Os judeus dizem que Jesus não é o Messias porque é descendente de JECONIAS?

TEOLOGIA JUDAICA

Os judeus dizem que Jesus não é o Messias porque é descendente de JECONIAS? 


A Bíblia diz que Deus amaldiçoou a JECONIAS, que consta na genealogia de Jesus, afirmando que dele ninguém jamais assentar-se-ia no trono de David.


TEOLOGIA CRISTà

No Evangelho de Lucas encontramos uma genealogia do Senhor Jesus, a partir de Maria. Esta judia era descendente de David, mas através do seu filho Natã ao invés de Salomão. Assim, Jesus Cristo não foi descendente natural do rei Jeconias, conforme a palavra do SENHOR a ele, devido à sua maldade. (Jeremias 22:24,30).


TEOLOGIA JUDAICA


Jesus é filho de José ou de Maria concebeu virgem ? Se Maria concebeu virgem, como Ele poderia ser da descendência de David por parte de José? Por adopção?



Não há base bíblica para a adoção nestes casos. Um pai não pode passar a sua 

linha tribal por adoção. Um sacerdote que adota um filho de outra tribo 
não pode fazer dele um sacerdote por adoção. Mas, suponhamos que tenha 
havido a adoção. Mesmo assim, José não poderia dar a Jesus o que ele 
mesmo não tinha. José é descendente de Jeconias (Mateus 1:11-16). E 
daí? 
E daí que os escritores cristãos esqueceram que isto fez José cair 

na maldição do Eterno que prevê que nenhum dos descendentes de Jeconias 
se sentaria como rei no trono de David. (Jeremias 22:30, 36:30). Ora, o Messias será necessariamente um rei descendente do Rei David e de Salomão.
Outra questão: não há provas de que Maria descende de David. Mesmo que se 

pudesse comprovar que Maria é descendente de David, a filiação tribal 
nos tempos antigos dava-se através do pai e não através da mãe conforme 
previsto em Números 1:18 e Esdras 2:59. Se Jesus não tinha pai humano, 
como ficaria então a questão da filiação?
Suponhamos que por uma generosidade do Eterno a linhagem tribal de José pudesse 

ser transferida a Jesus por “afinidade”. Em qualquer caso, como José é 
descendente de Jeconias, Jesus 
não poderia ser o messias por causa da 
maldição prevista para
 os descendentes de
 Jeconias

 (Jeremias 22:30 e 
36:30).





Requesitos para o Messias Judaico



1-) SER UM DESCENDENTE DO REI DAVID

2-) SER UM PROFETA

3-) SER UM ERUDITO E OBSERVADOR DA TORAH

4-) TRAZER A PAZ MUNDIAL

5-) RECONSTRUIR O TEMPLO SAGRADO EM JERUSALÉM

6-) TRAZER CONHECIMENTO UNIVERSAL AO VERDADEIRO DEUS.


1-) SER UM DESCENDENTE DO REI DAVID


Muitos alegam que Jesus cumpriu essa profecia, mas via de regra isto não corresponde aos fatos, partimos do princípio que seria muito fácil para alguém escrever um evangelho 100 anos depois alegando que determinado personagem era filho de David, ainda mais sendo aquele periodo histórico conturbado, tornando-se impossível qualquer averiguação, mas para que o debate possa fluir consideremos os relatos das genealogias do NT como históricos e documentos "confiáveis", analisaremos então os dois relatos, Mateus e Lucas e as suas descrepancias internas e externas, colocarei as minhas constatações em forma de questionamentos para serem solucionadas pelos defensores de Jesus como Ben Davi.


A-) Mateus Afirma que Jesus era descendente de Salomão, Lucas Afirma que ele era descendente de Natan, então logo chegamos a primeira encrusilhada, Natan ou Salomão?

B-) Muitos "judeus" messiânicos afirmam que tratam-se de duas genealogias diferentes, uma de José e outra de Maria, isto explicaria até o "nome trocado" do avô de Jesus (rsrsrsrs) que são diferentes nas duas genealogias, considerando isto como verdade, porque a Genealogia de Lucas é 630 anos maior que a de Mateus abrangendo o mesmo período de Abraão até Jesus?

C-) Atendo-se apenas a estes dados podemos ver que pelo menos uma das duas são incorretas, o que já invalidaria o livro (Novo Testamento) como um todo, então pergunto qual das duas é a correta?

D-) Ainda dando crédito, crendo que uma delas é a correta, analisaremos individualmente cada uma delas, para vermos se isoladamente elas são gabaritadas para conceder o messianato para Jesus: Mateus afirma que entre os ancestrais de Jesus encontra-se um homem chamado Jeconias, sabemos pela Tanakh que Jeconias foi amaldiçoado, e que NENHUM descendente seu sentaria no trono de David, portanto admitindo o fato que a genealogia de Mateus fosse verdadeira, esquecendo outros fatos que desqualificam Jesus como Messias, somente por este fato Jesus não pode ser o Messias.

Jeremias 22:30 "Assim diz o S-NHOR: Escrevei que este homem (Jeconias) está privado de filhos, homem que não prosperará nos seus dias; porque nenhum da sua geração prosperará, para se assentar no trono de Davi, e reinar ainda em Judá..
Como pode Jesus ser o Messias se ele (como diz Mateus) é descendente de Jeconias?

Fonte:

Texto de Yasher - Comunidade Judaica no Orkut.



TEOLOGIA CRISTÃ


  • A Bíblia é uma biblioteca que se foi formando ao longo dos séculos em contextos e com influências culturais muito diversas. No tempo de Jesus, não existia ainda uma lista dos livros sagrados. O cânone judaico foi encerrado mais tarde, no fim do século I, em parte por reacção contra os cristãos que aceitavam como Escrituras não só muitos dos seus próprios escritos, mas também um conjunto heterogéneo de livros judaicos, sem ter em conta a língua em que foram escritos, o facto de serem originais ou traduções e o lugar de origem. O corpo das Escrituras do judaísmo rabínico é habitualmente designado pelo termo Miqra' (literalmente, «leitura») ou pelo acrónimo TaNak (Lei), Nebi'îm (Profetas) e Ketubîm (Escritos).

    Forjada pelos cristãos, a expressão Antigo Testamento está documentada pela primeira vez em S. Paulo (2Cor 3,14), referindo-se particularmente à Lei de Moisés (Tora). Mais tarde, a expressão tornou-se corrente para designar o conjunto das Escrituras que o cristianismo herdou do judaísmo. O Antigo Testamento contrapõe-se ao Novo. Este é constituído por escritos de origem cristã que o cristianismo não só reconhece como Escrituras sagradas, mas faz deles o ponto de convergências de todas as Escrituras.


    • Gostas disto.

      • Luís Magalhães A esperança, como diz Charles Péguy, espanta o próprio Deus. É a virtude do quotidiano e dos tempos impossíveis. Mesmo no mais profundo abismo, pode-se gritar.
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      • Luís Magalhães http://www.youtube.com/watch?v=ELH9LeNV58I&feature=related

        www.youtube.com
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      • Luís Magalhães Se a Realidade última e primeira não for apenas o ser humano perdido na sua finitude, os pesadelos podem transformar-se em antecipações da alegria. O futuro não tem que ser a eterna reprodução do mesmo:

        "Alegrem-se o deserto e o descampado, rejubile e floresça a terra árida, cubra-se de flores como o narciso, exulte com brados de alegria. Ser-lhe-á dada a glória do Líbano, o esplender do Carmelo e do Sáron. Verão a glória do Senhor, o esplender do nosso Deus. Fortalecei as mãos fatigadas e robustecei os joelhos vacilantes. Dizei aos corações perturbados: Tende coragem, não temais. Aí está o vosso Deus, vem para fazer justiça e dar recompensa. Ele próprio vem salvar-vos. Então se abrirão os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos. O coxo saltará como um veado e a língua do mudo cantará de alegria. Voltarão os que o Senhor libertar, hão-de chegar a Sião com brados de alegria, com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto. Reinarão o prazer e o contentamento. Acabarão a dor e os gemidos" (Is. 35, 1-6; 10).

        Este júbilo antecipado é a construção da linguagem da resistência animada por Alguém que não se rende nem à morte nem ao exílio. Mas Deus e o seu reino nunca serão como o imaginamos ou desejamos. A megalomania do desejo é sempre muito curta, mesmo quando parece desmedida.

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      • Luís Magalhães ‎"João Baptista ouviu falar, na prisão, das obras de Cristo e mandou-lhe dizer pelos discípulos: És Tu aquele que há-de vir, ou devemos esperar outro?

        "Jesus respondeu-lhe: Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a boa nova e anunciada aos pobres. E bem-aventurado aquele que não encontrar em mim motivo de escândalo.

        "Quando os mensageiros partiram, Jesus começou a falar de João às multidões: Que fostes então ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Que fostes ver? Um homem vestido de roupas delicadas? Aqueles que usam roupas delicadas encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Sim - Eu vo-lo digo - e mais do que um profeta. É dele que está escrito: Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, para te preparar um caminho.

        "Em verdade vos digo: entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista. Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele" (Mt. 11, 2-11).

        A liturgia dominical parou aqui a transcrição. Mas o texto continua para dizer que João - quer os ouvintes acreditem ou não - era o último sinal, o verdadeiro profeta Elias que estava para vir. Lamenta que aquela geração continue a brincar às religiões, como as crianças brincam, nas praças, aos enterros e aos casamentos: "Veio João Baptista, que não come nem bebe, e dizem dele: está possesso! Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e pecadores."

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      • Luís Magalhães As religiões perdem-se em credos, normas, organizações, tabus, rituais, sacrifícios, argumentações e reformas que terminam sempre em mais do mesmo: regras de hipocrisia para os poderosos e uma carga maior para os que já vivem oprimidos.

        Jesus comove-se porque verifica que "os sem vez e sem voz", como hoje se diz, entenderam a revelação de que Deus não faz parte desse jogo. Na actuação de Jesus passa um amor desconhecido que transfigura os que se julgam perdidos de Deus e da vida.

        Encerrou aquele espantoso dia com um apelo: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e alcançareis descanso para o vosso espírito. O meu jugo é suave e o meu fardo é leve."

        Andaremos esquecidos de que o Novo Testamento foi escrito por causa da nossa alegria?

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  • A correspondência entre dois grandes vultos da cultura portuguesa do séc. XX, António José Saraiva e Óscar Lopes, alimentada por uma amizade pura e dura, encontra-se agora ao dispor da curiosidade de todos. (1)

    Na carta de 19 de Dezembro de 1992, Óscar Lopes confessa que, desde há meio século, a sua mensagem é sempre uma variante da mesma: "Uma releitura da teoria das três virtudes teologais, Fé, Esperança e Caridade." Na carta de 28 do mesmo mês, retoma uma convicção que já lhe ouvi noutras ocasiões: "Graças ao dogma da Incarnação, o cristianismo foi a primeira religião materialista. A ressurreição resulta disso como corolário."

    Não pretende ser o pai da ideia: "Isto está em Unamuno. Vem dos profetas, do Apocalipse e de Santo Agostinho. Para Walter Benjamim, que era ao mesmo tempo (e num certo sentido) cabalista e marxista, o Anjo da História não olha para o futuro, olha para todo o sofrimento irresgatado do passado, e responsabiliza o revolucionário pelo sangue universal da dor. Teillard de Chardin e João XXII não deviam estar longe desta convicção."

    Uma tal referência ao cristianismo como "religião materialista" talvez seja recebida com estranheza e pode suscitar equívocos. Mas quem esteja ao corrente do que foram as tentações gnósticas e as opções dos concílios cristológicos dos séc. IV e V sabe que a Igreja teve de cortar com as doutrinas que consideravam a matéria como obra do mal e exigiam o seu abandono para aceder salvação. Essas correntes punham em causa os inseparáveis mistérios da Criação e da Incarnação, fundamentos da originalidade cristã.

    Em Portugal, cultivamos expressões da fé muito antigas, muito atrevidas e muito saudáveis - "Deus humanado", "Corpo de Deus", "Mãe de Deus", etc. - que testemunham o nascimento humano de Deus, a máxima transcendência no íntimo da mais extrema imanência.


    • Gostas disto.

      • Luís Magalhães 
        Na referida missiva sobre as três virtudes teologais - e que Óscar Lopes considerava o seu testamento "espiritual" - assume também a observação de Thomas Mann ao receber o Prémio Nobel: só um materialista é capaz de professar o espiritualismo mais consequente. Quem tem ouvidos para ouvir, oiça.

        2. As narrativas dos Evangelhos acerca da festa do Natal são, para alguns, surpreendentes e escusadas. O Evangelho de S. Marcos não se ocupa nem do nascimento de Jesus nem da sua infância. Conta uma história tecida de conflitos, para revelar que Jesus de Nazaré, o blasfemo condenado e crucificado, é o verdadeiro Messias, o Filho de Deus.

        S. Paulo - que nos deixou o primeiro testemunho literário do Novo Testamento - também não se perdeu em muitos pormenores. Na carta aos Romanos, informa que Jesus "nasceu da descendência de David segundo a carne e foi constituído Filho de Deus em poder segundo o Espírito santificador pela ressurreição de entre os mortos". Na carta aos Gálatas não vai muito mais longe: "Deus enviou o seu filho, nascido da mulher, nascido sob o domínio da Lei, a fim de recebermos a adopção de filhos."

        Mas uma ou duas dezenas de anos mais tarde, o panorama mudou: S. Mateus e S. Lucas, sem se conhecerem, escreveram duas belas narrativas, ainda que bastante diferentes, sobre o nascimento e a infância de Jesus.
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      • Luís Magalhães 
        Segundo os nossos critérios actuais, não são biografias nem tratados de história científica. Quando falam da virgindade de Maria e do papel de S. José - motivos de frequentes anedotas - também não pretendem dar lições de biologia. Escrevem teologias narrativas. Os acontecimentos históricos, as lendas, o jogo simbólico e poético desses contos fantásticos, cheios de maravilhoso e de conflitualidade, antecipam o sentido transcendente da pessoa e do itinerário de Jesus, mediante a luz indirecta da Páscoa projectada sobre a sua concepção e o seu nascimento. Cristo não é fruto do acaso ou de cálculos humanos, ou uma vocação especial, como João Baptista, dentro do vasto desígnio de Deus. O filho de Maria, uma criança inteiramente humana como as outras, é o Filho de Deus até às profundidades do seu ser. É o "Logos" eterno no tempo, o Infinito na atribulada finitude humana, o Emmnanuel que significa "Deus está connosco", mesmo quando nos sentimos no completo abandono.

        As perspectivas de S. Mateus e de S. Lucas acerca da significação do nascimento de Jesus Cristo não coincidem. Interessa a S. Mateus mostrar que toda a história de Israel, com seus altos e baixos, converge para Cristo. S. Lucas inscreve Jesus numa genealogia que envolve toda a humanidade. Nasce de Adão e de Deus, é o filho da Terra e do Céu.

        3. Na época do Natal, multiplicam-se as iniciativas para levar algum sonho e consolo às crianças mais abandonadas. Não podem ser gestos que sirvam para anestesiar a nossa sensibilidade perante o relatório anual da Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO). É o relatório de um escândalo: todos os anos morrem de fome cinco milhões de crianças.

        Não é só na época natalícia que as crianças precisam de comida e carinho. Se não estivermos dispostos a lutar, ao longo de todo o ano, por uma nova consciência perante o mundo da pobreza, da injustiça e da guerra, inventaremos más ficções para ocultar a dimensão subversiva e política inscrita nas histórias cristãs do Natal, revelações da humanidade de Deus e da nossa desumanidade.

        (1) Leonor Curado Neves, "António José Saraiva e Óscar Lopes; Correspondência", Lisboa, Gradiva, 2004




        «Naquele dia, sairá um ramo do tronco de Jessé e um rebento brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de inteligência, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor de Deus. Animado assim do temor de Deus, não julgará segundo as aparências, nem decidirá pelo que ouvir dizer. Julgará os infelizes com justiça e com sentenças rectas os humildes do povo. Com o chicote da sua palavra atingirá o violento e com o sopro dos seus lábios exterminará o ímpio. A justiça será a faixa dos seus rins e a lealdade a cintura dos seus flancos. O lobo viverá com o cordeiro; o bezerro e o leãozinho andarão juntos e um menino os poderá conduzir. A vitela e a ursa pastarão juntamente, suas crias dormirão lado a lado; e o leão comerá feno como o boi. A criança de leite brincará junto ao ninho da cobra e o menino meterá a mão na toca da víbora». [http://www.youversion.com/bible/isa.11.arc_1-pt]

        Apresenta-se este texto como se fosse referido a um descendente do rei David. Ora, como diz Francolino Gonçalves, reparando bem, insinua o contrário: a dinastia davídica teria fracassado irremediavelmente. É, por isso, que se recorre a outra linha de descendência de Jessé (pai de David).

        Esse descendente será perfeito no exercício da justiça. Os desfavorecidos serão os beneficiários. O poder real estende-se ao próprio cosmos e à natureza. O exercício ideal da realeza implicava a submissão das feras que punham em perigo a existência humana e a ordem social. Sonha-se com uma recriação do mundo. É preciso voltar ao tempo da harmonia cósmica, da justiça primordial, vitória sobre o caos. Este belo mito pressupõe que, no começo, os homens e os animais não eram carnívoros. Os homens comiam fruta e os animais comiam erva.  
        Está na moda desconfiar das utopias. Trouxeram demasiados enganos e catástrofes. Alguns consolam-se a proclamar que o mundo não tem remédio. Outros, sem esperança de que as coisas possam mudar radicalmente, resignam-se a uma sociedade individualista.
        Os cristãos não podem desesperar da construção de um futuro mais harmonioso a concretizar no tecido dos conflitos da nossa história. Se recorrem a estes velhos textos míticos, não é para descrever nem o passado nem o presente nem o futuro, mas para não se acomodarem à injustiça, para não desistir da paz., para não deixar o caminho livre ao terror.
        Como diz Saëb Erakat , Ministro palestino encarregado das negociações, «a Paz é possível. Basta acabar com a ocupação. Se nada mudar, podeis nomear a Madre Teresa presidente da Autoridade Palestina, Nelson Mandela como Primeiro Ministro e nomear Gandi para o meu lugar... Em alguns anos, ides reencontrá-los todos convertidos ao terrorismo».
        A Cáritas Portuguesa propõe-nos, para a noite de Natal, independentemente das nossas convicções religiosas ou políticas, um gesto pela paz: 10 milhões de estrelas, 10 milhões de velas, 10 milhões de portugueses unidos no desejo de globalizar a solidariedade, de acender a esperança da paz.
        Francolino J. Gonçalves, Jesus de Nazaré e as Escrituras, em Cadernos do ISTA 12 (2001), p.8. Em linha no TriploV.

        http://www.triplov.com/espirito/frei_bento/estrelas.htm

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