As mulheres judias se vestem com modéstia e as cristãs se vestem a partir do Natal






Hannah Emunnah:


As mulheres judias (incluo as messiânicas em Yeshua) vestem-se com modéstia, a cor preta por exemplo representa a modéstia... 
Toda a mulher judia casada deve cobrir o cabelo, seja com uma peruca, A beleza é um dom Divino, e a tradição judaica encoraja o homem e mulher a cuidarem da aparência e a sempre parecerem apresentáveis. A tradição judaica também encoraja o recato; não para esconder a beleza, mas sim para canalizar a beleza e os atractivos para que sejam guardados ao lugar ao qual pertencem ... 
Ao cobrir o cabelo, a mulher casada faz uma declaração: "Não estou disponível, não estou aberta ao público. Até o meu cabelo, a parte mais óbvia e visível de mim, não é para os seus olhos." 
Cobrir o cabelo tem um profundo efeito na mulher. Cria uma barreira psicológica, uma distância cognitiva entre ela e estranhos. Sua beleza torna-se visível porém discreta, ela é atraente mas inacessível. 
E mesmo se a peruca parecer tão verdadeira a ponto de ser confundida com cabelo natural, ela sabe que ninguém está olhando para a verdadeira ela. Assim cria um espaço particular, e somente ela decide quem vai entrar naquele espaço. 
Talvez em outras religiões recato e beleza não se misturem. Esta não é a opinião judaica. A verdadeira beleza, a beleza interior, precisa de recato para protegê-la e permitir que as flores...

Valquiria Neves: 

Eu sou contra o uso de perucas porque este costume não é bíblico e sim costume de homens. Prefiro o uso do véu nas mulheres porque é bíblico.
- Através de telemóvel 

Rogeria Castro: 

Acho isto não bíblico, pois a beleza da mulher está na sua alma, se a sua alma for pura todo o seu corpo será puro e jamais será contaminado pelas imundícies deste mundo, não é pondo uma peruca e vestindo preto que a mulher vai aparentar ser recatada. O seu comportamento, o ambiente onde vive e ainda o seu testemunho de vida já falará alto pelas ruas e determinará quem ela é realmente. Conheço muitas que se cobrem mas não têm o testemunho de Yeshua. Tradição não se pode confundir com religião ou até mesmo com Santidade. Já vi muitas mulheres se passando de santa em vestimentas mas por dentro são perversas e não têm amor à alma de ninguém e não se importam com o sofrimento de ninguém. A santidade da mulher e o seu recato está na obediência à Palavra de Yeshua, que diz que "a verdadeira religião é ser atento ao sofrimento alheio, acudir as viúvas, dar alimento ao faminto vestir o que esta nu. O dia em que o povo de Adonai entender isto as coisas vão mudar para melhor. Shalom. Esta é a minha simples e humilde opinião.
há 2 horas através de telemóvel 


Hodie Christus natus est - mensagem de Natal 2013
25 de dezembro de 2013

 Estimados amigos,
Salve Maria!

     É chegado mais um santo Natal.
     Natal do Menino Jesus. Do Pão vivo que desceu do Céu.   

Venite adoremus. Hodie Christus natus est.
     Nasceu na terra Aquele que os anjos adoram no Céu.
     O Verbo se fez carne. Et Verbum caro factum est.
     Desceu de seu trono celeste para deitar-se sobre uma manjedoura. Para o Rei dos Céus, não havia lugar na estalagem.
     Veio ao que era seu, mas os seus, os judeus, não O receberam (S. João I, 11).
     Cegos ao meio dia, o povo eleito não reconheceu seu Messias. E num brado infame – crucifica-o! – condenaram-No à morte. Morte de Cruz...   
     Hoje não é diferente. 
     Quantos ingratos renunciam ao Menino Deus que se imola no monte calvário da Missa por nossos pecados, para saciar-se com os prazeres do mundo?
     Quantos mantêm cerrada a estalagem de suas almas para a Luz de Deus, preferindo o domínio das trevas do pecado?
     Infelizmente, não poucos se comportam como filhos da sinagoga que não amou Nosso Senhor. Sinagoga que não adorou o Verbo de Deus.
     Embora por muitos desprezado, nós, filhos da verdadeira Igreja de Cristo que adora o Verbo encarnado na Hóstia consagrada, podemos amá-Lo e adorá-Lo verdadeiramente em cada Missa.
     E graças ao Bom Deus, nosso humilde apostolado se mantém firme – cum Petrus et sub Petrus – na defesa da Fé.
     É verdade que o demônio não cessa de tentar destruir todo bom apostolado. Conosco não foi diferente. A serpente astuta, auxiliada por sua descendência, perscruta noite e dia; lança seu veneno, a fim de confundir as almas com seu bote traiçoeiro.
     O Diabo é o pai da escuridão.
     E quantas vezes somos tentados em nossas certezas para abraçarmos a incerteza e a contradição? Quantas vezes o vento da dúvida, soprado pelo Diabo, bate na brisa de nossa alma? Quantas vezes cogitamos abandonar nossas espadas e dar as costas para Deus? Ora, se o Filho Unigênito de Deus foi tentado, por que nós não seríamos?
     À espreita, o leão está sempre pronto a nos devorar.
     Se as tentações insistem em nos derrubar, o leão a nos devorar, lembremo-nos que pertencemos a uma descendência santa. Somos filhos da Mulher que esmagou a cabeça da serpente. Da Virgem Santíssima que nos deu e continua a nos dar o Menino Jesus, Redentor dos homens.

+++

     Embora indignos, muitas foram as graças recebidas nestes seis anos de apostolado.
     Tivemos perdas, algumas amargas, mas tivemos também grandes vitórias.
     Lembro-me de nossos primeiros combates. Éramos poucos e sem grandes argumentos. Porém, o número não nos intimidou. A sede de defender a Deus e sua Igreja sempre nos inflamou.
     Veio o primeiro combate: o aborto. O monstro do paganismo em pleno século das “luzes”. Com tanto “progresso”, o mundo se inclina para a barbárie do assassinato de crianças.
     Unidos a outros grupos, mormente à Montfort, nos armamos para a nossa primeira guerra. A nossa primeira batalha como filhos da Mulher, contra a descendência da serpente.
     Com a graça de Deus e auxílio de Nossa Senhora – Auxilium cristianorum – combatemos este monstro cátaro e perverso.
     Sabíamos que a pertinácia do demônio é insaciável e que, portanto, novos combates viriam.
     Neste ínterim, novas graças recebemos.
     Deus, que recompensa o bem e reprova o mal, nos premiou com novas almas abrasadas pelo fogo da verdadeira fé.
     A nossa pequena barquinha recebia novos marinheiros, prontos a remarem conosco neste mar impetuoso que vez ou outra tenta nos engolir.
     Se outrora perdemos amigos, desta vez Deus nos concedia preciosos tesouros. Amigos que estão unidos não só pela estima, mas, sobretudo, pelo tesouro da Fé.
     Como filhos de Nossa Senhora, continuamos remando em nossa pequena barquinha.
     O inimigo quis nos afundar, porém mesmo sob forte tempestade e, ainda que alguns, por medo ou covardia, abandonassem nossa pequena barquinha, continuamos firmes a remar e lutar. 
     Nossa Senhora é nossa guia.

     O que seria de nossa barquinha nesse mar violento, sem a Stella matutina chamada Virgem Maria? Uma barquinha, num mar que estremece até mesmo a Grande Barca de Pedro, seria engolida como um pequeno grãozinho de areia. Sozinhos, já teríamos naufragado.
     Mas Nossa Senhora é nossa guia.

     Findado o tempo de paz, eis que estoura nova guerra.
     Um pretenso “Picasso” blasfemador surge em pleno Mato Grosso do Sul. Nas mãos perversas desse pseudo-artista, artes sacras foram transformadas em objetos de “protesto”, desfigurando de modo sacrílego os ícones sagrados do catolicismo.
     Os Sacratíssimos Corações de Jesus e de Nossa Senhora foram substituídos por latinhas de um refrigerante. Uma blasfêmia terrível!
     Preparamos nossa defesa católica. Não poderíamos ficar inertes perante grave ofensa a Nosso Senhor e sua mãe Santíssima. Combatemos!
     Colhemos assinaturas para ao menos impedir essa exposição diabólica. De nada adiantou. A deusa liberdade imperou e o culto ao pecado triunfou.
     Embora derrotados, lutamos bravamente defendendo a honra de Deus e da Virgem Maria.
     Derrota com honra!
     Passada essa amarga derrota, nem esperávamos a grande vitória que estaria por vir. Uma vitória para consolo de nossas almas, que Deus concedeu não só a nós, mas a toda a Igreja. Em julho de 2007 foi anunciada a liberação da Missa de Sempre.

     Festa! Alegria! Uma vitória da Igreja contra o modernismo!
     Um Papa que, outrora no Concílio VAticano II, perito de Cardeal progressista, proclama valentemente o retorno da Missa Tridentina!
     Deus seja louvado! Aquela que diziam estar morta renasceu!

     Viva o Papa! Mil vezes, Viva o Papa!

     Nossa pequena barquinha se encheu de alegria! Vibramos por essa imensurável vitória. Munidos com o Motu Proprio Summorum Pontificum, tratamos de divulgar esse feito de incomparável coragem.
     É claro que nem todos festejaram a liberação da Missa que antes estava sufocada pelo ódio modernista de certos padres e bispos.
     Até mesmo alguns ditos “tradicionalistas” não receberam com bons olhos essa liberação.
     O importante é que a vitória nos foi dada. Deus concedeu uma nova chance para que o câncer do modernismo fosse extirpado do seio da Igreja. Que os padres e os bispos aproveitem esta graça de Deus e ajudem nosso valente Papa neste ardoroso combate.
     Remando em nossa pequena barquinha, iniciamos uma nova batalha.
     A Missa precisava ser divulgada. Precisávamos ajudar a desenterrar esse Tesouro há quarenta anos escondido.
     Armamo-nos com nossos estandartes. Estandartes que traziam um forte brado: “Viva o Papa! Viva o retorno da Missa de Sempre”.
     Alguns rejubilaram conosco. Outros expulsaram-nos como se fôssemos excomungados ou um grupo de cismáticos. Em nome do ecumenismo e do diálogo, fomos escorraçados.
     Mas todo sofrimento é bem vindo. Sofrer por Cristo é sempre suave.
     Se por um padre fomos caluniados por outro fomos bem recebidos. Se um nos tratou como hereges – por divulgar a Missa de Sempre – outro nos recebeu como filhos amados.
     Um padre nos acolheu como filhos seus, nos dando o verdadeiro alimento da alma.
     Nossa barquinha, mesmo indigna, teve a graça de receber um sacerdote.
     Quão misericordioso foi Nosso Senhor com essa pequena barquinha que navegava sob a violência de um imenso oceano.
     Deus seja louvado por essa imensa bondade.
     Remando conosco temos agora um bom sacerdote. Recebemos um padre do Céu. Gloria in excelsis Deo.
     Com um pai espiritual, prosseguimos em nossa luta. Perseveramos na oração.
     Em toda guerra, como sempre, há valentes e covardes, fiéis e traidores. Por isso todo exército está sujeito a diminuir ou a aumentar. Mas a quantidade não é fundamental. É preferível poucos combatentes fiéis do que muitos relapsos.
     Se somos fiéis no pouco que temos Deus nunca nos abandonará. Enquanto a chama da verdadeira fé queimar em nossas almas, nossa barca continuará nessa guerra. E basta uma só alma católica para incendiar muitas outras.
     Hoje, somos poucos. Amanhã, talvez, muitos. Poucos ou muitos, somos católicos. E para nós, basta o hoje, pois o amanhã a Deus pertence.
     Levantemos agora o estandarte de nossa Fé. Na guerra ou na paz, católicos até morrer! Exaudi nos Dominus.
     Já faz tempo que Cristo nasceu na manjedoura de nossos corações. Convertidos pela graça, abrimos nossas almas para que Deus nela pudesse habitar.
     Fomos despertados.

     Deo Gratias!

     Enquanto Deus desperta as almas com uma chuva de graças, o Diabo quer adormecê-las no pecado.
     Vagarosamente...
     Hoje temos a graça de hospedar o Menino Jesus em nossa pobre estalagem.
     Quanto a isto, devemos muito a um valente ancião.
     Esse bravo cruzado, cuja alma partiu para os braços da Virgem que ele tanto amou, foi uma tocha de luz em nossas vidas miseráveis.
     A pena de Deus escreve em nossas almas. Na história, Ele escolhe certos homens e os toma para assinalar outros com a tinta da verdade.
     Também somos penas nas mãos do Criador.
     E foi por uma pena, já desgastada pelo tempo, que Deus nos preencheu com sua graça. Usando de um velho professor, cansado pelos inúmeros combates, nos revelou a religião verdadeira. Ensinou-nos o verdadeiro amor. Preparou-nos para o bom combate do qual hoje participamos com muita alegria.
     Oxalá tivéssemos como pagar a esse professor pelo bem que nos fez. Só Deus poderá recompensá-lo justamente. Não temos nada nesta vida, senão nossas pobres vidas que dedicamos à conversão das almas. 
     Difundimos aquilo que aprendemos. Queremos fazer mais cristãos. Mais “penas” capazes de preencher almas vazias do amor de Deus.
     Não temos mais a pena desgastada que nos ensinou a praticar a religião. Deus a recolheu para Si. A tinta da pena que preencheu muitas páginas desta vida se desgastou, por amor a Deus, por amor à Igreja de Nosso Senhor.
     Deus a levou.
     Que o Menino Jesus tenha compaixão desse filho combatente e fiel.
     Um nobre soldado se foi... un soldato amico e fedele...     Mas a guerra continua. Muitas estalagens ainda estão vazias. Cristo quer nelas nascer.
     Rezemos para que neste ano muitas almas abram suas portas para o Menino Jesus. Que os homens recebam alegremente a Sagrada Família, que já não encontra lugar na estalagem deste mundo.
     Mais um Natal é chegado.
     Um novo ano se aproxima.
     Nossa barquinha continuará a remar.
     Que Deus assim nos preserve.
     E que a Virgem Maria nos ajude a viver e a remar, a lutar e a morrer como bons católicos.
     Um santo Natal a todos.

In Corde Jesu, semper


    Para citar este texto:
Eder Silva - "Hodie Christus natus est - mensagem de Natal 2010" 
MONTFORT - Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=cronicas&artigo=mensagem_natal_2010_MS&lang=bra 
Online, 03/12/2012 às 16:57h



ORIGEM DO NATAL PAGÃO Yule (ou Natal) – O Nascimento da Criança da Promessa


Por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte e por volta de 21 de junho no hemisfério Sul
Yule é o momento na Roda do Ano no qual o Rei do Azevinho (Senhor das Sombras) é vencido pelo Rei do Carvalho (o Rei do Sol, a Criança da Promessa) que chega.
É impossível discutir as Tradições de Yule sem mencionar o Natal. Muitos dos costumes de Yule foram absorvidos pela Igreja Cristã, quando o Catolicismo tentava se estabelecer na Europa. O Natal Cristão já foi festejado em várias datas diferentes no decorrer do século, mas se estabeleceu no dia 25 de dezembro, pois associou muitos dos costumes da antiga e milenar celebração do Solstício de Inverno, que ocorre por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte. As Tradições Cristãs dizem que Maria deu à luz Jesus no vigésimo quinto dia, mas não confirma de qual mês. Finalmente em 320 d.C., a Igreja Católica decidiu marcar o nascimento de Cristo em dezembro para absorver o culto sagrado do Solstício de Inverno dos celtas e saxões.
O Nascimento de um Deus no Solstício de Inverno não é exclusivo do Catolicismo, pois muitos “bebês divinos” nasceram nesta época. Mistras é um exemplo claro disso.
Há muitas práticas que são utilizadas por Cristãos hoje que possuem origens essencialmente Pagãs. A Árvore de Natal, decorada com bolas e uma estrela no topo, não é nada mais nada menos que a antiga árvore que os Pagãos decoravam nos tempos ancestrais com velas, comidas e bolas coloridas (símbolos fálicos relacionados ao Deus) encimada por um Pentagrama, o símbolo da Bruxaria. As guirlandas, o azevinho, a Tora de Yule (Yule Log) queimando no fogo são todos costumes Pagãos.
Yule, o Solstício de Inverno, acontece por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte e por volta de 21 de junho no hemisfério Sul. O Sol agora encontra-se em Nadir, por isso é a noite mais longa do ano.
Muitos Pagãos celebram Yule com o festival da Luz, que comemora a Deusa como Mãe que dá nascimento ao Deus Sol, a Criança da Promessa. Outros celebram a vitória do Deus da Luz (Rei do Carvalho) sobre o Rei das Sombras (Rei do Azevinho), pois a partir desse momento os dias se tornarão visivelmente mais longos com o passar do tempo, mesmo com frio.
Esse Sabbat representa o retorno da luz. Aqui, na noite mais escura e fria do ano, a Deusa dá nascimento à Criança do Sol e as esperanças renascem, e Ele trará calor e fertilidade à Terra. Yule é o tempo de celebrar o Deus Cornífero. Nesse dia, muitas tradições Pagãs se despedem da Deusa e dão boas-vindas ao Deus, que governará a metade clara do ano.
Em tempos antigos pequenas bonecas de milho eram carregadas de casa em casa com canções típicas de Yule. Os primeiros Pagãos acreditavam que esse ato traria as bênçãos da Deusa às casas que fossem vistiadas pelas Corn Dollies.
Era um tempo ideal para colher o visco, considerado muito mágico para os Antigos Druidas, que o chamavam de o “Ramos Dourado”. Os druidas acreditavam que o visco possuía grandes poderes de cura e possibilitava ao homem mortal acessar o Outro Mundo. O visco é um dos símbolos fálicos do Deus e possui este significado baseado na ideia de que as bagas brancas representam o Divino sêmen do Deus, em contraste às bagas vermelhas do azevinho, semelhantes ao sangue menstrual da Deusa. O visco representa a simbólica substância divina e o senso de imortalidade que todos precisam possuir nos tempos de Yule.
A Tradição da Árvore de Natal tem origem nas celebrações Pagãs de Yule, nas quais as famílias traziam uma árvore verde para dentro de casa para que os espíritos da Natureza tivessem um lugar confortável para permanecer durante o Inverno frio. Sinos eram colocados nos galhos da árvore. Os espíritos da Natureza eram presenteados e as pessoas pediam aos elementais que as mantivessem tão vivas e fortes durante o Inverno como a árvore que recebia lindos enfeites.
O pinheiro sempre esteve associado com a Grande Deusa. As luzes e os ornamentos, como Sol, Lua e estrelas que faziam parte da decoração das árvores, representavam os espíritos que eram lembrados no final de cada ano. Presentes era colocados aos pés da árvore para as Divindades e isso resultou na moderna troca de presentes da atual festa natalina.
As cores tradicionais do Natal, verde e vermelho, também são de origem Pagã, já que esse é um Sabbat que celebra o fogo (vermelho) e usa uma Tora de Yule (verde). Um pedaço de tronco que havia sido preservado durante todo o decorrer do ano era queimado, enquanto um outro novo era enfeitado e guardado para proteger toda casa durante o ano que viria. Os troncos geralmente eram decorados com símbolos que representassem o que as pessoas queiram atrair para sua vida.
A tradição da Tora de Yule perseverou até os dias atuais entre os Wiccanos, que fazem três buracos ao longe de um pequeno tronco e colocam três velas em cada buraco, uma branca, uma vermelha e uma preta para simbolizar a Deusa Tríplice. A Tora de Yule também é decorada com azevinho sempre verde para simbolizar a união da Deusa e do Deus.
Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a metade escura do ano, para celebrar o fim da escuridão da Terra.
Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era o mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera. É o momento de contar histórias, canta e dançar com a família, celebrando a vida e a união.
O tema principal desse Sabbat é a Luz em todas as suas manifestações, seja o fogo da lareira, seja de uma fogueira, de velas, etc. A Luz nesse Sabbat torna-se um elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a Terra, para nossa vida, corações e mentes.
Correspondência de Yule
Cores: vermelho, verde, dourado e branco.
Nomes Alternativos: Solstício de Inverno, Winter Rite, MidWinter, Alban Arthan, Carr Gomm, Retorno do Sol, Dia de Fionn.
Deuses: o Deus, como a Criança da Promessa, e a Deusa, como a Mãe.
Ervas: azevinho, carvalho, visco, alecrim, urze, cedro, pinho, louro.
Pedras: rubi, granada, olho-de-gato.
Comidas e Bebidas Tradicionais: bolos de frutas, nozes, pães variados, vinho quente e frio, uvas e maçãs, melões, porco ou peru assado.
Atividades:
– Cantar com a família.
– Decorar a árvore de Yule.
– Pintar cones de pinheiro como símbolos das fadas e pendurar na árvore de Yule.
– Tocar sinos para homenagear as fadas.
– Colocar guirlandas na porta principal de casa.
– Espalhar visco pela casa.
– Colocar sementes de flores e alpiste do lado de fora para os pássaros.
– Colher folhas verdes no dia de Yule e queimá-las em Imbolc para afastar o Inverno e invocar os poderes da Primavera.
– Fazer uma boneca de milho.
– Fazer uma Tora de Yule.
Fazendo uma Tora de Yule (Yule Log):
Uma Tora de Yule tradicionalmente é feita de carvalho, mas qualquer outro tronco de árvore pode substituí-lo.
Antigamente era utilizado para proteger a casa. A tora do ano anterior era queimada na lareira, enquanto uma nova era decorada e colocada no lugar da antiga.
Para fazer uma Tora de Yule você vai precisar de:
• Uma fita vermelha, uma fita verde e uma fita dourada;
• Ramos verdes;
• Uma tora de madeira.
Enfeite a tora com ramos verdes e amarre-os com as fitas vermelha, verde e dourada. Enquanto enfeita a tora, peça à Deusa que o seu lar seja protegido e abençoado.
Guarde-a em um lugar de destaque em sua casa até o ano seguinte, no qual ela deverá ser queimada e substituída por uma nova.
Tora de Yule Alternativa
Esta Tora de Yule é ideal para enfeitar o Altar na celebração do Sabbat. Você precisará de:
• Uma vela branca, uma vela preta e uma vela vermelha;
• Fitas verdes, vermelhas e douradas;
• Ramos verdes;
• Um tronco fino de aproximadamente 30 cm e com três furos subseqüentes ao longo da madeira.
Enfeite o tronco com as fitas e com os ramos verdes. Coloque um avelã em cada furo. Coloque a Tora de Yule sobre o Altar e acenda as velas como parte de cerimônia do Sabbat.
Árvore de Yule
A Árvore de Yule é um costume pagão que perdurou por séculos, tanto que foi incorporado nas celebrações natalinas realizadas no Solstício de Inverno, que no hemisfério Norte ocorre em dezembro, como parte integrante de suas Tradições.
A Árvore de Yule é uma forma simples de homenagear os elementos e pedir proteção.
Para fazer a árvore você precisará de:
• Um pequeno pinheiro verde;
• Pequenas bolas multicoloridas de preferência pintadas por você;
• Símbolos como Sol, Lua e estrelas;
• Pequenas velas.
Enfeite o pinheiro com as bolas coloridas, os símbolos de Sol, Lua, estrelas e espalhe as velinhas pelos ramos do pinheiro.

Na noite de Yule, acenda todas as velas da árvore, fazendo um pedido para cada vela acesa.




Cante e dance em volta da árvore, festejando e honrando os espíritos da Natureza e o D'us,









 a Sagrada Criança da Promessa, que nasce novamente neste dia.

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