PASTORES E ESCANDALEIRAS | ATENTADO CONTRA O PRESIDENTE BARACK OBAMA RESULTA NA SUA MORTE



Os Legionários de Cristo estão à deriva, traídos por seu fundador






Do IHU On-Line
Novas revelações sobre a vida do padre Marcial Maciel (foto). Além das denúncias de abusos sexuais, já tornadas públicas anteriormente, o fundador dos Legionários de Cristo também teve uma amante e uma filha. Há quem peça um visitador apostólico e até mesmo uma intervenção direta do Papa para salvar o movimento.
A análise sobre o momento delicado que vive o movimento Legionários de Cristo é deSandro Magíster, vaticanista, em artigo publicado no sitio do chiesa.it, 16-02-2009. A tradução é do Cepat.
Eis o artigo.
Uma insólita carta circula há alguns dias entre os 800 sacerdotes e os 2500 seminaristas da congregação dos Legionários de Cristo, assim como entre os 65 mil membros do movimento leigo Regnum Christi, presente em 30 países do mundo.
A carta é do superior geral da congregação, o padre Álvaro Corcuera. Nela escreve que “estamos vivendo momentos de dor e sofrimento”, e pede perdão a todos. Na origem do sofrimento está o fundador dos Legionários e da Regnum Christi, o padre Marcia Maciel Degollado, morto há um ano aos 88 anos de idade e sepultado no México, na sua cidade natal, Cotija de la Paz.
Na carta, o seu sucessor, Corcuera, reconhece “todo o bem” realizado pelo fundador: “Muitas pessoas receberam de Deus, através do carisma que nos transmitiu, um sentido para as suas vidas”. Porém, logo na sequência escreve: “Também é verdade que foi um homem e que estes temas que nos fazem sofrer e nos surpreendem, creio que não podem se explicar com o nosso entendimento e estão ao juízo de Deus”.
Nenhuma palavra a mais na carta sobre os “temas” aludidos. Mas entre os Legionários e no Regnum Christi todos já sabem: o padre Maciel teve uma filha, uma jovem que agora tem pouco mais de vinte anos e vive na Espanha, nascida de uma relação não eventual, mas sim permanente do padre com uma amante.
A notícia não veio de fora, mas é resultado de uma investigação interna e sigilosa e se precipitou com uma inaudita força destrutiva sobre uma congregação sacudida por terremoto anterior também vinculado à conduta do fundador.
O epílogo deste terremoto anterior remonta a 26 de maio de 2006, quando a Congregação para a doutrina da fé, com a aprovação declarada do Papa Bento XVI, obrigou o padre Maciel – que já havia se retirado poucos meses antes como superior geral dos Legionários – a dedicar-se a “uma vida reservada de oração e de penitência, renunciando o ministério público”. Por sua idade avançada e sua saúde instável, se invocou o processo canônico. Mas a sua culpabilidade foi reconhecida de fato: o padre Maciel cometeu abusos sexuais com vários dos seus jovens discípulos no lapso de algumas décadas.
Tanto o padre Maciel como os novos dirigentes da congregação obedeceram a sentença, mas jamais admitiram publicamente as acusações. Porém, hoje, a estas acusações se somaram outras. Nos primeiros dias de fevereiro, os porta-vozes dos Legionários as admitiram várias vezes. Nos Estados Unidos, Jim Fair confirmou ao New York Times que “soubemos de alguns aspectos da vida do padre Maciel que são muito difíceis de compreender, aspectos que não são apropriados para a vida de um sacerdote”.
Em Roma, o padre Pedro Scarafoni, ex-reitor do Regina Apostolorum, declarou ao jornal da conferência episcopal italiana, Avvenire: “A descoberta destes fatos desconcertantes, tem sido doloroso. Mas isto não tira em nada os méritos da obra fundada pelo padre Maciel que, se mostra, como o Senhor também sabe servir-se de instrumentos imperfeitos”. Nestas últimas palavras reside toda a questão que agora acomete os Legionários: o temor que a indignidade do fundador acabe com a obra.
Após a sentença de 2006, tantos os Legionários como a Santa Sé, fizeram o possível para separar os destinos do padre Maciel da congregação e do movimento por ele fundado. Mas a empreitada foi árdua, uma vez que os Legionários atrelaram fortemente o movimento à figura do fundador: seguido, imitado e quase venerado por décadas como um modelo de extraordinária virtude para todos e para cada um.
Hoje, após a descoberta de ulteriores comportamentos indignos, a empreitada se tornou ainda mais difícil. O padre Corcuera, o atual superior geral, na carta difundida nos dias que passou, lançou um chamado a “olhar tudo isto desde a perspectiva do Coração de Jesus” e “olhar para frente, não parar e não cansar de fazer o bem”.
Porém, a sua autoridade está profundamente abalada. O padre Corcuera sempre foi muito próximo do fundador. Os desacertos cometidos por este durante as últimas décadas reverberam inexoravelmente sobre esse, assim como sobre outros dirigentes da congregação. Portanto, também por motivos de histórias pessoais, a congregação dos Legionários de Cristo já não parece ter capacidade de se autoregenerar. Alguns sacerdotes que gozam de alto prestígio – Thomas Berg, Richard Gill e Thomas William – não veem outra solução do que uma intervenção da autoridade da Santa Sé.
O padre Berg, que é diretor do Westchester Institute for Ethics and the Human Person,divulgou uma carta aberta na qual denuncia a perda de confiança nos superiores da congregação e espera a chegada de um visitador apostólico nomeado por Roma, para que assuma o comando, determine as responsabilidades e imponha as reformas necessárias para salvar o bem e cortar o mal.
Se isto ocorresse, seria a Congregação vaticana para os institutos de vida consagrada e as sociedades de vida apostólica, atualmente presidida pelo esloveno Franc Rodé, quem nomearia o visitador. Mas há quem não confie numa Cúria vaticana que hoje – no caso dos lefebvrianos – está dando uma péssima prova de si; e que no caso específico, desde 1998, ao invés de aclarar as denúncias contra o padre Maciel, osbtaculizou as investigações.
Para superar as últimas resistências, em 2006, para obrigar o padre Maciel a se retirar a uma vida penitencial, foi necessária uma ordem direta de Bento XVI. O secretário de Estado de então, o cardeal Angelo Sodano, defendeu o fundador dos Legionários ao extremo.
E hoje de novo, com razão ainda maior, apenas o Papa em pessoa poderá salvar o salvável? É o que pensa um intelectual católico famoso, grande simpatizantes dos Legionários de Cristo, o americano George Weigel, membro da Ethics and Public Policy Center de Washington. Ele escreveu um artigo publicado no dia 09 de fevereiro na edição on line da First Things, a mais “ratzingeriana” das revistas católicas dos Estados Unidos.
Na opinião de Weigel apenas uma personalidade forte, que seja nomeada diretamente pelo Papa e que responda diretamente a ele, poderá agir com esperanças para uma regeneração dos Legionários de Cristo e “para o bem de toda a Igreja Católica”.
Documento interno dos Legionários de Cristo comenta caso Maciel
O documento que segue na íntegra foi enviado a muitos membros do Regnum Christi, braço leigo dos Legionários de Cristo, nos Estados Unidos pelos superiores da ordem nesta sexta-feira, 13, por e-mail ou fax. Na carta, comenta-se as recentes denúncias de que o Pe. Marcial Maciel, fundador da ordem, teve uma amante com a qual teve uma filha.
O texto foi publicado pelos sítio Ex LC Blog e American Papist, 14-02-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
* * * * *
Diretrizes para responder a algumas questões
Considerações:
Todas as nossas palavras devem ser inspiradas e guiadas pela caridade cristã, sabendo-se que “o triunfo da verdade é a caridade” (Santo Agostinho).
Este é um momento de grande dor para os Legionários de Cristo, para os membros do Regnum Christi e todos os associados à Igreja. Há um grande mistério sobre como o Espírito Santo pode tocar belas melodias num instrumento quebrado. Mas devemos lembrar que, àqueles que foram feridos, não podemos nos desculpar pelo seu sofrimento recordando-lhes o bem que Deus faz por meio da Legião de Cristo e do Regnum Christi.
Devemos falar e agir à luz do Evangelho e dos princípios da moral cristão que encontramos resumidos no Catecismo da Igreja Católica, referindo-se à verdade, à caridade e ao correto comportamento com relação aos defeitos de outras pessoas.
Devemos demonstrar fé, esperança e caridade – particularmente com aqueles que foram feridos – e confiar-nos todos à misericórdia de Deus com grande paz e serenidade.
Há algumas pessoas que, por respeito, sensibilidade, misericórdia cristã, profunda gratidão etc., não querem saber detalhes sobre o comportamento de Nuestro Padre. Sua resposta é rezar e ser humana e espiritualmente próximos àqueles que estão confusos e feridos. Nós devemos respeitar e encorajar esta atitude, tanto em nós como nos outros. O ponto de partida é o reconhecimento e a gratidão por todo o bem que recebemos.
Todas estas conversas devem ser feitas sem cair em uma discussão, com a maior serenidade possível, com uma visão sobrenatural dos fatos, permitindo que as pessoas saibam que é perfeitamente normal para pessoas diferentes ter diferentes pontos de vista, diferentes tonalidades em suas respostas etc. Isso também é obrigatório para o estado de sofrimento, cansaço e dor que todos estamos experimentando, e isso pede muita paciência, compreensão e a certeza de que todos queremos o mesmo. Se tudo isso está nos fazendo sofrer tanto, é porque todos amamos o mesmo.
Nós amamos Cristo escutando os demais, oferecendo a nossa simpatia e aceitando as nossas próprias falhas e imperfeições humanas.
Devemos sempre pedir ajuda, orações, compreensão e muita confiança, como membros de uma única família, um único corpo na Igreja e no Movimento. Devemos garantir o apoio a todos que dele necessitem.
Estes são tempos de oração, humildade, unidade e caridade.
Pontos a serem destacados
  1. Nós pedimos perdão a todos os que foram feridos pelas ações do Pe. Maciel.
  2. Nós lamentamos todo escândalo causado à Igreja.
  3. Nós oferecemos nossas orações a todos os que estão sofrendo como resultado disso e pedimos as orações dos fiéis por nós.
  4. Em todas as nossas considerações, ações e palavras, nosso ponto de partida é o seguinte: nós procuramos e tentamos agir de acordo com o que Jesus Cristofaria. Nós tentamos iluminar nossas decisões com a luz do Evangelho, seguindo o Catecismo da Igreja Católica, ouvindo os conselhos de muitos e em unidade com a Santa Sé. Os princípios que guiam a todos nós são os da justiça, da caridade e da misericórdia para com todos.
Perguntas e respostas:
O que vocês têm a dizer sobre o Pe. Maciel?
Para a nossa surpresa e dor, reconhecemos que alguns comportamentos do nosso fundador foram incompatíveis com a sua condição sacerdotal. Estamos profundamente entristecidos pelas ofensas que ele cometeu e pedimos perdão pelo escândalo que isso causou.
Pode ser de grande ajuda a leitura da carta que o Pe. Alvaro Corcuera escreveu aos membros e amigos do Regnum Christi e do artigo disponível em Zenit sobre isso. Estes textos servem de guia para as atitudes interiores com relação a essa situação (a carta) e para informações concisas (o artigo).
Mesmo assim, não podemos esquecer que o nosso fundador foi o instrumento que transmitiu, em toda a sua integridade, o carisma que Deus lhe deu e que a Igreja aprovou. Por isso, sempre seremos agradecidos a ele. De qualquer forma, ele o transmitiu, e o seu julgamento está nas mãos da infinita misericórdia de Deus.
O que o Pe. Maciel fez?
Como sabem, é de conhecimento público que ele teve uma filha. Em respeito à privacidade das pessoas envolvidas, não nos cabe divulgar mais informações.
Houve improbidade financeira?
Primeiro, é bom deixar claro que os nossos sistemas financeiros estão muito perfeitos e que há procedimentos de contabilidade e supervisão para prevenir mau uso dos fundos. No passado, o Pe. Maciel era tão confiável que lhe era permitido ter fundos disponíveis para o seu uso pessoal. Nós simplesmente não sabíamos a dimensão dessa verba ou que porção foi usada inapropriadamente. E como isso ocorreu há muito tempo atrás, provavelmente não poderemos determinar o montante.
Como se explica o comportamento do Pe. Maciel?
É difícil de entender. Não conseguiremos compreendê-lo totalmente e provavelmente nunca conseguiremos. É parte do mistério do comportamento humano e envolve: fatores morais e psicológicos, circunstâncias etc. É especialmente difícil emaranhar todo o bem que sabíamos a respeito dele com os fatos que estão surgindo agora. De qualquer forma, ele já faleceu.
E as acusações de anos anteriores?
A questão das acusações de abuso sexual pelo Pe. Maciel foi voltou à tona. A Congregação para a Doutrina da Fé era responsável de investigá-los de acordo com os procedimentos.
Em maio de 2006, levando em consideração a idade avançada do Pe. Maciel e a sua delicada saúde, a congregação decidiu abster-se de um processo canônico. Ele foi convidado a uma vida reservada de penitência e oração. A Legião de Cristo acatou a decisão da Santa Sé. Dada a ação da Santa Sé, parece que algumas das ações provavelmente foram consideradas críveis. Nunca houve um julgamento, entretanto, e as autoridades competentes não deram um veredito. Neste momento, não temos evidências conclusivas sobre acusações particulares.
Legião de Cristo quer estender a mão e ajudar todos aqueles que foram feridos pelo nosso fundador. Nesse sentido, estamos revisando as nossas responsabilidades como congregação. Estamos profundamente entristecidos por tudo o que possa ter ocorrido.
Os superiores estavam cientes destes fatos?
Os superiores não tinham evidências sobre estes fatos e não suspeitavam de nada.
E como isso é possível?
Todos nós confiávamos no nosso fundador. Nunca nos ocorreu suspeitar de seu comportamento. Francamente, olhando perfeitamente para trás, vemos que deveríamos ter sido mais atentos aos possíveis sinais.
Mas os superiores agiram de forma insuspeita. Eles nunca colaboraram conscientemente com os seus delitos ou cobriram a situação uma vez exposta.
Quando eles descobriram esses maus comportamentos?
Quando o Pe. Maciel não era mais diretor-geral em 2005, certos fatos começaram a emergir aos poucos. Depois do comunicado da Santa Sé em maio de 2006, durante os meses finais da doença do Pe. Maciel e depois de sua morte, vestígios posteriores e evidências de primeira mão vieram à tona. Os superiores contataram as autoridades competentes da Santa Sé e, mais recentemente, de acordo com os princípios da justiça e da caridade, começaram a informar pessoalmente os Legionários e membros consagrados do Regnum Christi, como ocorre em grande parte em uma família unida que enfrenta uma situação semelhante.
O que será feito se descobrirem que membros da congregação foram cúmplices nos atos inapropriados do Pe. Maciel?
Certamente não sabemos se esse é o caso. Mas se soubermos de uma situação como essas, procederemos com seriedade e de acordo com os princípios da justiça e da caridade.
Como vocês estão lidando com a situação?
Bem, em primeiro lugar, nos machuca e nos entristece profundamente. Além disso, sentimos a real vergonha de que alguém da congregação – especialmente o nosso fundador – trouxe escândalo para a Igreja e sofrimento para os fiéis.
Estamos nos voltando mais intensamente para a oração e fortalecendo o nosso compromisso com Cristo, focalizando a nossa atenção nele. Estamos também mais incisivamente cientes da missão da qual a Legião está confiada dentro da Igreja.
Estamos profundamente entristecidos por toda a dor e o escândalo que isso causou e por todos aqueles que possam ter sofrido.
Estamos sentindo nestes dias uma mistura de emoções e todos precisamos de tempo para rezar, para refletir e para assimilar as consequências dessa situação. Enquanto processamos tudo isso, estamos aferrados em Cristo e na nossa identidade como parte da Igreja, o sacramento da salvação.
Olhamos para o futuro com confiança, com o compromisso de continuar servindo a Igreja e os outros.
O que a Legião de Cristo irá fazer daqui por diante?
Claramente, estamos revisando nossos procedimentos para assegurar que nada disso ocorra novamente.
Colocamos nossa confiança em Deus. E sabemos que a nossa mãe, a Igreja, caminha conosco e “reconhece agradecidamente o valioso apostolado dosLegionários de Cristo e [...] do Regnum Christi” (Comunicado Oficial da Sala de Imprensa da Santa Sé, 19-04-2006).
O cardeal Franc Rodé, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada nos lembrou disto no Chile, em dezembro:
“Então eu lhe contei (ao Santo Padre) que eu iria encontrar os grupos doMovimento Regnum Christi e os meus amigos, os Legionários de Cristo, e o Santo Padre,Papa Bento, me disse: ‘Diga-lhes que eu os conheço, os estimo e os aprecio. Diga-lhes que a minha benção lhes acompanha. Diga-lhes que sigam com grande convicção o caminho marcado pelo carisma dado ao Movimento Regnum Christi e que sejam grandes testemunhas de Cristoe da sua Igreja no mundo de hoje’”.
Sempre tentamos falar e agir à luz do Evangelho e dos princípios da moral católica que encontramos resumidos no Catecismo da Igreja Católica, sobre a verdade, a caridade e o correto comportamento com relação aos defeitos de outras pessoas.
Também sabemos que outras ordens, tanto dentro quanto fora da Igreja, foram feridas por esse tipo de revelações. Compreendemos que temos a responsabilidade de demonstrar a nossa fidelidade e trabalhar duro pelaIgreja.
Contamos com a proximidade e o apoio do Santo Padre e do cardeal Rodée de muitos outros homens da Igreja que apreciam o carisma e os trabalhos de apostolado da Legião de Cristo e do Movimento Regnum Christi. Eles nos encorajam fortemente a ir adiante, fiéis à nossa vocação de serviço à Igreja de acordo com o carisma que Deus nos deu.
Filha do mulherengo e pedófilo padre Maciel pede herança milionária. (fevereiro de 2009)


1 comentários:


Anónimo disse...
Que vergonha, que podridão... uma congregação fundada por um homem assim, por anos existindo sob a omissão de bispos e prefeitos da Congregação. Absurdo, agora ficam ficam choramingando como se eles fossem as vítimas, foram todos coniventes, e agora dizem que estão feridos e entristecidos dissimulando a própria cumplicidade. Vergonha para a Igreja. Vergonha, vergonha...




 _Rubalcaba_ 

"Cuidado. Los portugueses pensaban que el cambio a la derecha les traería la mejoría económica. Pues ya se han quedado sin paga de Navidad"

(Source: sandandglass, via pleatedjeans)





October 03, 1989: 
PTL founder 
Jim Bakker (left), 
his son, Jamie,
(center) and wife, 
Tammy Faye Bakker, 
greet supporters as 
they leave federal court in Charlotte, USA
Bettmann / CORBIS

Lead a life worthy of the calling to which you have been called, with all lowliness and meekness, with patience, forbearing one another in love, eager to maintain the unity of the Spirit in the bond of peace.

-- St. Paul in Ephesians 4: 1-3

Evangelical Protestantism, America's great folk faith, is usually as plain and decent as a clapboard chapel, but on occasion it can turn as raucous and disorderly as a frontier camp meeting. Over the past two weeks sweet order has fled, seemingly overwhelmed by hot words and rackety confusion. Perhaps not since famed Pentecostalist Preacher Aimee Semple McPherson was accused of faking her own kidnaping in the Roaring Twenties has the nation witnessed a spectacle to compare with the lurid adultery-and-hush-money scandal that has forced a husband-and-wife team of televangelists, Jim and Tammy Bakker, to abandon their multimillion-dollar spiritual empire and seek luxurious refuge in Palm Springs, Calif.

By pure chance, the Bakker scandal -- involving sex, greed and ministerial rivalries -- has coincided with a controversy swirling about another televangelist. The Rev. Oral Roberts, operator of a TV ministry, university and medical center in Tulsa, had broadcast that God would "call Oral Roberts home" unless by March 31 believers came up with $4.5 million for missionary work. Many Christians, including some Roberts followers, were scandalized by what they perceived to be implicit spiritual blackmail. The Bakker-Roberts furor raised questions about the future of TV evangelism, a fast-growing, klieg-lighted mode of Christian proselytizing -- and fund raising. Counting radio, the gospel broadcasters' total receipts probably approach $2 billion a year. To critics as well as concerned believers, the industry often seems more concerned with bucks than Bibles, and with the personality cults more than the spirit of Christ. Captivated by the unholy row, newspaper-headline writers christened the improprieties Godscam, Godsgate, Heaven'sgate, Salvationgate, Pearlygate and Gospelgate.

The errant man of God has long been the butt of barroom jokes, a straying sheep of American novels (The Scarlet Letter, Elmer Gantry) and even of TV movies. Much like fictional characters, the gospel telecasters in the current imbroglio emerged during the week as role players in their own real-life soap opera. Among the participants and events:

-- Jim Bakker, a Pentecostal preacher with bases in Charlotte, N.C., and Fort Mill, S.C., appeared on his TV network to explain why he had relinquished the reins of his $129 million-a-year PTL (for Praise the Lord or People That Love) empire. It was not because he had confessed to one afternoon of sin in 1980 with Jessica Hahn, a comely New York secretary who was then 21, he insisted. Instead, flanked by his forgiving wife Tammy Faye, Bakker said he had resigned to stop a "diabolical plot" for a rival evangelist's takeover of his church, which includes not only the cable network but a glitzy theme park, Heritage USA.




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