O décimo mandamento, por exemplo, transformou “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” em apenas duas palavras “encontre contentamento”.
“Não adulterarás” (7°) agora é “tenha relacionamentos fiéis”, e ”Honra o teu pai e a tua mãe”(5°) foi substituído para “viva em paz com os seus pais”.
Ao invés de proibir “imagens”, o pedido é “leve D-us a sério”(2°) e no lugar de coibir o “falso testemunho”, agora é “fale sempre a verdade” (9°).
O reverendo Paul Roberts, 54, da igreja São João Evangelista, fundada em 1210, está entre aqueles que aprovam os novos mandamentos. Ele acredita que “Basicamente, é uma forma de apresentar os Dez Mandamentos e ajudar as pessoas a se conectar com eles de uma forma positiva. Ao invés de vê-los apenas como uma lista de proibições, possam entender que se destinam a ajudar as pessoas a viver como D-us planeou. É algo para o nosso bem”.
Wayne Dulson, 40, ministro da Igreja Batista de Loughton, afirmou: “As pessoas realmente compreenderão os Dez Mandamentos de uma maneira nova. As pessoas passarão a ver estes mandamentos não como um conjunto de regras, mas como um modelo para vivermos de modo que possamos experimentar o melhor de Deus para nossas vidas. As pessoas ficam me dizendo como o ‘Apenas10’ os fez pensar muito mais sobre como eles vivem as suas vidas e o quanto eles aprenderam agora sobre os mandamentos, descobrindo coisas que nunca pensaram antes”.
Steve Jenkins, porta-voz da Igreja da Inglaterra, disse apoiar as novas formas de comunicação e acrescentou: “a fé precisa ser ensinada de novo a cada geração”.
Fonte: Sepal