Quem disse que o amor é complicado? Escolha aqui o par ideal. Não é o olhar, não é a simpatia, nem o sentido de humor – NÃO há razões biológicas SÓ EXISTEM RAZÕES ESPIRITUAIS para a Paixão
SUPRALAPSARIANO ALIANCISTA
Quem disse que o amor é complicado? Escolha aqui o par ideal. Não é o olhar, não é a simpatia, nem o sentido de humor – NÃO há razões biológicas SÓ EXISTEM RAZÕES ESPIRITUAIS para a Paixão
Especial
A genética da paixão
A genética da paixão
A ciência começa a desvendar um dos mistérios do
comportamento humano: a escolha do parceiro amoroso
comportamento humano: a escolha do parceiro amoroso
Roberta de Abreu Lima
ELE YIN, ELA YANG
O gaúcho Alexandre Perin, de 28 anos, é o oposto da namorada, Mariane Batista, de 33 anos. Alexandre pode ser classificado entre os tipos genéticos como "diretor". Analista de sistemas, sempre foi habilidoso com números. Mariana encarna o tipo genético da "negociadora". Formada em geografia, trabalha como funcionária pública, é comunicativa e adora lidar com pessoas. Ele é focado, pragmático, racional. Ela é emotiva e intuitiva. "Os amigos nos chamam de Yin e Yang, pois é exatamente na diferença que nos complementamos", conta Alexandre. Os dois pretendem se casar no ano que vem.
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Os sinais são claros e surgem no cérebro como um vulcão. Subitamente nos apaixonamos por alguém, e tem início uma série de reações que muitas vezes contrariam nossa condição de animais racionais. Ao estudarem os mecanismos do cérebro, os pesquisadores comparam a euforia provocada pelo fascínio por alguém àquela experimentada pelos viciados em drogas. Nos dois casos, a mesma região do cérebro é inundada pelo neurotransmissor dopamina, associado à sensação de prazer e de recompensa. Assim como o drogado, o ser apaixonado é capaz de contrariar o bom senso em busca de seu objeto do desejo. Ambos têm pensamentos obsessivos e sofrem síndromes de abstinência. O que os cientistas, para não dizer todos nós, querem saber é por quê. O desafio é descobrir o que existe por trás da paixão. Por que nos apaixonamos por determinadas pessoas e não por outras? Quais os mecanismos que deflagram a atração por alguém? Do ponto de vista da biologia evolutiva, a paixão e o amor não fazem muito sentido. Nossos genes são programados para selecionar parceiros com fins reprodutivos. Segundo a teoria da evolução, os parceiros ideais são aqueles capazes de contribuir para a geração da prole mais forte e mais saudável. Do ponto de vista científico, é duro entender o que o romance tem a ver com isso. Mas, de alguma maneira, a mãe natureza dotou os seres humanos da capacidade de se apaixonar como forma de escolher o parceiro [Corrijo: a capacidade de se apaixonar não existe por causa de duas criaturas mas sim para que uma Criatura Crente mística ou carismática (pentecostista) se apaixone pela Divindade; trata-se dum sentimento místico da Presença Trinitária na sua alma. Esta presença Trinitária é uma constante em toda a espiritualidade de Isabel da Trindade, principalmente desde os 18 anos, quando tem a experiência mística de uma oração contemplativa de recolhimento infuso e de união sobrenatural. Nesse momento, Isabel sente-se "possuída", "invadida", "habitada" por D-us. Esta presença de D-us, nela é incrementada com a vivência da doutrina teresiano-sanjoanista. O seu entusiasmo vibrante reflecte-se nestas suas expressões: "Tudo é encantador no Carmelo. Encontra-se Deus por toda a parte...vivemo-LO, respiramo-LO.." . Finalmente, esta presença Trinitária nela é fonte geradora do conhecimento contemplativo e do amor divino, que se vão intensificando conforme a evolução progressiva da Graça santificante, até chegar ao vértice da sua experiência mística.
Para mim como Crente
esta clarificação corresponde a um progresso na intelecção, que por mínimo que seja, constitui um antegozo daquela Visão na qual conhecemos o S-nhor como dEle somos conhecidos. Com isto afirmo que apaixonar-se é conferir a primazia à imanência de D-us sobre a sua transcendência divina]. "Hoje se acredita que o desejo é a chave para entender como funcionam as estratégias reprodutivas herdadas de nossos ancestrais", disse a VEJA o psicólogo evolucionista David Buss, da Universidade do Texas, autor de diversos estudos sobre os relacionamentos amorosos.
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Pergunte-se a qualquer colegial (estudante)/ou a uma mística Católica que critérios ele/ela usou para escolher a namorada/o divino Esposo e a beleza/Beleza divina virá em primeiro lugar. É natural que seja assim. No mundo infinitesimal de nossos genes, que determinam em grande parte o modo como nos comportamos, a beleza se traduz em saúde. Ela é a manifestação exterior da capacidade de um homem ou de uma mulher/D-us cumprirem a sua função de perpetuar a espécie/espécie cristã: os Filhos de Teresa d’Ávila e João da Cruz. Esses sinais externos da saúde genética/espiritual são bem conhecidos. Mas deixemos o Eterno por agora e centremo-nos no comum das/dos mortais: as mulheres e os homens crentes comuns ou a humanidade secular, em geral. Elas preferem homens altos e fortes, capazes de conseguir alimento para a prole e manter os leões longe da caverna. os homens escolhem mulheres de quadris largos e seios bem torneados, o que lhes garantirá herdeiros possantes como eles. Assim que os homens e as mulheres se tornam maduros sexualmente, começam a procurar por sinais de boa compleição genética e de fertilidade, e também aprendem a exibir esses atributos. Mas a beleza, por si só, está longe de explicar como elegemos os nossos parceiros, seja para nos acompanhar por toda a vida, seja para um namoro, seja para uma noite de sexo. Uma série de pesquisas recentes indica que a atração romântica e sexual é despertada não apenas pela beleza, mas também por mecanismos mais complexos. São processos que envolvem os cinco sentidos, o sistema hormonal e, principalmente, a predisposição genética peculiar de cada ser humano. É evidente que elementos como o charme pessoal e a inteligência contam muito na escolha de um parceiro. Essas qualidades, porém, só se revelam mais tarde. Elas só são descobertas e avaliadas depois que um casal passa pelo estágio crucial da descoberta da atração mútua.
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PARCERIA INABALÁVEL A paranaense Flávia Betini, 32 anos, e o paulistano Álvaro Pereira, 53, representam o típico perfil genético de "construtores". Pessoas com essa característica costumam ser companheiros leais, são sociáveis e constroem relações estáveis. Parceiros no amor e no trabalho, Flávia e Álvaro são proprietários de uma clínica de estética em São Paulo. Ele é cirurgião vascular. Ela, dermatologista. Conheceram-se num congresso de medicina, há quatro anos, e logo começaram a namorar. A distância – ela morava em Curitiba e ele em São Paulo – foi facilmente administrada pelo casal. |
Quanto mais se estudam os genes, mais se atribuem a eles um papel decisivo na escolha de nossos parceiros amorosos. A antropóloga e pesquisadora americana Helen Fisher, da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, considerada uma das maiores autoridades em comportamento amoroso, avaliza essa teoria e está prestes a lançar um livro sobre ela. Helen relaciona as características de comportamento à predominância de determinados tipos de hormônios e neurotransmissores no organismo. A produção dessas substâncias é controlada pelo sistema endócrino, que funciona de acordo com o perfil genético de cada ser humano. Ela sustenta que há, basicamente, quatro tipos de personalidade. Indivíduos com predominância de dopamina seriam os exploradores; de serotonina, os construtores; de estrógeno, os negociadores; e de testosterona, os diretores. "Todos nós somos uma combinação dos quatro tipos, mas um deles se expressa com mais destaque em nossa personalidade", disse Helen a VEJA. Para chegar a esses quatro perfis humanos, a psicóloga submeteu um questionário baseado em sua teoria a assinantes da agência americana de namoro pela internet Chemistry.com. Após avaliar 20.000 respostas, ela concluiu que os negociadores, com altos níveis de estrógeno, se sentem mais atraídos pelos diretores, ricos em testosterona. Já os exploradores e construtores sentem mais desejo por pessoas do seu próprio grupo (veja qual o seu tipo ideal no teste preparado por Helen para a revista VEJA do Brasil).
Prosaico como possa parecer, o cheiro – não o dos perfumes, mas aquele que o corpo exala naturalmente – também serve como um filtro na escolha do parceiro ideal. Entre os muitos genes que influenciam o funcionamento do sistema imunológico está o chamado complexo de histocompatibilidade (MHC, na sigla em inglês). Esse grupo de genes, presente em todas as espécies de mamífero, codifica as proteínas que agem no sistema imunológico. Quando essas proteínas são secretadas via suor, deixam um odor característico. No caso de o MHC dos pais ser muito parecido, há risco de a gravidez ser interrompida. Pesquisas com ratos provaram que, ao cheirarem a urina uns dos outros, eles evitam copular com os que têm MHC semelhante. Um estudo da Universidade de Lausanne, na Suíça, mostrou que o mesmo ocorre com humanos. Os autores do trabalho pediram a um grupo de mulheres que cheirasse camisetas usadas por homens durante duas noites, sem a influência de desodorantes ou perfumes, e apontasse qual odor mais lhe agradava. As mulheres preferiram o cheiro de homens com o conjunto de genes ligado ao sistema imunológico diferente do seu. O MHC está presente também na saliva. Em conseqüência disso, os beijos trocados entre homens e mulheres, sem que eles saibam, podem atuar como um teste para verificar se o MHC de cada um é adequado a um relacionamento que inclua a constituição de uma prole. "É como se a evolução direcionasse as espécies a formar casais capazes de gerar descendentes imunologicamente mais aptos", explica a geneticista Maria da Graça Bicalho, coordenadora do Laboratório de Imunogenética da Universidade Federal do Paraná. Aos poucos, o estudo dos genes mostra como nos movemos para eleger o parceiro ideal.
Testes
As razões biológicas da escolha do parceiro
O teste abaixo foi elaborado para a VEJA pela antropóloga americana Helen Fisher, da Universidade Rutgers. As pesquisas de Helen sustentam que há basicamente quatro tipos de personalidade, determinados pela predominância de certos hormônios e neurotransmissores no organismo. Cada grupo procura parceiros com afinidades ou qualidades complementares. Verifique o tipo pelo qual você tende a sentir atração
Resultado
O grupo em que você marcar mais pontos indicará o seu tipo de personalidade
Grupo 1
Tipo: exploradorPessoas desse grupo têm predominância do neurotransmissor dopamina, substância cerebral associada à motivação e à recompensa. Gostam de aventuras e estão sempre em busca de novidades Por que tipo sente atração: exploradores, que podem acompanhá-lo em viagens e participam de empreitadas como abandonar o emprego para abrir o próprio negócio
Grupo 2
Tipo: construtorPessoas desse grupo têm predominância da serotonina, neurotransmissor associado à sensação de bem-estar e ao bom humor. São respeitosas às leis e escrupulosas no cumprimento de suas obrigações Por que tipo sente atração: construtores, que são parceiros leais e sociáveis. Juntos, constroem relações estáveis e têm facilidade para administrar as finanças e as questões domésticas
Grupo 3
Tipo: negociadorPessoas desse grupo têm predominância do estrógeno, hormônio associado à empatia e à socialização. São intuitivas, imaginativas e hábeis com as palavras. Têm facilidade para interpretar a linguagem corporal dos outros Por que tipo sente atração: diretores, pessoas mais racionais e menos emotivas. Eles complementam o negociador, ajudando-o a ser mais objetivo e realista na hora de tomar decisões
Grupo 4
Tipo: diretorPessoas desse grupo têm predominância da testosterona, hormônio associado à agressividade e à competitividade. São ótimas com números e habilidosas com máquinas, desenhos e projetos. São focadas, competitivas e têm pensamento lógico. Não costumam demonstrar emoções Por que tipo sente atração: negociadores, que o conquistam com seu jeito dócil e carinhoso |