O HOMEM QUE ENCONTROU D-US
Gostas disto.
Luís Magalhães Se a generosidade acontece, então, "somos ricos em tudo: na fé, na eloquência, no conhecimento da doutrina, em toda a espécie de atenções e na caridade que recebestes de nós". Citei esta passagem de São Paulo tirada do texto da Missa deste Domingo, para que sejamos despertos para este sentido da generosidade. O nosso tempo precisa de encontrar este valor, porque o mundo actual, necessitado de tantos outros valores, em especial, precisa do valor da generosidade como do pão para a boca. Porque se repararmos bem vamos encontrar um imenso deserto, porque faltou a generosidade no coração da humanidade.
Por isso, é cada vez maior o número de pobres e de indigentes no mundo; o individualismo ou o salve-se quem puder é regra que comanda a vida; a mentira faz uma multidão de vítimas; a dependência de substâncias alienantes brada aos céus; a procura de vida fácil é o principal desejo de tanta gente; o hedonismo ou o prazer momentâneo são o pensamento geral; a fuga dos sacrifícios e de tudo o que seja ter algum sofrimento comanda a vida; o medo do futuro e das coisas de Deus faz escola em tantos lares; o medo de assumir compromissos para a vida toda também está presente por todo o lado; a irresponsabilidade face aos actos que se realizou é o mais comum; o fazer da vida um desregramento total, é pão quotidiano; termino o elenco com esta conclusão, tornou-se muito familiar o não acreditar em nada e em ninguém, porque nada garante fidelidade e hoje as coisas são e amanhã já não serão e vice-versa. A vida não está fácil para ninguém. O mundo precisa da generosidade nem que seja num pequeno grupo, para ser o fermento no meio da massa.
há 2 minutos · · 1
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Luís Magalhães O mundo precisa nem que seja de uma mulher ou um homem, que diga "não vou por aí…", quando todos dizem seguir por onde não devem, como ensinava o poeta José Régio.
E o mundo precisa que nem que seja uma mulher ou apenas um homem que digam: "vou por aqui..", pelos lugares que ninguém quer ir ou não está na moda caminhar por aí. Dando lugar à justiça, recusando tudo o que não seja digno de ser recebido, mesmo que a lei seja porto de abrigo. As pensões vitalícias que alguns políticos auferem ao abrigo da lei, são um tentado à miséria que tantas famílias portuguesas neste momento atravessam, deve ser um acto de elevada generosidade acabar com leis injustas que promovem direitos altamente abjectos que conduzem ao recebimento de privilégios que bradam aos céus no que toca à injustiça que representam. A recusar estes bens que se recebe em duplicado como acontece com tanta gente que se considera iluminada e privilegiada perante os seus semelhantes, seria um gesto de elevada ética que nos tornaria nobres diante de Deus e do bem comum...
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Luís Magalhães O valor da generosidade é um caminho importante que salva quem o segue e contribui para a salvação de todos os que beneficiem desse valor. A generosidade é a bondade ou a compaixão pelos outros, que emerge da vida que se inquieta com o mundo, não apenas para alguns, mas para a felicidade de todos. Para quem pratica a generosidade não lhe falta nada. Afinal, torna-se diante de Deus o mais rico de todos. A generosidade enriquece a vida com tudo o que ela precisa para ser feliz. A maior fortuna do mundo é a generosidade.
Tu e Lucilia Alves gostam disto.
Luís Magalhães
UM POVO IMBECILIZADO E RESIGNADO...
"Um povo imbecilizado e resignado,
humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo,
burro de carga,
besta de nora,
aguentando pauladas,
sacos de vergonhas,
feixes de misérias,
sem uma rebelião,
um mostrar de dentes,
a energia dum coice,
pois que nem já com as orelhas
é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante,
não se lembrando nem donde vem,
nem onde está,
nem para onde vai;
um povo, enfim,
que eu adoro,
porque sofre e é bom,
e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso
da alma nacional,
reflexo de astro em silêncio escuro
de lagoa morta (...) Uma burguesia,
cívica e politicamente corrupta ate à medula, não descriminando já o bem do mal,
sem palavras,
sem vergonha,
sem carácter,
havendo homens
que, honrados (?) na vida íntima,
descambam na vida pública
em pantomineiros e sevandijas,
capazes de toda a veniaga e toda a infâmia,
da mentira à falsificação,
da violência ao roubo,
donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral,
escândalos monstruosos,
absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...) Um poder legislativo,
esfregão de cozinha do executivo;
este criado de quarto do moderador;
e este, finalmente, tornado absoluto
pela abdicação unânime do país,
e exercido ao acaso da herança,
pelo primeiro que sai dum ventre
- como da roda duma lotaria.
A justiça ao arbítrio da Política,
torcendo-lhe a vara
ao ponto de fazer dela saca-rolhas; Dois partidos (...),
sem ideias,
sem planos,
sem convicções,
incapazes (...)
vivendo ambos do mesmo utilitarismo
céptico e pervertido, análogos nas palavras,
idênticos nos actos,
iguais um ao outro
como duas metades do mesmo zero,
e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento,
de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)"
Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896
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Luís Magalhães Joana Vasconcelos e a rede do andor da Afurada: «Deus serve-se de tudo» [ Imagens ] :http://www.snpcultura.org/joana_vasconcelos_rede_ando r_afurada_Deus_serve_se_de _tudo.html
Joana Vasconcelos e a rede do andor de Afurada: «Deus serve-se de tudo» | Secretariado Nacional da P
SecretariadoNacionaldaPastoraldaCultura há 4 horas · · 1 ·
Luís Magalhães http://cristianismoprogressista.bl ogspot.pt/2009/11/ identidade-crista-quem-e-cr istao-afinal.html
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Blog do Rev. Gibson da Costa, ministro da Congregação Unitarista de Pernambuco e...Ver maishá 4 horas · · 1 ·
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Luís Magalhães
Bina Pinto. Traduzo: A morte do eu interior – que não pode e não deve ser confundida com uma repressão ao “eu” e aos seus desejos legítimos – e o renascimento para uma nova forma de ser e para uma nova identidade centrada no Divino. Esse caminho de morte e de ressurreição não é apenas ensinado pelo cristianismo. Todas as grandes tradições espirituais da humanidade falam a respeito desse processo de morrer espiritualmente antes de morrer fisicamente, e de ressurgir para uma nova vida. A beleza desta verdade metafórica é obscurecida pela (in)compreensão dogmática literalista, que interpreta este processo de morrer e ressurgir como algo factual, como algo físico e espacial. Ou seja, o foco numa morte e uma ressurreição que aconteceriam fisicamente no futuro subtrai das nossas vidas a experiência de morrer para nós mesmos e de ressurgir para uma nova maneira de ser, ver, e viver a vida aqui e agora. Mas continuas ótima.
há 4 horas · · 2
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As mais belas imagens são do coração... das palavras que vivem a rondar nossas mentes... obrigado...
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