quase a mesma crença que as pessoas têm sobre na astrologia atual.
      Os maias também utilizavam o calendário para determinar a agenda da colheita: É preciso um ciclo de 260 dias para preparar a terra e plantar o milho, e um ciclo de 260 dias para cultivar e colher o milho.
      Os homens sagrados utilizavam o calendário para determinar quando eventos aconteceriam ao longo do ano. No início de cada uinal (período de 20 dias), um xamã contaria a partir daí para determinar quando os eventos e as cerimônias religiosas aconteceriam. Então, ele ajustava as datas que seriam as mais prósperas ou mais afortunadas para a comunidade.
      Enquanto estas foram algumas das utilizações do calendário tzolk’in, ele não podia ser utilizado para qualquer coisa. Por exemplo, ele não media um ano solar, o tempo necessário para que o Sol complete um ciclo. Por causa disso, os maias precisavam de um calendário mais preciso para medir o que nós conhecemos como um ano completo.
      Agora veremos as próximas tentativas, o calendário haab e o ciclo do calendário.
      O calendário haab e o ciclo de calendário
      O calendário haab é muito parecido com o calendário gregoriano que utilizamos atualmente. Ele é baseado no ciclo do Sol, e era utilizado nas atividades de agricultura, de economia e de contabilidade. Muito parecido com o calendário tzolk’in , também era composto de uinals e cada dia tinha seu próprio hieróglifo e um número. Todavia, ao invés de usar 13 uinals para 260 dias, o calendário Haab tinha 18 uinals, resultando em 360 dias.
      Os astrônomos perceberam que 360 dias não eram suficientes para que o Sol completasse o seu ciclo. Eles argumentaram que o calendário deveria seguir o ciclo o mais próximo possível a fim de se obter uma precisão. Entretanto, os matemáticos maias não percebiam dessa maneira. Eles queriam manter as coisas mais simples, em conjuntos de 20, assim como o seu sistema matemático. Os astrônomos e os matemáticos finalmente concordaram com os 18 uinals, com cinco “dias sem nomes” chamados de wayeb.
      O wayeb, ou uayeb, é considerado um “mês” de cinco dias e é conhecido por ser uma época muito perigosa. Os maias acreditavam que os deuses descansavam durante esse período, deixando a Terra desprotegida. Os maias realizavam cerimônias e rituais durante o wayeb na esperança de que os deuses retornassem novamente. Mais detalhes, cliqueaqui.
      Enquanto esse calendário era mais longo do que o tzolk’in, os maias queriam criar um outro que pudesse registrar ainda mais tempo. Por essa razão, os calendários tzolk’in e Haab foram combinados para criar o ciclo de calendário.
      No ciclo de calendário, os 260 dias do calendário tzolk’in são combinados com os 360 dias e os cinco dias sem nome do calendário haab. Os dois calendários são combinados do mesmo modo dos dias e números do tzolk’in (lembre-se da ilustração das engrenagens da segunda página). Isso dá ao ciclo de calendário 18.890 dias únicos, um período de tempo de cerca de 52 anos.
      Nem o calendário tzolk’in e nem o calendário haab contavam mais do que um ano. Os maias queriam registrar a história e decidiram criar um calendário que os daria um período maior do que um ano. Na época, o ciclo de calendário foi o mais longo da Mesoamérica. Os historiadores da época, entretanto, queriam registrar a história maia para as gerações futuras. Eles queriam um calendário que os levaria através de centenas ou até milhares de anos (o que nós descreveríamos como séculos e milênios). Entra o calendário de longa contagem.
      O calendário de longa contagem
      Infelizmente, o calendário de longa contagem não é tão simples como combinar dois calendários para se ter novas datas. É um pouco mais complicado e abstrato. A fim de entender a longa contagem, você primeiro precisa estar familiarizado com alguns termos:
      • um dia – kin
      • 20 dias – uinal
      • 360 dias – tun
      • 7.200 dias – katun
      • 144.000 dias – baktun
      A duração do calendário de longa contagem é chamada de o grande ciclo, e tem aproximadamente 5.125,36 anos. Para encontrar a data do calendário de longa contagem correspondente a qualquer data gregoriana, você vai precisar contar os dias a partir do início do último grande ciclo. Mas, determinar quando o último ciclo começou e combiná-lo com uma data gregoriana é um desafio e tanto. O antropólogo inglês, Sir Eric Thompson se encarregou de determinar a data e ele pesquisou a Inquisição espanhola para auxiliá-lo.
      O resultado ficou conhecido como a Correlação Thompson. Os eventos da Inquisição foram registrados no calendário maia de longa contagem e no calendário gregoriano. Os estudiosos então reuniram datas que combinavam em ambos os calendários e as compararam com o Código Dresden, um dos quatro documentos maias que sobreviveram à Inquisição. Esse código confirmou a data há muito tempo tida porThompson como sendo o início do grande ciclo atual – 13 de agosto de 3114 a.C.
      Agora que encontramos o início do grande ciclo, vamos colocar a longa contagem em prática. Nós iremos usar uma data que é familiar para muitas pessoas – 20 de julho de 1969, o dia em que a Apollo 11 pousou na Lua. No calendário de longa contagem, esta data é representada como 12.17.15.17.0. Você perceberá que existem cinco números nesta data. Lendo da esquerda para a direita, o primeiro lugar significa o número de baktuns desde o início do Grande Ciclo. Neste caso, existiram 12 baktuns, ou 1.728.000 dias (144.000 x 12) desde 13 de agosto de 3114. O segundo número está relacionado ao número de katuns que passaram. Então, ele continua à direita com o número de tuns, uinals e kins.
      Agora que já explicamos como funciona o calendário, iremos proceder agora à raiz de toda essa celeuma, que é o ano de 2012.
      O calendário de conta longa é apenas um entre os vários que os maias usavam. Assim como os nossos meses, anos e séculos, ele se estrutura em unidades de tempo cada vez maiores. Cada 20 dias formam um “mês”, ou uinal. Cada 18 uinals, 1 tun, ou “ano”, cada 20 tuns faziam um katun e assim sucessivamente. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário de conta longa maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos (infelizmente não há um consenso a respeito) corresponde ao nosso 21/12/2012 no calendário gregoriano.
      Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. Ou seja, os povos ameríndios não tinham apenas uma concepção linear de tempo, que permitisse pensar num fim absoluto. E em nenhum lugar se diz que o ciclo que estamos vivendo seria o último. A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário se reiniciaria. Assim como, para nós, o 31 de dezembro é sucedido pelo 1 de janeiro, para eles o dia 22/12/2012 corresponderia ao dia 0.0.0.0.1.
      A realidade é que a profecia maia é, do ponto de vista científico, apenas um mito. E mesmo se existisse uma profecia, porque uma cultura que fazia sacrifícios rituais humanos deveria ter qualquer credibilidade em afirmar o que aconteceria séculos depois com o planeta?
      Pior ainda, nem puderam prever o próprio fim..!
      Tudo começou com a divulgação das descobertas arqueológicas sobre a civilização maia, em que se desvendou a história de sua ascensão e queda, o desenvolvimento científico e tecnológico antes de sua queda pelas mãos dos espanhóis, a tradução dos escritos maias e depois divulgadas, um melhor conhecimento de sua cultura e religião.
      Porém, como sempre acontece com toda e qualquer descoberta científica de relevante interesse publico, há aquelas pessoas que vivem com a cabeça cheia de bobagens, teorias conspiratórias, escritores em busca de fama e reconhecimento, aproveitadores de má-fé, religiosos fanáticos, jovens mergulhados na besteira do New Age, pseudo-cientistas obscurantistas, alem de crédulos, o legado da civilização maia foi entendido de forma errada, o seu sentido original distorcido e interpretado de maneiras não cientificas, a fim de satisfazer o apetite do público leigo e ávido por novidades pseudocientíficas que os entretenham e possam ter um assunto fútil com quem conversar com os seus amigos e colegas.
      Um exemplo dessa bobagem, são as Sete Profecias Maias. Cliquem nesse link, mas advertimos que não passa de puro besteirol, o mesmo tipo de matéria que pode ser encontrado facilmente nas revistas Planeta da vida ou em jornais da imprensa marrom (que nem os tablóides ingleses, onde com freqüência noticiam aparições de OVNIs, ressurreições de Elvis Presley ou que Jesus foi visto em Jerusalém).
      E quais são as profecias previstas para 2012 ?
      Iremos dar uma olhada em um desses sites apocalípticos (há vários pela internet toda – basta digitar 2012, Apocalipse, Maias, Calendário Maia, etc – e você terá uma longa fila de links, tornando muito difícil encontrar um site confiável com fontes idôneas). Por exemplo, temos o site Porque 2012, que lista as seguintes profecias:
      • Inversão dos pólos da Terra
      • Tormentas solares
      • A passagem do planeta Hercolobus (ou vários outros planetas misteriosos)
      • O apocalipse cristão e o retorno de Jesus
      • Chegada de extraterrestres em discos voadores
      • Mudanca de consciência da Humanidade
      • O fim do sistema econômico
      E por ai vai, com um desfile de inúmeras bobagens. Muito mais podem ser encontrados em sites religiosos, sobrenaturais, mistério, entretenimento fútil, etc. Vocês podem até mesmo encontrar inúmeros vídeos no You Tube (alegando que foram produzidos pela History Channel, Discovery, BBC, etc – para dar um ar de credibilidade e confiabilidade), ou vastas bibliotecas de livros sobre o assunto, cada qual abordando o ano de 2012 sob um aspecto diferente e misturando várias coisas (como civilizações antigas que “previam” o fim no século XXI, o momento atual pelo que estamos passando na Terra, etc) e dar a sua interpretação, para os crédulos digerirem e depois defecarem por aí, contaminando a mente de outros crédulos (teoria do meme, lembram?) e espalhar-se cada vez mais, até chegar ao seu ponto culminante, que é o ano de 2012.
      Podem ter certeza de que, quanto mais próximos estivermos desse ano, maior sera a enxurrada de livros, artigos, filmes, vídeos, reportagens sensacionalistas, camisetas, canecas, kits de sobrevivência pós-2012, religiosos se escondendo em cavernas ou bunkers esperando Jesus voltar “em glória”, pregações apocalípticas, igrejas ficando cheias de pessoas com medo e se arrependendo de seus pecados, aproveitadores levando os bens das pessoas à espera do fim, etc
      Onde foi que já vimos esse filme antes ?
      A última vez em que isso aconteceu recentemente, foi o famoso Bug do Milênio. E como todos sabem, o mesmo drama que descrevemos acima, se repetiu, e adivinha só o que aconteceu? Isso mesmo… não aconteceu nada! No máximo uma meia dúzia de computadores deu pau, mas nada mais que isso. O mesmo acontecerá com 2012, o ano virá e passará, e o mundo irá continuar girando como sempre.
      A única coisa interessante é o filme “2012″ que irá chegar ao cinema, e poderemos nos divertir um pouco, dar umas risadas e comer uma pipoca com a namorada. Só que ele vai estrear neste ano, e poderemos ter uma idéia antecipada das maluquices que pipocam na mente dos pobres crédulos. Mas não esperem uns fanáticos religiosos carregando tabuletas do lado de fora dos cinemas. Isso so existe na Igreja de Westboro (aquela mesma que vive pregando o ódio aos gays).
      Mas e a refutação?
      Na minha opinião, não vale a pena perder tempo refutando essas bobagens proféticas, pois basta pensar um pouco, pesquisar no Google, que poderemos encontrar diversos artigos explicando muito bem as coisas. Mas como sempre temos muitos leitores preguiçosos (e alguns até mesmo querendo saber mais sobre as profecias e acharam que nós, da Ceticismo, pudéssemos dar credibilidade e afirmar que o fim do mundo está mesmo chegando), nós iremos colocar uns resumos explicativos das profecias citadas acima.
      A inversão dos pólos
      Segundo um resumo fornecido pelo Observatório Nacional, não se conhece qualquer relação entre inversão dos pólos e eras glaciais (que mais tem a ver com o movimento dos oceanos). Há duas questões, aí. Falamos de inversão dos pólos magnéticos. Como se sabe, a terra possui um campo magnético e as linhas de fluxo deste campo seguem aproximadamente nossos pólos geográficos. Temos indícios que esses pólos se invertem (o norte vai para o sul e o sul para o norte, mas nada tem a ver com a rotação da terra). Não se sabe exatamente porque esses pólos se invertem. O modelo é que a terra possui um núcleo rico em metais ferro-magnéticos (ferro inclusive). O alinhamento do campo magnético se dá, provavelmente, por influência do sol. Com esse modelo, os pólos não se inverteriam. Para saber mais precisamos de informações que estão próximas ao centro da terra e ainda não temos tecnologia para alcançá-lo (a não ser em Hollywood). Outra questão é o “deslocamento” dos pólos geográficos. Regiões, hoje cobertas pelo gelo, como a Antártida, sabemos que já floresceram grandes florestas tropicais. Outras, hoje sob calor de torrar, já foram cobertas de gelo.
      Explicações para isso terminam no deslocamento do pólo, coisa que também não sabemos por que e como se dá. Observamos, atualmente, deslocamentos mais ou menos caóticos, de ordem de dezenas de metros, o que, tampouco sabemos explicar.
      Vale acrescentar que a revista Scientific American Brasil publicou em maio de 2005 um artigo sobre o assunto, Viagem ao Geodínamo, por Gary A. Glatzmaier e Peter Olson, onde relatam pesquisas sobre os mecanismos das inversões magnéticas.
      Além do artigo você pode ver em outro site, clicando AQUI. Para detalhes bem específicos, clique AQUI.
      No artigo de capa da edição de abril de 2004, os pesquisadores do INPE, Aracy Mendes da Costa e Odim Mendes Júnior, trataram da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, que também parece estar relacionada com o que você pesquisa.
      Tormentas solares

      Os ciclos do sol exercem influência nos ventos solares e conseqüentemente sobre a terra no que diz respeito a formação das Auroras Boreais eTempestades Geomagnéticas (verorganograma). Nos períodos de menor atividade solar à formação de Auroras Boreais somente em regiões próximas dos pólos. Já nos períodos de maior atividade solar, além das auroras ocorrerem próximas dos pólos elas se estendem a regiões próximas ao equador, sendo que fisicamente elas são bem mais extensas e largas que as anteriores, que ocorrem nos períodos de baixa atividade solar. Alem disso, neste mesmo período, ocorre as chamadas Tempestades Geomagnéticas. Mais detalhes, clicando aqui.
      A aparente hiperatividade do Sol alimenta especulações sobre bombardeio radioativo. Mas a estrela está se comportando conforme o previsto.
      Muitos dos cenários para 2012 baseiam-se na idéia de que o Sol estaria passando por um período de atividade sem precedentes. Os defensores dessa tese ressaltam o fato de que, entre 28 de outubro e 4 de novembro de 2003, ocorreram algumas das maiores explosões solares já registradas. Em 20 de janeiro de 2005, a Terra registrou o maior bombardeio de partículas de alta energia oriundas do Sol. Como 2005 foi o ano do furacão Katrina, há quem vincule os fenômenos, sugerindo que o clima é governado por variações na atividade solar. Como a previsão dos astrofísicos é de que 2012 registre um ponto de alta atividade em nossa estrela, há quem acredite que a soma de tudo isso seja uma catástrofe.
      As variações na atividade solar são causadas por mudanças na configuração do campo magnético que ocorrem a cada 11 anos. Para Adriana Silva Valio, pesquisadora do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie, basta dar uma olhada nos dados dos últimos oito anos para ver que o Sol tem se comportado normalmente. De lá para cá, a atividade reduziu-se, e a tendência é que, nos próximos anos, volte a se intensificar, alcançando patamares elevados em 2012. Tudo isso está dentro do esperado.
      O decréscimo da atividade aconteceu mesmo com as superexplosões de 2003. “O fato é que a tecnologia para acompanharmos o fenômeno é muito recente. Talvez eventos semelhantes tenham acontecido no passado”, afirma Adriana. Ela também diz que o ciclo solar de 11 anos, por si só, não parece ser capaz de afetar significativamente o clima da Terra. “No ponto de maior atividade, a quantidade de energia solar recebida pela Terra cresce apenas 0,1%.”
      Porém, ela diz que fatores desconhecidos e ligados ao Sol parecem sim afetar o clima na Terra. “No século 18, o Sol não apresentou manchas por sete décadas. O mundo ficou mais frio, e os canais de Veneza congelaram. Mas parece que para que mudanças assim ocorram levam décadas ou mesmo séculos”, diz.
      Veja mais sobre o assunto, clicando AQUI.
      O apocalipse cristão e o retorno de Jesus

      Isso já descrevemos em nosso site sobre o “retorno” de Jesus, como vocês podem conferir clicando AQUI. Não vamos perder nosso tempo reescrevendo tudo, quando já podem consultar nosso próprio acervo de artigos.
      Mas porque os religiosos que são crédulos, insistem em misturar as coisas ? Nós acabamos de falar como funciona o calendário maia (que, como já vimos, não tem nada de mais, apenas mais um sistema de contagem do tempo – e observem, muito mais preciso que o calendário gregoriano) e de sua importância para a cultura do povo maia (que infelizmente foi extinta pelos espanhóis – lembrem que em relatos históricos, foi citado de que os espanhóis batizavam as crianças indígenas e depois rebentavam-lhes as cabeças com a coronha de suas espingardas para que pudessem ir ao céu).
      Podemos dizer que tal coisa é ridícula, é a mesma coisa que uma cultura paleolítica inventar um sinal, um marco, ou qualquer coisa que indique que o mundo vai acabar em 2050, e la vem um grupo dizer que isso é um sinal de que Jesus está voltando, que tudo isso confirma as profecias nas Escrituras, e que todos vamos penar no inferno.
      A isto damos o nome de sincretismo. Sabem o que e isso, não? De acordo com a nossa querida Wikipedia, esta é a explicação:
      Sincretismo (originalmente “coalização dos cretenses”) é uma fusão de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas, seja nas filosóficas. Na história das religiões, o sincretismo é uma fusão de concepções religiosas diferentes ou a influência exercida por uma religião nas práticas de uma outra.
      Resumindo, para quem é um religioso de verdade (se e que existe algum…), o mesmo diria que é uma blasfêmia misturar crenças pagãs com a crença ortodoxa de sua religião, que esse tipo de coisa é uma heresia, punível com morte, sofrimento eterno no inferno, ou qualquer linda ameaça (e não é novidade, não…). E nos ainda veremos muito dessas coisas, muitas vezes.
      Logo, qualquer alegação dos religiosos de que o fim do mundo está próximo, baseando-se em antigas profecias de culturas não-ocidentais, não passa de puro beiteirol. Sim, isso mesmo. Besteira. Da próxima vez que você escutar uma coisa dessas, mande educadamente o seu amigo ir à merda estudar e se informar melhor.
      O resto das profecias
      Quanto ao restante das profecias, que tratam da passagem do planeta Hercólobus, uma visita não muito amistosa de alienígenas, uma mudança de consciência na Humanidade ou até mesmo o fim do sistema econômico mundial…
      Eu realmente preciso refutar essa bobagem, preciso? Fala sério, vai!
      Em termos das previsões “acertadas”, lembremo-nos que as previsões são sempre bastante vagas e muitas interpretações cabem lá dentro; cabendo sempre as interpretações que nós queremos dar… após os acontecimentos! Por outro lado, a estatística explica bastante bem as previsões que até possam ter sido específicas e acertaram. Todos os dias no mundo há imensas previsões feitas e estatisticamente falando algumas têm que ser acertadas! Dar relevância às que pensamos ser certas, não percebendo que existem muitas mais que são erradas é um erro muito comum em estatística.
      Em termos históricos, basta lermos alguns livros para percebemos que em todas as eras existiram pessoas a prever que o fim estava perto. Sempre foi assim e sempre será, porque isso é que fará do nosso tempo o mais importante para viver. É uma mentalidade temporal cêntrica. E é bom relembrar que todas estas pessoas, sem exceção, estavam enganadas.


      Segundo Sripada e Stich nem tudo o que evolui por selecção natural é bom. Do facto de as emoções serem desenhadas (designed) pela selecção natural não se segue que elas necessariamente desempenhem um papel positivo no processo de tomada de decisão racional.
      De acordo com António Damásio o papel das emoções é o de reduzir o número de opções a serem avaliadas pela análise racional e não emocional de custo-benefício aquando do processo de tomada de decisão, ou como afirma Dylan Evans em "The Search Hypothesis of Emotion", as emoções impedem que nos percamos em infindáveis explorações entre opções de acção potencialmente infinitas, providenciando-nos uma estratégia de busca adequada a cada problema com que nos deparamos (para este problema da escolha racional ver o paradoxo do burro de Buridan). No seu artigo, "The Role of Emotions in Ecological and Practical Rationality", Matteo Mameli "arrisca" um pouco mais que Damásio e Evans afirmando que nos seres humanos a escolha entre diferentes vias de acção é sempre determinada pelas emoções. As nossas capacidades deliberativas foram construídas (mais uma vez a "ideia perigosa") em cima das nossas capacidade emocionais e estão, por isso, inextrincavelmente ligadas a estas. É por esse motivo que apenas somos capazes de decidir quando ajudados pelas nossas emoções. De acordo com Mameli uma decisão nunca é puramente racional, são sentimentos inconscientes que determinam a acção. É fácil compreender as implicações éticas que uma teoria como esta poderá ter, nomeadamente em questões de livre-arbítrio e de responsabilidade moral.
      Se quiserem ler mais algumas refutações, vejam AQUI e AQUI.

      MITO DETONADO

      A ver si usamos un poquito de criterio
      Bueno, queridos amigos y amigas, con estos diez últimos discos terminamos el repaso a lo mejor del año. Esperamos que os haya resultado, al menos, entretenido. Gracias por la atención. A ver que os parece el disco español de año.
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      BLUF
      ILUSTRACIÓN: WENCESLAO LAMAS
      Aquí está la penúltima de nuestras listas anuales. La que corresponde a los discos españoles editados en 2011. Como ya es costumbre, aquí va la primera parte, discos situados entre el 25 y el 11. Esta tarde a las 17.00, cerraremos esta serie con los álbumes que han quedado en los 10 primeros puestos. 
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      Pedantes
      Segunda parte de la lista internacional. Mañana entraremos con el producto nacional.
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