Protocolo para garantir o acesso ao sexo a pessoas com paralisia cerebral grave.





ÉPOCA - O senhor vai criar um protocolo para garantir o acesso ao sexo a pessoas com paralisia cerebral grave. Como será isso? 

Diaulas - Nós defendemos direitos sexuais para toda a gente, para os presos na cadeia, os adolescentes da Febem. Mas ninguém pensa que as pessoas com lesões cerebrais têm uma sexualidade normal, têm desejo, têm ereções, têm loucuras. Elas têm uma aparência física que pode não ser bonita, têm automatismos, muitas não têm coordenação motora para se masturbar. Estes são os verdadeiros excluídos da sexualidade. Familiares começaram a procurar-me para contar estas histórias, uma mãe contou-me, morrendo de vergonha, que é obrigada a masturbar o filho. Pais disseram que levam os filhos a prostitutas e têm medo de ser presos por isso. Então comecei a pensar no que poderia fazer por estas pessoas, em como garantir o direito fundamental que é o do exercício da sexualidade.

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Também temos uma reflexão democrática com o contraditório:

ÉPOCA - O senhor defende o papel social da prostituta... 

Diaulas - Sou contra a prostituta escravizada, explorada, que tem um rufião. A minha ideia de prostituta é a que tem um papel social. É uma profissão como qualquer outra. Sei que o movimento feminista pode entender mal o meu projeto, mas a prostituta não vende a si mesma nem vende as suas partes sexuais ou o seu corpo. Vende os seus serviços. Não há nenhuma diferença entre ela e qualquer outro prestador de serviços. Quem protesta dizendo que a prostituta é humilhada ou degradada não é capaz de compreender qual é o objeto deste contrato. O corpo e a dignidade da mulher não são oferecidos ao mercado. Ela pode contratar a prestação dos seus serviços sem que o faça em detrimento de si mesma. Não há sequer incompatibilidade entre a preservação dos Direitos Humanos e a prestação remunerada de serviços sexuais por pessoa adulta. Ofensa aos Direitos Humanos é restringir a autonomia e a liberdade das mulheres a este negócio.

 ÉPOCA - O senhor teve iniciação sexual com uma prostituta? 

Diaulas - Tive. Eu vivia na zona rural e isso era normal. Foi uma pessoa muito importante naquele momento da minha vida. Eu era um menino de 12 para 13 anos, não sabia nem por onde começar a coisa e ela disse: vem cá que eu te ensino tudo, não se preocupe com nada, deixe as coisas acontecer. Uma pessoa humilde, modesta, muito simples, que era tudo o que eu precisava naquele momento. Compreendeu a minha angústia. E me ajudou. Não tenho preconceito contra isto. Depois da maioridade, nunca mais saí com prostitutas no Brasil. E aqui eu coloco uma vírgula, porque vivi no estrangeiro por anos, não vou dizer que não fiz as minhas estripulias por lá. No Brasil sempre tive namoradas. Mas, quando precisei de prostitutas, fui muito bem atendido.




Estas Mulheres Islamicas, algumas são lindas por baixo.

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